Portugal: avaliações gerais em curso:

Avaliações gerais em curso:



Comparo 3 das avaliações gerais e governamentais urbanas em curso com avaliações anteriores, no Alto Alentejo e nos arredores de Lisboa,  e verifico aumentos nos valores patrimoniais tributários que vão desde 48% a 130%, o que, a manter-se a mesma taxa, vão originar aumentos no IMI da mesma ordem, claro.

Isto, a verificar-se, e como diziam recentemente uma jornalista e um comentador na Televisão, não é um aumento do imposto, mas, um confisco generalizado, mais uma manifesta inconstitucionalidade, um roubo nunca visto. Ou, será que o governo nos compra as casas pelo valor a que está  a avaliá-las? Veja-se, a este propósito, o artigo 65.º da Constituição da República:


Artigo 65.º
Habitação e urbanismo

 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:
a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social;
b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais;
c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada;
d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução.

Isto apesar de o Governo até ter mandado dizer há algum tempo que muitos IMIs nem iam subir, e, de um parente alentejano chegado me ter dito estar convencido de que o  IMI só vai subir cerca de 4%.

Preços dos combustíveis devem descer na próxima semana:

http://www.dn.pt/inicio/economia/int...ent_id=2745283

Observar
é sem palavrear
e longe chegar
é sem carregar.
.
Erro é o que dá mais
dor do que prazer,
é, por exemplo, satisfazer
necessidade demais.
.
Olhar
erro sem julgar
é para fora
dele saltar.
.
Mandar vir, cobrir, chegado;
só, dividir, afastado;
rir, descobrir, amado;
pó, pó-pó, (des)conhecido!
.
Une o nu,
separa roupa
e semi-nu
poupa.
.
Desemprego ver
aumentar
e não estimular
emprego é sofrer.
.
Sofrer e nada fazer
para dor aliviar
é mais sofrer
que não vai com morte findar.
.
O ânimo 
de um é o desânimo
do outro, e, ser
feliz é ânimo ter.
.
É uma falsa questão
como vida começa saber:
a grande questão 
é saber viver.

C. Eastwood entrevista Obama:

http://expresso.sapo.pt/clint-eastwo...usente=f750116

Sem constrangimento,
em tranquilo movimento,
não sonhando,
descansando.
.
Não praticando a não
violência ou a não 
ambição, o padrão:
explorado e explorador um são.
.
Desconhecido é com liberdade,
com tranquilidade,
sem auto consciência
e com unidade.
.
Sem estreiteza
mas não sem beleza,
sem pureza,
sem inocência.
.
Disciplina-hábito,
inteligência-liberdade
também uma são:
glória é diverso em união.

Lista de maçons:

http://expresso.sapo.pt/lista-de-mac...emanas=f749932

Comunicar, em comum,
pensar em, olhar,
apreciar, tocar,
alegria, criação, só um.
.
Total auto-esquecimento,
sem medo de perder
o velho, de ver
renovamento.
.
Completude, plenitude,
riqueza, beleza,
tranquilidade, felicidade,
facilidade, certeza.
.
Sem fim,
agora, nunca,
a toda a hora,
sendo/tendo tudo,
não tendo\sendo nada,
aqui e por aí fora.
Aceitando tudo e todos,
bom e mau, sem 
lutas e sem fugas,
que é compreensão,
ação criativa, não
acção reativa,
pobre continuação.

Possuir e ser possuída,
eis o grande condicionamento
da mente, bem como o julgamento,
que é vaidade sem vida.
.
Um modo, um gesto
novo, não repetido;
um reviver do verdadeiro esquecido,
um modo não funesto.
.
Não somos casa, móveis, batina,
horta, carro, família, paliativos,
país, dinheiro, rotina...
Somos seres vivos, criativos.
.
Não querendo ou sendo
capaz de viver o momento,
deve a pessoa ir igualmente sendo
influenciada por passado e futuro.
.
Todo o esforço é dor
destrutiva:
construtiva
só a afeição, até por explorador.

Obrigação
não é solução
para preguiça:
é-a a compreensão.
.
Mente e corpo:
mente não pode
forçar corpo:
é mau o que explode.
.
Não mato a mosca,
observo, amo a mosca
da mosqueira.
Durante momentos
fez-me mexer,
a mosca, e, foi extraordinária
nos seus movimentos;
finalmente, se pôs a mexer:
viver não é matar,
matar é morrer.
.
É pelo observar, ouvir,
cheirar, tocar, sentir...
Que eventualmente
pode mente corpo amar.
.

