Monday, May 11, 2009
Libertação, até de toda
A autoridade interior,
Das insignificantes experiências
E opiniões em vão acumuladas,
Senhor!
E, tendo sido ontem útil
E verdadeiro, fútil
Pode ser hoje!
Pois, tudo muda
Continua-mente!
E, ser feliz
Sendo alguém
ou ninguém,
Dinis!
Contracção e expansão,
Liberdade e condicionamento...
Tudo ao mesmo tempo?
Umas vezes sim, outras não!
E, real percebimento
Só com um dos sentidos, São,
Quando cinco ou seis eles são?
Oh, a perfeita Liberdade,
Sem qualquer condicionamento,
Com todo o contentamento!
Libertação daquela ideia, daquele funcionamento
Limitado... daquele fingimento!...
Ainda amarrado
Ao passado,
Calado?
Coitado!?
Sem pensar, não;
desatentamente, também não:
reagir assim só dá
em servidão.
Mas, com toda a atenção
ao condicionamento,
há libertação,
de toda a aflição.
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