Saturday, April 29, 2006

“ Introdução

Nos finais do século XX, um mal atacou o mundo. Nem todos morreram dele, mas todos foram atingidos. Ao vírus que esteve na origem da epidemia deu-se o nome de "vírus liberal". Este fizera a sua aparição por volta do século XVI no seio do triângulo Paris-Londres-Amesterdão. Os sintomas com que se manifestava pareciam à época insignificantes e os homens (que o vírus atingia preferencialmente as mulheres), não só se acostumaram, desenvolvendo os anticorpos necessários, como ainda souberam tirar proveito do vigor reforçado que ele provocava. Mas o vírus atravessou o Atlântico e encontrou na seita dos que o propagaram um terreno favorável, desprovido de anticorpos, o que conferiu à doença que ele causava formas extremas.
O vírus voltou a aparecer na Europa pelos finais do século XX, regressado da América, onde havia sofrido mutações e, reforçado, conseguiu destruir grande número dos anticorpos que os europeus tinham desenvolvido ao longo dos três sécu­los precedentes. Assim provocou uma epidemia que podia ter sido fatal para o género humano, não fora os mais robustos dos habitantes dos antigos países terem sobrevivido à epidemia, acabando por conseguir erradicar o mal.
O vírus provocava nas vítimas uma curiosa esquizofrenia. O ser humano deixava de viver como um ser total, que se organizava para produzir o necessário à satisfação das suas necessidades (aquilo que os estudiosos qualificaram como “vida económica") e que ao mesmo tempo desenvolvia instituições, regras e costumes que lhe permitiam progredir (o que os mes­mos estudiosos designaram por "vida política"), consciente de que estes dois aspectos da vida social eram indissociáveis. Do­ravante, passou a assumir-se, ora como "homo oeconomicus", abandonando àquilo a que chamava "o mercado" a tarefa de regular automaticamente a sua "vida económica", ora como "cidadão", depositando nas urnas os votos com que escolhia aqueles que tinham a responsabilidade de estabelecer as regras do jogo da sua "vida política".
As crises do final do século XX e do início do século XXI - de que felizmente já nos livrámos definitivamente - giravam todas em torno das confusões e dos impasses provocados por esta es­quizofrenia. A Razão - a verdadeira, não a americana - acabou por levar a melhor. Todos os povos sobreviveram, os europeus, os asiáticos, os africanos, os americanos e até os texanos, que entretanto mudaram muito e se tornaram seres humanos seme­lhantes aos outros. Optei por este final feliz, não por um incor­rigível optimismo, mas porque na outra hipótese não haveria mais ninguém para escrever a história. Fukuyama estaria certo: o liberalismo anunciava efectivamente o fim da história. Portan­to, toda a humanidade tinha perecido no holocausto. Os últi­mos sobreviventes, texanos, haviam-se organizado num bando errante, para depois serem imolados sob ordens do chefe da sua seita, que julgavam ser uma personagem carismática. Também se chamava Bush.
Imagino que a história da nossa época se escreverá mais ou menos nestes termos. Em todo o caso será nestes que proporei aqui a análise destas crises.”

In: “O VÍRUS LIBERAL, A guerra permanente e a americanização do mundo”, de Samir Amin, Economista e animador do Fórum do Terceiro Mundo, da Campo das Letras, Porto – Dezembro de 2005
O engano e a mentira são a causa de muito sofrimento, mas a verdade liberta e é a causa de muita alegria. Libertemo-nos pois de todos os mentirosos, dos que dão a entender serem bons mas são maus.

Friday, April 28, 2006

Feliz é o que é capaz de ver Deus em si próprio e em tudo e todos, porque isso é bom.

Thursday, April 27, 2006

Sou dos que acredita que, à partida, não só todas as pessoas como todos os seres são iguais. Verifica-se, entretanto, na prática, que pessoas menos evoluídas e perfeitas, como aquela que hoje dizia que os preços da gasolina ainda deviam aumentar mais para certos indivíduos andarem menos de carro, são causa de problemas, tanto mais que o dizia num transporte público que usava gasóleo.