Uns vendem azeite,
outros vendem jornais,
venda não há mais,
e, outros vendem leite.
.
Gordura  animal
faz colesterol
que ao passar de mole
a duro faz muito mal.
.
Uns fazem segurança,
outros vendem roupa
e outros não poupam
esforços na bela dança.
.
Observação é cuidado
e diversidade,
freguesia e cidade,
em união, é grande fado.
.
Sem imagem 
nem margem
é que relação 
é de fusão.

DESENHO TÉCNICO:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeoccAH/apostila-desenho-tecnico

Agir é ver,
pensar é fazer,
dor é prazer,
e, é liberdade, viver.
.
Ver real e profundamente,
não só verbal e intelectualmente,
e,livres do medo completamente,
integrados totalmente.
.
Para lá do prazer do desapontamento,
a compreensão do pensamento,
a felicidade verdadeira do momento
com e sem amanhã, total, pleno de encantamento.
.
E, estando sempre tudo a mudar,
não podemos rigidamente ficar,
rigidamente desejar:
temos de nos adaptar.

A verdade, a realidade
é a ideia-ação,
a experimentação
direta, da espontaneidade.
.
O amor, que não é ideia,
é a única possibilidade
de bem estar, de salvação,
não a política nem a religião.
.
Não desejar mal, 
não fazer mal,
ser sem conflito,
ser mundial,
sem egoísmo.
.
Sem desejar,
respirando, olhando,
amando, lembrando
e não lembrando.
.
Desconhecido
é conhecido
e não fazer mal
é divinal.

VERDADE está na liberdade,
não no dogmatismo,
no seguidismo,
no nacionalismo...
Na Liberdade em Comunidade.
.
Felicidade, criatividade, beleza é
sem crença, olhando tudo o que é
de forma nova, momento
a momento.
.
Sem nada para olhar 
em nós, olhamos,
amamos
todo o mundo ao passar.
.
Citar não é criar,
e, com opostos acabar
é para as ideias morrer
e com os factos viver.
.
Os factos de sermos unos, medrosos,
violentos, belos, contraditórios, sexuais,
arrogantes, humildes, egoístas, preguiçosos,
trabalhadores, altruístas, feios, espirituais,
ricos, mesquinhos, invejosos...

Desejar é procurar
e procurar é o já visto
encontrar: o nunca visto
é pelo constante observar.
.
Não buscar
portanto
mas observar
sem nada de permeio.
.
O fim é o meio
e o meio o fim;
não há nada a praticar,
só o viver.
.
Não somos, frequentemente,
o que julgamos ser,
e, só mui tranquilamente
o podemos realmente ver.
.
Não o que pensamos/desejamos
que seja, mas o que é:
não pela fé
mas o que é.

O que cria a imagem
é a falta da total atenção
com todos os sentidos,
e, não pode haver afeição
onde reina o pensamento da imagem.
.
O amor ou se tem
ou não se tem:
não se pode é transformar a falta de amor
num processo interminável cujo fim é o amor.
.
Eu é querer, desejar
e pensar: criar
é não re-conhecer,
é compreender, é amar.
.
Extraordinários são
os momentos sem
eu, sem
esforço, com afeição.
.
AGORA e não amanhã: ou vimos
Agora nosso excesso de egoísmo
e nossa falta de altruísmo
ou então falimos.
.
E, ser poeta, ser riquíssimo
é ser sensível ao novo,
é responder ao novo
com o novíssimo!

Desintegração
é todo o vir a ser:
felicidade é viver
sem conflituação.
.
No mundo não hierarquizar
mas cultivar espirituais distinções, 
tipo santo e pecador, não é amar:
amor não admite quaisquer divisões.
.
Tão pouco há divisão
entre dor e prazer,
normal e aberração,
fazer e não fazer.

Sem autoridade
não há corrupção
nem imitação
mas criatividade.
.
Nem sequer a autoridade
da nossa limitada
experiência passada:
vida é troca alargada.
.
Sem autoridade
mas não sem relação
e apurada perceção:
vida é comunidade
sem competição
e com competição,
sem autoridade
e com autoridade.
.
Tudo muda, tudo sofre transformação
em cada momento: atenção
à mudança e mudar é fundamental
e vital.
.
Controlo e liberdade;
temporalidade
e eternidade;
criatividade e felicidade.
.
Simples e silenciosos;
complexos e sonoros;
condenando e louvando;
dividindo e juntando.

Divino experimentar
é sem procurar,
mas, não sem tudo observar,
ouvir, cheirar, tocar...

