No princípio é a coisa, o ser,
a vida, e, só depois são
a imagem, a palavra, o descrever,
a irrealidade, a ilusão, a dor, a divisão.
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Só completamente sós,mas não isolados,
sem sermos influenciados,
somos inocentes, belos, pacificados,
sem tristeza, re-novados.
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É medíocre, o respeitável
que depende do que outros, sejam
quem foram ou sejam,
dizem, para ser feliz, prestável.
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Só pode ser, a criatividade,
sem nenhuma interferência,
até a da nossa experiência,
o que é felicidade.
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Sempre em revolta contra a compulsão,
a propaganda, a re-petição,
a mesma coisa/pessoa, a interferência,
portanto, sem medo e sem destruição.
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São mentes simples e anónimas, as mentes sós,
que não conhecem nem o vocês nem o eu, só o nós;
religião\homem verdadeiros são sem sombra de ambição,
inveja e avidez, mesmo sem a chamada espiritual ambição.
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Podemos calcular,
mas, só parte do desconhecido:
temos de para ele saltar
para restante parte experimentar.
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Criação não
é conflito, é antes ação
e reação controladas,
amadas.
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Como nada se perde,
tudo se transforma, transformação
pode implicar destruição:
sem dor, quando há compreensão.
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Experimentar Deus, a realidade
não é tanto por pedir
como por ver a falsidade,
por exemplo, da respeitabilidade.
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A avidez acumulada
estando sempre pronta, não
sem custo, a responder à oração,
à súplica desesperada.
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Deus não é exigência, não
é recompensa, não
é punição,
mas, é justa afeição.
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