Wednesday, April 26, 2006

O TRIÂNGULO QUE POSSIBILITOU
A REALIZAÇÃO HISTÓRICA
DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES

“Diz o nosso amigo Paulo Vallada, na sua obra A Utopia Viável (226), que fundamenta o seu pensamento em trilogias porque a primeira figura geométrica estável é o triângulo: «é uma figura indestrutível» (227). Esta ideia das tríades e das trilogias é universal e teve uma expressão acentuada na cultura céltica, onde tudo era visto numa perspectiva tripla.

A visão tripla da Natureza tende a transcender a dualidade e harmonizar todos os elementos naturais. No triângulo hindu das três gunas temos na base rajas ( o pólo positivo da Natureza; a acção) e tamas ( o pólo negativo; a inacção, a conservação), elementos (correspondem ao yin-yang chinês) que tendem a entrar em conflito, mas no topo do triângulo está satwa (corresponde ao tao chinês) que os harmoniza. A Natureza parece querer transmitir-nos que existe uma terceira via que transcende a dualidade, uma coincidentia oppositorum que integra e harmoniza os opostos. A lógica do terceiro incluído proposta por alguns cientistas actuais, entre os quais Basarab Nicolescu (228), assenta nesta visão triangular.

Na linha deste pensamento que parece estruturar a própria Natureza, consideramos que a realização do Projecto dos Descobrimentos Portugueses ( que nos colocou no centro da História, diria eu) foi possível graças à conjugação de três factores que se complementaram entre si, constituindo um todo:

A – CORAGEM. Foi grande a heroicidade que os portugueses demonstraram, quer a combater tropas inimigas muito mais numerosas, quer a enfrentar as adversidades nos mares desconhecidos. Para além da bravura guerreira e da resistência face às adversidades, houve um espírito de aventura que se apossou de muitos portugueses e que ultrapassa toda a forma de entendimento.
Por derivação etimológica e fonética ( cor agem ) poderemos considerar que a coragem significa agir com o coração – cor significa «coração» em latim e agere «impelir, fazer avançar, agir».

B – MÍSTICA – A carga mística foi muito forte no primeiro século dos Descobrimentos Portugueses. O Culto do Espírito Santo, o cristianismo português, a Demanda do Graal e do Preste João e as navegações míticas deram ao Projecto a intensidade espiritual necessária para uma aventura de tão grande dimensão.

C – CIÊNCIA – É a pedra de toque dos Descobrimentos Portugueses. Foi o método organizativo, aliado a um pensamento de cariz científico, que deu uma dimensão genial à epopeia lusíada. Mística e coragem encontramo-la em toda a Idade Média europeia, mas dificilmente encontramos um pensamento de cariz científico. No entanto, sem os outros dois lados do triângulo não teria sido possível concretizar o Projecto.

( Segue-se um triângulo equilátero: num dos vértices da base está a Ciência e no outro a Mística; a Coragem, equilibradora, está no vértice superior)”

In: “Dos Templários À Nova Demanda Do Graal”, de Paulo Alexandre Loução, da Ésquilo.

Comentário:

A história, pessoal, familiar, regional, dos países, do mundo, do universo, recente e milenar é, a vários títulos, p.e., por encontrarmos sempre alguma pessoa/coisa boa e grande no passado mesmo do mais humilde, e, para corrigirmos erros presentes, muito importante. Neste sentido, como Portugueses, convém termos sempre presente que já fomos grandes, muito grandes mesmo.
Também a filosofia, as ciências, a parapsicologia, a ética, a religião, etc. são deveras importantes, nomeadamente por nos ajudarem a descobrir a verdade, sobre Deus, o Universo e nós próprios. O mesmo para a política.
Está Portugal numa crise, parece-me, em parte porque muitos quereremos ser ricos e ter poder, alguns não olhando a meios para tal, mas, poucos poremos a riqueza, os conhecimentos e o poder ao serviço de Portugal, de Deus e do Mundo. Mas, não será só por isso: não será também por o Governo e Oposição de Portugal darem tão pouca importância às novas Descobertas, agora cada vez mais em todo o Sistema Solar, e, por os novos descobridores desprezarem os antigos?