Intemporalidade
é novidade,
é sem idade,
é comun-idade,
é realidade,
não crença e ilusão.
.
Comparação é frustração,
inveja e medo: querer
compreender e amar
é a essência do viver.
.
E, compreensão
é movimento
do corpo e do pensamento
e seu acompanhamento.
Aprendemos
à medida que vivemos;
decidimos à medida que vemos.
.
Leveza, sempre renovado,
aprendizagem é sem passado
acumulado,
é não carregado.
.
Somente sem atacar
e sem defender
podemos amar,
afeição ter.
.
Comun-idade,
lugar comum,
raridade,
só um.
.
Mobil-idade,
liberdade,
total-idade,
frontal-idade.
.
Intemporal-idade,
sem tempo, sem idade,
com lugar,
com felicidade.
.
Sonoridade,
facilidade,
particularidade,
grandiosidade.
.
Qua-li-da-de,
mon-te,
bridge, ponte
tiene, s. etiene.
.
Um só abecedário
é uma só língua,
não míngua
nem perdulário.

Não perfeitos
mas criativos,
não propagandistas
mas realistas.
.
Problema e solução
um são:
na compreensão
do problema está sua solução.
.
Resposta imediata
e não imediata,
participada, 
investigada.
.
Sem urgência
mas não sem consciência:
comunicando
e não para nós guardando.
.
Não dissuadindo
nem persuadindo,
mas, ao mesmo tempo, no mesmo nível,
compreendendo, de modo aprazível,
com atenção, sem esforço.
.
Com clareza,
com autenticidade,
com simplicidade,
com beleza.
.
Sempre sorridentes,
alegres, contentes,
felizes: felicidade
é intemporalidade.
.
Sem fixação da mente
em nada, mas, ouvindo, estando atento
a tudo, sem desejo, sem pensamento,
sem conclusão: ouvindo simplesmente.
.
Percecionando para lá da conclusão
verbal, da imagem visual:
só nas passividade alerta, sem superação
nem conquista, com afeição
se pode viver a beleza da melodia.
.
Classificar não é amar
e contacto   direto é sem pensar:
e, só em contacto podemos saber
se o que se diz é autêntico, sem discussão haver.
.
Sem nos esforçarmos na ação:
vida é simples, e, felicidade
não está no esforço e na agitação
mas na tranquilidade.
.
Há um silêncio
inquebrável, o silêncio
de quem tudo ouve, o silêncio
criativo.
.
Verdade, autenticidade,
claridade, sensibilidade,
criatividade, novidade,
felicidade, intensidade.
.

Verdade não pode ser acumulada,
pois, tudo o que é acumulável
é destrutível, violável,
e, verdade, realidade não pode ser deteriorada.
.
E ser acumulada não
pode ser não no sentido de não 
dever mas mesmo no sentido de poder:
sua acumulação
é sua destruição.
.
A verdade tem de ser encontrada
momento a momento
na palavra, no gesto, na ação, na risada,
no sorriso, na lágrima... Do relacionamento.

Uma pedra como assento: na mão
uma cana alisada pelas águas como muito camarão
ou caranguejo pequeno: nos ouvidos
os sons das mesmas águas batendo empurradas
pelo vento, pela lua à maré cheia puxadas.
.
É o livro da vida, sem corte,
com palavras não escrito,
sem arame farpado, sem proscrito,
sem medo, sem divisão da morte.
.
Não esquecendo nem amora, nem queijo alentejano
ou serrano, nem água de coco brasileira,
nem doce aconchego da lareira,
nem diabetes, nem chuva refrescante todo o ano.
.
Nem o fado
ao vivo
cantado
pelo divo(a):
.
vida é mecânica
e não mecânica,
repetitiva
e criativa.

MANUAL das FRAUDES:

http://fraudes.no.sapo.pt/default.htm

Sem parcialidade,
sem procura de resultado,
sem luta, não lembrado
de ser insultado.
.
Não separado, 
amando tudo o que se faz,
em particular o desprezado
pelo estúpido ás.
.
Porque primeiro
não existe: só inteiro
é belo, verdadeiro,
não rotineiro.
.
Sem espécies, sem nações,
sem grupos, sem taças,
sem famílias, sem tradições,
sem géneros, sem raças.
.
Limitação é a ideação
que é só do passado:
não condicionado
é o viver da criação.
.
Sem primeiro,
mas não sem guitarrada
e desgarrada,
desafio e responder ordeiro,
tocantes, sonantes.
.
Com ideia
e sem ideia;
sem experiência
e com experiência;
não estragando
e estragando:
criando.
.

