Thursday, June 18, 2009

Ali os papéis valem
pouco e muitos se calam,
por não lerem. E todavia, ovelhas balem,
mas homens escrevem e falam!



Além ciência, teste, experimentação,
Lógica, dedução… São o que são,
Mais ou menos desenvolvidas(os),
Mais ou menos queridas,
Porventura temidas.

Não quero ensinar,
Muito menos converter,
Por ainda errar,
Por contigo aprender!

Noutro lugar filosofia
É exaltada e já passou
Religião, mas, teologia
Tanto ensina, tanto ensinou!

E, há sempre mais fundo,
Mais além, mais vero:
Muito me confundo
Se paro nos erros de Nero!

Cada letra um número é,
Diz a cabala, ainda
Hoje temida por alguns ditos da fé,
Mas, em português, um F e um M, é FIM, não é?

Mas, o que é mesmo estarrecedor
É o que não quer ver nem aprender,
Que é um pequeno ditador,
Seja por maldade ou por temor.



Isto não é meu,
aquilo não é teu...
Quer sejas ateu,
quer Deus seja teu.

Tanta preocupação
com futuro, João,
não é a grande razão
da presente insatisfação?



As coisas e seres
ocultos são para veres,
para desocultares, para teres.
Se fosses Deus não eras
tua criação? Feras
não pacificarias, em meras
cordeiras não transformarias?





FAZER

Falam, em vez de fazer:
Cantem, p’ra se entreter
Talvez alguém queira ser
Ouvinte. Nada a reter.

Quatro podem ser
Do mal: não vou esquecer
O(a) que fala a fazer
E pouco se deixa ver.

Mas, não ‘stamos no Japão:
Mal por cá é seis. Então
que fazer? Lembrar gabão,
E não comer muito pão.

Qual Gabão: alentejano
Ou o país africano
De nosso nome, arcano,
Segredo pequeno, mano?

Os dois, decididamente,
Pois se, um no ocidente
É Deus, mas no oriente
Dois é que é vero Ente!

Bendita a Internet
Onde Pessoa só mete
O bom e se intromete
Para o sublime, com sete.

Líder muda, minha amiga,
Na CEE e formiga,
Sem lutas, sem guerra, briga...
E que com gozo prossiga!

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