Novas ETARs de MONTARGIL

(Já) está a ser instalado o estaleiro para a construção da nova ETAR de Montargil, obra que, muita gente o diz, já devia estar feita há mais de 15 anos. Efectivamente, esta Estação de Tratamento de Águas Residuais vai não só melhorar a salubridade e a qualidade da água da Albufeira na zona perto da antiga ETAR e do Hotel Barragem, como a qualidade e a quantidade da água de rega (a nova ETAR, situada a jusante do Paredão da Barragem, seguramente que não só será tida em conta para o cálculo do caudal ecológico, como será mantida em bom funcionamento por longos anos). Estão pois de parabéns as seguintes instituições e seus dirigentes, técnicos e funcionários, presentes ou passados, bem como outros certamente não menos importantes: Câmara Municipal de Ponte de Sôr, Governo de Portugal, Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, Jornal “A Ponte”, Junta de Freguesia de Montargil, Blog “Ponte do Sor”, Associação de Regantes do Vale do Sorraia, “Bruxelas”, Direcção Regional do Ambiente, Empresas “Águas do Norte Alentejano” e “Nível”, Direcção Geral do Património, Instituto de Estradas de Portugal...
Quanto à ETAR do Senhor das Almas, aguarda-se.

Tuesday, April 25, 2006

As famílias resultam de uma necessidade e os países também. Necessidade que tem a ver, entre outras coisas, com a ocupação e a gestão do espaço, e, o funcionamento e organização da vida e das pessoas.
Entretanto, usar da força bruta e das armas, ou do engano para explorar famílias ou países é e será sempre deplorável. É todavia legítima a defesa, mesmo com armas, contra agressões e opressões. Foi o que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974 em Portugal.

Monday, April 24, 2006

Errar ou não errar...

Apesar do aspecto desagradável do erro, ninguém me tira da cabeça de que é melhor fazer, embora buscando sempre a perfeição, com erro, do que não fazer. Recordo, mais uma vez, que Edison terá errado 1. 000 vezes antes de “acertar” com a lâmpada. Mas, a verdade é que foi assim que a descobriu, e, que se tornou um gigante. Já quanto aos erros deliberados e manipuladores, ou quase, que também ainda os haverá, são uma aberração a extinguir.

Thursday, April 20, 2006

Sobre a hipótese do amor incondicional, fazermos sempre bem mesmo a maus e preguiçosos, não é necessário pensarmos muito a fim de concluirmos que não pode nem deve ser assim, já que não podemos separar justiça e amor, já que, a irmos por aí, como por vezes somos tentados a ir, há a real possibilidade de maus e ociosos continuarem sempre assim. Entretanto, isto também não pode querer dizer que, de vez em quando, não devemos fazer bem a quem nos faz mal, pois, de outro modo, como conhecerão eles o bem?

Wednesday, April 19, 2006


Uma gripe de aviário...

"Nós somos sepulturas vivas de animais assassinados, abatidos para satisfazer os nossos apetites. Como podemos esperar, neste mundo, pela paz que tanto ansiamos?"
George Bemard Shaw (Living Graves, 1951)

Em matéria de agitação mediática, a opinião pública é aturdida com a gripe dos aviários, com a doença das vacas loucas, com a brucelose, com a peste suína, com os mil e um vírus que decidem, de uma hora para a outra, infestar o mundo dos humanos coitadinhos.
Já que não há consciência, haja ao menos vergonha e reconheça-se que todo esse holocausto a que estamos a assistir - com abates que evocam os grandes genocídios da História­é da pura e simples responsabilidade do nosso comportamento para com os animais nossos companheiros de viagem no planeta Terra. Do nosso carnivorismo devorador. A famosa fome do 3º Mundo em grande parte deriva também dai: o abismo entre pobres e ricos, mantido pelos blocos hegemónicos que disputam os recursos da Terra, é agravado pelos absurdos hábitos alimentares que colocam a carne no topo da alimentação proteica, quando ela devia e podia estar apenas como um complemento a ser usado em último recurso e em condições especiais de necessidade de sobrevivência (o caso tão conhecido dos esquimós).
Os naturistas, vegetarianos e vegans já provaram, pelas ideias e pelo comportamento, que as alternativas vegetais, nomeadamente a soja, à proteína cárnea são simultâneamente mais saudáveis e mais económicas. Bastava desperdiçar menos recursos e haveria proteína para todos. Mas como o desperdício acciona os mecanismos do lucro, o busílis reside aí e os animais continuarão a ser sacrificados assim como a Amazónia, o tal pulmão verde da Terra que está no centro desta problemática «proteica», com os hamburgers à espreita (ironicamente, a desvastação das florestas amazónicas serve agora também para cultivar soja, não para alimentar os humanos mas sim para alimentar os animais que vão alimentar os humanos...).

