Mesmo admitindo algo de bondade na decisão de Cavaco de envolver o PS na sua, de Cavaco, solução do momento para governo português, a principal motivação de tal decisão continua a ser, mesmo que inconscientemente, ego-partidária, prejudicando Seguro, que havia reiteradamente afirmado que só ia para governo com eleições, do mesmo modo que com a decisão de não dar mais poder a Portas no ainda governo.
E digo que a haver bondade é pouca porque se fosse muita tinha exigido presente solução de governo um ano antes da queda de Sócrates, quando começou o problema americano da classificação das agências de rating e dos elevadíssimos juros da dívida portuguesa que se lhe seguiram.
Resumindo: a haver eleições antecipadas para o governo, como tem agora de haver, o melhor é serem já em outubro/2013, com as autárquicas, por mais baratas, e antes que apareça outro a fazer baixar as ações e a subir os juros.