Wednesday, April 03, 2013
UM a UM
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Sem imagens passadas
nada|ninguém fica
velho: na bica
sempre águas renovadas.
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Ficar velho é pensar,
não amar: novo
só sem restício
de memorizar.
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E, o novo permanente
é que é felicidade,
plenitude, silêncio,
criatividade.
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Só libertos do velho
nos encontramos
com tudo/todos como
sendo sempre a primeira vez.
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Dar nome é reduzir,
excluir, matar:
palavra não pode ser
mais importante do que ser.
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Crise é o triunfo
da palavra
sobre o fazer,
a falta de palavra.
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Sermos novos e criarmos
permanentemente é sermos
nada, não gostarmos
ou de gostar deixarmos.
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Um a um
sem nomes reptidos
são atenção
e afeição.
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Não tanto pelo lembrar
como pelo ver, sentir,
cheirar, ouvir,
saborear, tocar...
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Morrer a todo o momento
para todas as coisas
é renovar, crescer, criar,
resolver: é enriquecimento.
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Muito possivelmente
se as pessoas não
matassem animais também não
se matavam, nem psicologicamente,
umas às outras.
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Não basta criticar o não investimento
dos governos: tem de fazer investimento
todo o que tem dinheiro.
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