A Natureza acaba por responder aos atentados ecológicos contra as espécies ­esperam alguns - mas responde devagar e mansamente. Gripe de aviário, vacas loucas, brucelose, peste suína, não são epidemias suficientes que travem a perversidade humana relativamente às espécies que neste planeta são seus companheiros de eleição. Um mundo sem animais seria mais aterrador ainda do que é. Mas nunca deixará de ser aterrador enquanto não houver uma viragem de 180 graus nos hábitos de relacionamento inter-espécies, a começar nos hábitos alimentares. Viragem que é o famoso Novo Paradigma que alguns hoje propõem como única saída para o holocausto.
A sociedade de consumo está cheia de «necessidades» artificialmente criadas ou de coisas supérfluas que se institucionalizam como necessárias. O desperdício do luxo e do lixo é o que está matando o planeta e tudo o que nele vive.



Fonte: Espiral - Centro Natural Praça Ilha do Faial, 14-A/B e 1.3-C (Jardim Cesário Verde, à Estefânia) - 1000-168 Lisboa - T. 21-355 39 90 - F. 21-355 39 99 Site: www.espiral.pt - E-mail: info@esplral.pt-Blog:daespiral.blogspot.com

Tuesday, April 18, 2006


Brian Weiss (1)

A CONCLUSÃO

A constatação do surpreendente fenómeno da regressão a vidas passadas foi de tal forma evidente e irrefutável que o psiquiatra Brian Weiss passou a admitir e a não ter dúvidas sobre a realidade de uma série de questões associadas, tais como a sobre­vivência do espírito após a morte, a existência de vidas passadas, a reencarnação, o karma, os mestres espirituais, etc..
Brian Weiss fala sobre todos estes assuntos numa excelente entrevista feita por Ana Vieira de Castro, da revista Xis, e que resume bem todas as conclusões a que chegou no decurso das suas investigações sobre estas matérias, pelo que passamos a citar, parcialmente, essa entrevista:

KARMA É APRENDIZAGEM

Há quem se refira ao karma, nosso destino pessoal, como um castigo.
Para mim o karma não é castigo, mas sim o conceito de que colhemos o que plantamos. Tudo o que fazemos tem uma consequência, e volta para nós, e disso não podemos fugir. Mas não é um casti­go, é sobretudo uma lição. São essas lições que, aqui, neste mundo, nos ensinam a compaixão, o amor e a caridade. Ser pobre, por exemplo, pode ou não ser um karma. Nas pesquisas que tenho levado a cabo nos últimos 25 anos, vejo que todos nós, ricos ou pobres, de todas as raças, nacionalidades e reli­giões, devemos aprender de todas as formas, em todas as áreas. Por isso, às vezes vivemos uma vida de pobreza para conhecer a sensação de não ter segurança em termos materiais, sem garantias,
sem dinheiro, sem casa, sem comida. Assim, em vi­
das futuras, quando formos ricos, podemos realmente sentir compaixão e ajudar os que nada possuem,
podemos vir a ser mais compreensivos. São lições de compaixão, de caridade e de amor. Com a questão do poder é a mesma coisa. Por vezes vivemos vidas em que somos poderosos, e noutras não temos poder algum, porque devemos aprender que somos todos iguais.

Estas comprovações são consequências do que tem investigado, nas suas consultas de psiquiatria?
Sim, exactamente. Cada vez que faço uma re­gressão com uma pessoa, em relação ao seu passado, ou uma progressão, em que lhe sugiro olhar o futuro, no fim da sessão, quando ainda se encontra profundamente relaxada, pergunto-lhe: "O que apren­deu? Quais foram as lições dessa vida? Qual é a li­gação com o presente? Como é que compreende e integra estas mensagens na sua vida actual?". E ela mostra-me como aprendeu a estar numa situação com mais amor, com mais compaixão, com mais com­preensão. E é este o objectivo de todas estas lições.

