URGÊNCIA
Perceber, não criticar,
É que é urgente, par:
Isto é bem ajudar,
Isto é bem embalar.
Hoje é bem plantar
Bananeira, regar...:
Mais oito meses, olhar
Cacho, se regalar!
É banana comprar
Hoje: dez vão custar
Um Real: por matar
Não há fome, Voar.
O real não pertence
Ao tempo: vamos olhar
Directo e parar
Pensamento, Morense?
O que somos: pequenos,
Medrosos, ignorantes,
Obstinados, pedantes?
Se vemos os venenos
Em nós não os tiramos
Rapidamente e vamos?
Também logo amamos,
Não é? Não oscilamos.
No problema entramos
Profundamente, extremos,
E, muito o amamos.
Não é mui belo, Demos?
Problema enfrentar,
O problema amar,
É problema solver.
Não é claro de ver?
Como se a primeira
Vez fose sempre, Beira,
Mesmo na vez milheira,
Mundão, é sem pensar, Meira!
Liberto do passado,
Do pensar mui pensado,
Tão só observado,
Não escolhido: LIBERTADO!
Com pensar no passado
Muito ocupado,
Nada incontaminado,
Real, original é alcançado.
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