Então o sonho
Não é o princípio
Da realidade,
Município?
E, alguma vaidade
Não impede o medonho
Depressivo?
Mas tu, obsessivo
Egoísta, enganador,
Defensor do trabalhador
Sem trabalhares,
Não é melhor
Ficares de castigo,
Atrás do postigo?
Mas, sei que és meu irmão,
Que sem ti não sou…
Que repressão não resolve,
Só mais conflito
Envolve.
Deixa todavia Caim
De atacar Abel,
Se ele não é ruim,
Se só quer ser como tu!
E cessa Eva
De matares Adão:
Tem é de haver fusão,
União, junção!
Não tens medo
De morrer. Muito bem.
Mas não será isso
Medo de viver, Carriço?
Não me convenceis, amigos
Toole, Jiddu: não basta
Não sofrer,
É preciso ter prazer.
Quanto muito podeis me dizer:
Tem cuidado, busca o prazer
Sem dor. Pois, se existe o Deus
Verdadeiro, da interdependência,
Tem de existir o re-nascimento,
E o viver e o morrer
A todo o momento… Com imenso,
Com intenso prazer e prezar,
Sem doer.
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