É essa a lição final?
A lição final tem a ver com amor, em todas as
suas formas e manifestações, porque estamos todos ligados uns aos outros, todos somos um só. Havendo comportamentos que vão contra o amor, como a vio­lência, o preconceito, o ódio, a impaciência, o medo, devemos aprender a ultrapassá-los. Quando nos li­vramos dessas características negativas, por detrás, encontramos sempre a compaixão e o amor. Essa é a nossa verdadeira natureza. E temos que aprender isto para podermos evoluir nas nossas lições. Este é o conceito do karma. São lições que temos de apren­der em relação ao nosso passado, e que temos de ultrapassar. Se fomos muito violentos, temos de aprender as consequências da violência. Se fomos muito avarentos, se não partilhámos a nossa riqueza e não tivemos compaixão nem generosidade, teremos de sofrer as consequências e aprender com elas, por­que talvez possamos vir a precisar de ajuda e não a ter. Graças a essa aprendizagem, numa vida futura teremos mais compaixão e compreensão, partilha­remos mais, e tudo isto são diferentes manifestações do amor.

DESTINO E LiVRE ARBíTRIO

Tem-se a impressão de que há pessoas que parecem aprender muito pouco.
No fim de cada vida há um balanço, e não sou só eu que o digo. Amigos meus e colegas que fazem este tipo de trabalho confirmam-no com pessoas que experimentam a morte e voltam à vida, e que fazem um balanço do que aprenderam. Mas também é im­portante perceber que cada pessoa tem livre arbítrio. Na Terra, que é uma espécie de escola, existe o desti­no, alguns acontecimentos importantes têm de acon­tecer, faz parte da nossa lição, do nosso caminho. Mas também temos livre arbítrio nas decisões que tomamos, e é esta a nossa forma de aprender. No contexto da eternidade e das muitas, muitas vidas que vamos vivendo, não há pressa, depende de nós a velocidade a que queremos aprender...

Temos todo o tempo do mundo.
Exactamente, temos todo o tempo da eternida­de para aprender estas lições. A questão é que não sofreremos tanto se as aprendermos mais depressa. Isso acelera o nosso crescimento, a nossa compreen­são, a nossa vibração, a nossa energia, e por isso este conceito de livre vontade também é muito impor­tante. O livre arbítrio e o destino estão ligados. Por exemplo, podemos estar destinados a conhecer uma pessoa muito importante nesta vida, para trabalhar­mos juntos em objectivos mútuos. Mas o que decidi­mos fazer depois de a conhecer, se ficamos juntos ou não, se discutimos, se trabalhamos juntos, se ca­samos ou não com ela, no caso de ser uma relação romântica, tudo isto são decisões tomadas de livre vontade, e é assim que aprendemos aqui.

BALANÇO DE VIDA

Há pessoas que parecem regredir no fim da vida, em termos de amor, abertura e compreensão.
Sim, pode-se andar para trás. É muito interes­sante porque, quando temos acesso, através da re­gressão por hipnose, ao estado entre vidas, especial­mente logo a seguir à morte do corpo físico, o balanço da vida é feito num contexto de um grupo de outras almas, ou espíritos, ou Deus, o que lhe queira chamar, que amam e não julgam. É este o nosso balanço de vida. Já ouvi isto centenas, milhares de vezes, atra­vés dos testemunhos dos meus pacientes. Há quem lhes chame anjos, mestres ou guias a estes espiritos. E depois avaliamos tudo o que fizemos na vida, não só o que aprendemos mas como tratámos as pes­soas, como agimos, como nos comportámos, se ma­goámos uma certa pessoa, se a ajudámos, e tudo é magnificado.

Amplificado?
Sim, torna-se maior, com mais pormenores,
com mais emoções, com mais sentimentos. Por exemplo, se fizemos mal a alguém, sentimos a dor dessa pessoa magnificada muitas vezes, o seu sofri­mento, a sua raiva, e também o sofrimento que causá­mos aos seus familiares, aos seus amigos e a outros. Temos de passar por isso como se estivesse a aconte­cer-nos a nós, mas pior. E por outro lado, teremos a oportunidade de sentir a gratidão de cada pessoa que ajudámos, o seu amor, a sua estima, que voltam para nós magnificados muitas vezes. É uma forma muito poderosa de aprender lições, não para castigar mas para aprender. Mesmo que não as tenhamos aprendi­do durante a vida física, aprendemos logo a seguir.

