O conflito nem lá nem cá
faz falta, nem para acordar
sequer, mulher, vírus, par...
Também somos a gripe A.
Amigos de esquerda, direita,
centro... Não sois deficientes,
pois não? Ou estais tão dormentes
que não vedes a coisa direita?
Compreender mui bem o momento
é viver plenamente o agora,
não como quem a si mesmo ora,
mas como quem nem depende do vento.
Com o que é não há lugar
para depressão, para enganos:
só para amar até os ciganos
ou como os ciganos, sem pensar.
Tranquilamente, sem pedirmos,
sem nos agarrarmos,
sem desejarmos,
com serenidade...
E, eis a eternidade,
a realidade!
Para verdadeiramente nos conhecermos
temos de nos autoesquecer.
Olhar directa e imparcialmente,
sem minimamente depender de nada,
com afeição ardente...
Tudo bom, de bela fada,
não é prudente?
Sim, sim... Sem passado
nem futuro fica tudo parado...
Mas do conflito tão somente,
Britos!
Infinitamente fora portanto todos os condicionamentos,
antiquíssimos, velhos, novos, novíssimos, futuritas... Inteligentes jumentos!
Vivam os silêncios entre pensamentos! Viva o silêncio dos pensamentos!
Sem pensamentos é que não há condicionamentos! Nem sequer há momentos!
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