Sunday, June 07, 2009
A eternidade?
É agora, devagarinho,
De mansinho…
De verdade.
Aleluia!
Ninguém gosta de sofrer nem morrer,
Amigo(a). P’ ra quê entrar a matar?
Para quê sofrer ou fazer sofrer?
Para quê outra coisa desejar
Para todo o ser, a não ser viver,
Vencer, desfrutar, amar e gozar,
E apreciar e enriquecer
E assobiar e cantar, comer!
Voto, “mazel tov” e boa sorte,
Comer e ser comido, mas sem dor;
Música celta, Énia, consorte,
Protecção, canção e recordador
Do que foi bom: que belo não aborte
Nunca; que seja mui triunfador
Aquele abraço mui inspirador,
Aquela sombra, aquele amor!
Uno é p’ra dividir; dividido
É para unir, sistematicamente;
Igual é para ser distinguido,
Diferente p’ra ser igualmente;
Tempo para ser muito bem vivido
E som para ser concentradamente
Ouvido: gesto grande, gesto terno,
Vestia, clio, eros e inverno…
Bom demais para ser mesmo verdade,
Risos celestiais e terrenais?
E, assim se faz a nova cidade.
E, por que sem peias não comungais
Vera comunhão que não tem idade?
Isto é, por que não comunicais
Tudo, por que não alternais, o frade
E o mundano, o céu e inferno,
Passado e futuro, bruto e terno?
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