O período entre vidas é muito importante, então.
É muito importante, é o balanço, a aprendiza­gem, a consolidação, e depois voltamos aqui se ainda tivermos lições para aprender, e a maior parte de nós tem. Não nos costumamos lembrar das nossas vidas anteriores, mas aprendemos a lição. Se o fazemos apenas para evitar o castigo, isso não significa apren­der verdadeiramente. Mas mesmo que não repitamos o erro, o que é melhor do que nada, temos de integrar a lição mais profundamente na nossa natureza. Por isso, este período do balanço da vida é muito impor­tante.
(continua)



(1)Brian Weiss. Psiquiatra norte-americano. licenciado em medicina e especializado em psiquiatria

Fonte:
Espiral - Centro Natural
Praça Ilha de Faial, 14 "A/B e 13.C (Jardim Cesârio Verde, à Estefãnial-1000-168 Lisboa - T. 21.3553990. F. 21-355 39 99
Site; www.espiral.pt - E-mail: info@espiral.pt-bl0g:daespiral.blogspot.com





Monday, April 17, 2006

Os pais fazem e amam os filhos, e, os filhos fazem e amam os pais (estamos todos interligados). Também os amigos se fazem uns aos outros. E, tanto na concorrência como na cooperação, amigos, pais e filhos ganham e perdem com amizade e amor, não só não se fazendo sofrer uns aos outros, mas dando sempre prazer e alegria uns aos outros. Porque, a perda é o complemento do ganho (não ter demais é tão importante como ter mais), como o erro é o complemento do bem feito (não avançamos rumo ao perfeito sem errar – Edison terá errado mais de mil vezes antes de descobrir a lâmpada, e, valerá mais fazer mal do que não fazer nada).
Última jornada do Campeonato Distrital de Futebol da 1ª Divisão/Portalegre
2006

J
Data
Local
Res.
Visitante
Hora


22
23-04-2006
Alter
-
Monfortense



22
23-04-2006
Benavilense
-
Sta. Eulalia



22
23-04-2006
Estrela
-
Castelo de Vide



22
23-04-2006 (*)
Montargilense
-
Santo Amaro



22
23-04-2006
Nisa e Benfica
-
Portalegrense



22
24-04-2006
Gavionenses
-
» » FOLGA « «



(*) Habitualmente é ao sábado, agora às 16 horas.
Fonte: http://www.radioportalegre.pt/index
Classificação do Campeonato Distrital de Futebol Sénior da 1ª Divisão
Portalegre/2006

Pts
J
V
E
D


1
Benavilense
44
21
14
2
5

2
Portalegrense
43
21
13
4
4

3
Nisa e Benfica
40
21
12
4
5


4
Alter
39
21
12
3
6

5
Estrela
34
21
10
4
7

6
Castelo de Vide
33
21
9
6
6

7
Monfortense
29
21
8
5
8

8
Gavionenses
26
21
8
2
12

9
Santo Amaro
25
21
8
2
12

10
Sta. Eulalia
9
21
2
3
16

11
Montargilense
5
21
1
2
18









Fonte: http://www.radioportalegre.pt/index

Sunday, April 16, 2006

Os pais fazem e amam os seus filhos, sendo como Deus para eles.
Seguramente que o sofrimento, se não exagerado, pode servir para evoluirmos e nos aperfeiçoarmos, mas, não podemos resignar-nos à dor, mesmo a morte podendo não ser castigo, mas um descanso somente.
Os filhos fazem e amam os seus filhos, sendo também como Deus para eles.

Saturday, April 15, 2006


Como sabemos, quer a Câmara de Ponte de Sôr, e bem, fazer uma nova ETAR a jusante da Barragem de Montargil, e, outra no Senhor das Almas, em Montargil também. A localização da primeira, em terrenos do Estado, já foi autorizada há cerca de 6 meses, e muito beneficiará a qualidade da água da Barragem não só para o veraneio como para a rega. Tarda todavia o início da sua construção, ou será que já começou?
Soube ultimamente existir um projecto para conduzir os efluentes das ETARs de Ponte de Sôr também para jusante da mesma Barragem. Será por isto que tarda a construção da ETAR? Mas, e a do Senhor das Almas, por que demorará?
Por outro lado, há, nos Bairros Novos, ou Bairro Pólvora, ainda em Montargil, um pedaço da Rua "Encosta da Figueireda" onde foi posto o "touvenant" mas não o alcatrão. Resultado, com as chuvas, que graças a Deus este ano têm sido abundantes, o "touvenat" continua a vir por aí abaixo... Será preciso um pequeno Taveira Pinto em Montargil para arranjar o dito pedaço de rua, como o grande arranjou a Estrada da Miséria?