Muito sobre a corrupção nos submarinos comprados à Alemanha por Portugal e Grécia:

http://esquerda.net/artigo/submarinos-o-estranho-caso-dos-documentos-desaparecidos/24255

Dão milhões
a poucos, no euro milhões,
pessoas aos milhões
que querem ter milhões.
.
Mas, nem apego
nem desapego
são bons: felicidade
é ousadia com equidade.

No princípio é a coisa, o ser,
a vida, e, só depois são
a imagem, a palavra, o descrever,
a irrealidade, a ilusão, a dor, a divisão.
.
Só completamente sós,mas não isolados,
sem sermos influenciados,
somos inocentes, belos, pacificados,
sem tristeza, re-novados.
.
É medíocre, o respeitável
que depende do que outros, sejam
quem foram ou sejam,
dizem, para ser feliz, prestável.
.
Só pode ser, a criatividade,
sem nenhuma interferência,
até a da nossa experiência,
o que é felicidade.
.
Sempre em revolta contra a compulsão,
a propaganda, a re-petição,
a mesma coisa/pessoa, a interferência,
portanto, sem medo e sem destruição.
.
São mentes simples e anónimas, as mentes sós,
que não conhecem nem o vocês nem o eu, só o nós;
religião\homem verdadeiros são sem sombra de ambição,
inveja e avidez, mesmo sem a chamada espiritual ambição.
.
Podemos calcular,
mas, só parte do desconhecido:
temos de para ele saltar
para restante parte experimentar.
.
Criação não
é conflito, é antes ação
e reação controladas,
amadas.
.
Como nada se perde,
tudo se transforma, transformação
pode implicar destruição:
sem dor, quando há compreensão.
.
Experimentar Deus, a realidade
não é tanto por pedir
como por ver a falsidade,
por exemplo, da respeitabilidade.
.
A avidez acumulada
estando sempre pronta, não
sem custo, a responder à oração,
à súplica desesperada.
.
Deus não é exigência, não
é recompensa, não
é punição,
mas, é justa afeição.
.

.

.

Experimentar
em vida morrer
é saber que não se vai acabar
com o morrer,
que se vai sobreviver.
.
Ex aequo, empatado,
não esforçado, não apegado,
permanente e mudado,
bem relacionado:
.
problema não
é buscarmos 
a satisfação,
mas a do outro ignorarmos.

Chama a atenção,
o cuco dissimulado,
mas do rouxinol enganado,
distraído, não chama não.
.
Mal acompanhados
somos tão insuficientes
como sós: não desesperados,
surgem os criativos estados.
.
Que palhaços
de mau gosto,
os repetitivos,
não criativos.
.
Um rosto belo
é sempre um prazer,
e, talvez um elo,
se não houver escolher.
.
Pensar também é o querer vir a ser
consciente ou inconsciente da insuficiência
interior: com a insuficiência viver,
sem fugas, é tranquilo e criativo ser.

Até faz rir, admitir
que do egoísmo
pode vir
altruísmo.
.
E, qual é o teu problema? Não
teres carne? Bem pior
é caires num buracão
negro, sem luz interior.

Somente procurar
é não encontrar, é passadismo
e não modernismo,
inovar.
.
Observar/vivenciar é sem nada/ninguém de permeio
entre nós e a realidade,
nem sequer a falsa moralidade,
muito menos o receio.
.
O todo e o particular,
o vulgar e o invulgar,
o constante e o mutável,
o amável e o não amável.
.
Castigando
e amando,
com luta
e sem luta.
.
Com tempo
e sem tempo,
pensando
e não pensando.
.
Controlando
e não controlando,
morrendo
e não morrendo.
.
Ouvindo
e não ouvindo,
comparando
e não comparando.
.
Uma só língua,
uma só mente,
um só desejo
é o que vejo.
.
Coisas\pessoas são o que são,
não umas melhores
e outras piores:
é estúpida, a comparação.
.
Mas, transformação também é uma realidade,
transformação da dor em prazer, se lhe damos oportunidade,
se não há comparação, mas, só pura observação/vivência
sem nenhuma interferência.

Somos um só ser


que se expande,

contrai, vive,

morre e revive

sem que só um mande

e em que por nascer,

morto e vivo iguais são.

.

Prazer é viver:

prazer de recordar

o prazer, de prazer

antever, de prazer criar,

de prazer gozar,

e, de descansar.

.

