Somente procurar
é não encontrar, é passadismo
e não modernismo,
inovar.
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Observar/vivenciar é sem nada/ninguém de permeio
entre nós e a realidade,
nem sequer a falsa moralidade,
muito menos o receio.
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O todo e o particular,
o vulgar e o invulgar,
o constante e o mutável,
o amável e o não amável.
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Castigando
e amando,
com luta
e sem luta.
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Com tempo
e sem tempo,
pensando
e não pensando.
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Controlando
e não controlando,
morrendo
e não morrendo.
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Ouvindo
e não ouvindo,
comparando
e não comparando.
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Uma só língua,
uma só mente,
um só desejo
é o que vejo.
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Coisas\pessoas são o que são,
não umas melhores
e outras piores:
é estúpida, a comparação.
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Mas, transformação também é uma realidade,
transformação da dor em prazer, se lhe damos oportunidade,
se não há comparação, mas, só pura observação/vivência
sem nenhuma interferência.