1. A vida é um contínuo vai-vém do grande para o pequeno, do astronómico para o ínfimo, e, vice-versa.
2. Todos os seres esperam tratamento leal uns dos outros. Todos os seres têm limites: passá-los pode ser a morte, não nos aproximarmos deles também.
3. Não basta saber comer/beber: é necessário também beber\comer com quem o faz bem.

Friday, April 14, 2006

Até podemos ir buscar dinheiro a um só sítio/instituição, mas, trabalhamos em muitos lugares, de muitas maneiras e feitios.
Podemos ser superiores a uns numas coisas, mas seremos sempre inferiores noutras. E, não é nada bom uma pessoa considerar-se e agir como superior, mesmo que o seja.

Thursday, April 13, 2006


É Páscoa no Ocidente, mas não o é no Oriente.
É maldade ou fraqueza considerarmos a transgressão do outro grave, e, a nossa ligeira ou inexistente.
Nas Avenidas Santo Condestável e Gago Coutinho, em Lisboa, multam muito por se ir de carro a mais de 50 Km\h, e, na Estrada Sta Justa-Montargil há dois sinais a proibir ir de carro a mais de 30 Km/h, sem haver sinais a dizer quando terminam tais proibições.
Há bastantes buracos na Rua Lavradio-Quimigal-Barreiro, e, na Estrada Infantado-Couço.
O Governo vai leiloar cerca de 6. 000 carros de luxo de pessoas que devem impostos; possivelmente muitos desses carros foram comprados com descontos nos impostos.
Ganhar dinheiro à custa do trabalho de outros é mau.
Passados quase 100 anos, continua por fazer o balanço da República, se tem sido melhor ou pior do que a Monarquia.

Wednesday, April 12, 2006

Fraqueza e maldade podem andar juntas, mas não serão bem a mesma coisa.

Sunday, April 09, 2006

Nem sempre é fácil defendermo-nos das más pessoas, que aparecem quando menos esperamos. Mas, não desistimos.

Thursday, April 06, 2006


É muito bom não fazermos sofrer injustamente nenhum ser com capacidade para tal.
Somos seres maravilhosos, com capacidade para fazer coisas extraordinárias. Isto é divino.
O tempo é uma realidade. Mesmo para se fazer justiça é necessário tempo.
Para recebermos temos de dar, e, não podemos dar sem receber nem receber sem dar.
Cansar é humano, desanimar só se vivermos sem Deus e sem amigos.
Está mais do que provado que não acabamos na morte: no mínimo continuamos a ser um punhado de ossos ou de cinzas. E, talvez convenha muito estarmos preparados para sê-lo, com alegria e respeito (isto é humildade verdadeira), a fim de não termos de chegar a ser só isso, sem um espírito.

Monday, April 03, 2006



Exclusão\inclusão
O que é excluído num lado vai para o outro. Mas, excluir e incluir, desde que bem feitos, completam-se, são ambos bons.
Prazer/dor
A questão fundamental da vida é esta: dor ou prazer? E, como é lógico, só o prazer que não causa dor, seja a que ser for, interessa.

Saturday, April 01, 2006


Acabo de ler grande parte do livro: "Dom Duarte de Bragança", de Palmira Correia, da D. Quixote.
Portugal continua mal: é inaceitável, p. e., que já vá para 9 anos que a maioria dos portugueses continue a perder poder de compra, i.e., que veja os preços a subir mais do que os salários, i.e., que veja uma minoria a explorá-la, a roubá-la! Será que um rei, neste caso D. Duarte II, contribuiria para alterar esta situação? Tenho dúvidas. Aliás, Duarte Pio parece identificar-se mais c/ o absolutista D. Miguel do que com o liberal D. Pedro. Mas, nunca se sabe! Entendo pois que deve não só ser dada um NOVA OPORTUNIDADE À MONARQUIA, como deverá ser útil, à semelhança da alternativa direita\esquerda, a alternância república/monarquia. Aliás, a actual república parece totalmente esgotada... Que se altere pois a Constituição, permitindo o Referendo sobre a monarquia-república!