Prazer da camaradagem,

da anedota, do humor

sem fazer sofrer, do comer,

da música, do amor,

da rodagem, da moagem,

do quente, da fescura, do fervor.

.

Prazer do não doer,

prazer do fazer,

de escrever, de descobrir,

de encher, de cobrir,

de esvaziar,

de não odiar.

.

Faz-me sorrir,

a lembrança daquela criança

despreocupada, amada;

e não foi só por comida

e curiosidade que foi destruída

por urso câmara intrusiva...

Futuro e passado
determinam presente
do homem ciente,
não apressado.
.
Todos buscamos
o bem estar
e do mal estar
recuamos.
.
Bem estar
de uns podendo
ser de outros mal estar,
no tempo certo (nos) mudamos.
.
Tempo certo
sendo com atenção
ao longe e ao perto,
ao mau e ao bonzão.
.
E mau sendo
o egoísta distraído,
sem atenção.

Psicologicamente, comparar
é matar. E, procurar
é encontrar o inventado,
não o não manifestado.
.
Cérebro/pensamento é matéria
limitada, e, atenção
é do pensamento a cessação
e viagem para lá da matéria.
.
A própria necessidade, intenção
de descobrir
vindo a substituir
pensamento pela atenção.
.
Não a destruição
do eu, pois,
mas a ilimitada criação
do silêncio do antes e do depois.
.
Pensar no ilimitado
é ainda limitado,
mas, no silêncio da compreensão
da sua limitação
o pensamento fica com o todo unificado,
o novo acontecendo assim como o sagrado.

Sem passado viver,
pois, nada na vida
se repete, é que é viver
como deve ser.
.
Não é natural o sofrer e nenhum ser
faz sofrer sem sofrer. Natural é o prazer
sem sofrer, dando  prazer
o dar prazer sem fazer sofrer.

Sem tempo e sem problemas é sem ambição,

sem inveja, sem querer,sem egoísmo, sem parcialidade,

sem esforço, sem procurar, e, com muita afeição,

inteligência, realidade, liberdade e serenidade.

.

No mesmo nível, com a mesma capacidade

e intensidade, ao mesmo tempo... Ouvindo

significados e sons de coisas e palavras da cidade

e do campo sempre a primeira vez, não traduzindo.

.

Sempre a única vez

é sem ideia, sem comentário,

sem preocupação, sem contrário,

sem medo e sem o que se fará ou fez.

Com completa atenção
no relacionamento
finda oposição,
é grande o funcionamento.
.
Cessem línguas, fronteiras,
tradições e barreiras:
vivam as uniões
e as fusões.
.
Não o compreendemos,
não o re-solvemos,
preocupamo-nos com ele,
afligimo-nos com ele,
continuamos com ele,
lutamos com ele...
É o problema.
.
Sem problemas não há
tempo nem ansiedade e sem tempo não há
problemas: com amor que é sem egoísmo, só há
felicidade e bem estar.

Registando
só o importante,
o importante
no cuidado estando.
.
Ordem absoluta em nós
com cada um no seu lugar
e a mudar
sem dós.
.
Consciência vazia do mal
é tempo glorioso, parado,
eterno, não manifestado,
sem princípio nem final.
.
Onde há tempo é onde
se faz uma coisa de cada vez,
onde existe divisão, onde
se compara o que cada um fez.

Não forçar ou forçar;
não deixar ou deixar
o dedo; falar ou não falar:
simples no observar.
.
Deveria ser
não é unidade
nem realidade
mas conflito e doer.
.
Toda a solução,
igual e desigual,
é pela  observação
sem e com historial.
.
Não censurando
nem justificando,
mas, tudo percecionando
e amando,
.
como flor
que se deixa observar
e/ou cheirar
seja por quem for.

Rotações, pulsações,


movimento, descobrimento,

avião a jato, pulsões,

propulsões, eletrões, bosões, invento.

.

Mas, Deus inventado

pelo pensamento é auto-adoração

quer se queira quer não,

não é Deus não criado.

.

É destruidora,

a energia da divisão;

criadora,

a da união,

e, ambas, uma são.

.

Na total atenção

com concentração

é que há completa união

sem exploração.

.

Com cuidado,observando

tudo com afeição,

acumulando

e desacumulando,

não tagarelando.

.

Vastos e sem obstruções nem ilusões;

perpétuos e belos com repetições

e com criações, inovações; com continuidades

e com descontinuidades.

.

Não há pois primitivo

nem original, nem repetitivo

nem criativo: só feio

ou belo, bom ou aflitivo.