Tuesday, April 30, 2013
O ESTADO VERBAL
é irrreal,
fantasista
e mortal.
.
Se eu não me calar
tu não te calas
e se tu não te calas
só morte vais falar.
.
Palavras não são
as coisas, daí o tocar,
o ver, o cheirar,
o saborear, o ouvir, e, o calar.
.
Quanto à coisa
palavra, só será uma grande coisa
se for talvez como um "piu-piu" preocupado,
um sussuro amoroso, encantado.
.
A visão, a compreensão
não sendo quando
estamos a pensar,
mas, em silêncio,
no quase descansar.
.
Viajando e estando,
cuidando, bem desejando,
não estragando, não abusando,
não matando, compreendendo.
.
Resposta sempre nova
para questão
sempre nova
sendo com relação
nova, não com pensamento\memória
que é divisória.
.
E, a paciência do chinês,
sendo exemplar,
é uma com a do português,
do holandês, do maltês, do genovês,
do irlandês, do inglês, do francês,
do paquistanês...
Não podemos em privado
ser uma coisa e em público
outra, pois, isolado
não existe.
.
Vontade de dominar
não é amar
mas explorar,
mesmo que pelo bem fazer.
.
Medo vindo da competição
é uma maldição:
bênção
é justiça e união.
.
Medo pode impedir
mal e bem, não
medo, portanto, mas atenção,
observação, ouvir...
.
O pensamento,
como reação da memória que é,
é sempre velho, mas, o momento é
eternamente novo.
.
Não podemos em privado
ser uma coisa e em público
outra, pois, isolado
não existe.
.
Vontade de dominar
não é amar
mas explorar,
mesmo que pelo bem fazer.
.
Medo vindo da competição
é uma maldição:
bênção
é justiça e união.
.
Medo pode impedir
mal e bem, não
medo, portanto, mas atenção,
observação, ouvir...
.
O pensamento,
como reação da memória que é,
é sempre velho, mas, o momento é
eternamente novo.
.
Dois felizes
e um menos feliz,
não três infelizes.
Consciência e inconsciência,
sempre novo, sem imagem,
sem comparar, com viragem,
nunca só com sentidos ou pensamento,
sem julgamento.
.
Equilíbrio entre imaginação
e realização,
entre mecanicidade,
repetição e criatividade.
.
Não só
uma coisa, pessoa,
não só com dó,
mas, com direção e à toa.
.
Naturalidade
sempre, sem perversão
do pensamento,
com e sem invento.
.
Verdadeiramente
livres, com tempo passado
e futuro equilibrado,
totalmente.
.
Sem o pensamento
que mata
o sentimento
do prazer.
Monday, April 29, 2013
O momento de criação
não nasce da luta para criar
mas da aceitação
sem condenar nem justificar.
.
Sem nada de permeio
entre nós e a realidade,
o movimento, a sonoridade,
a cor... Sem maneio.
.
Nós somos toda a realidade
quer gostemos
quer não gostemos:
felicidade.
.
Não é pelo facto de o prazer
em dor poder derivar
que vida é para deixar
de ser guiada pelo bem estar/prazer.
.
Querer repetir,
mesmo o bom,
não é bom.
Sunday, April 28, 2013
AMIGOS
.
Somos infinitas necessidades
cuja correta satisfação
dá infindas felicidades.
.
Não só no fim
mas em cada momento
sem medo nem do sofrimento
nem do prazer nem do finamento.
.
Viver é morrer
e morrer é viver
sem princípios
nem fins temer.
.
Espontânea ação,
real ação,
prazer sem aflição,
prazer com razão.
.
Quando se ama
falar de amor
é amar,
é amar.
.
Não o que é
e o que devia ser,
a teoria e a prática
mas somente o que é.
.
Elogiar e ser elogiado,
acusar e ser acusado...
Será isso vida?
Ou será ser enganado?
.
Onde há amizade, amor, afeição
não há leis de organização
e não há aflição
mas de toda a verdadeira necessidade a satisfação.
.
Onde há totalidade não
há tempo
que é fruto da divisão
havendo também eternidade
.
e inocência e liberdade
em si mesmas, resultantes
da compreensão
do Todo sem condenação.
.
E também não existe nem conflito,
nem esforço, nem atrito,
nem cansaço sendo tudo e todos
sempre novidade.
Saturday, April 27, 2013
Mente em conflito não
é penetrante,
sensível, e, revolução
não é mais tempo nem evolução.
.
Revolução é transformação
completa, radical do conflito
em paz, do aflito
em liberto, do doente em são.
.
Mas não é uma questão de vontade
só, temos de estar
mui atentos à totalidade,
o que é sensibilidade.
.
Sem aspereza, sem rigidez
observamos a avidez
e o desapego, a beleza
e a fealdade, e, escutamos.
.
A verdadeira revolução
sendo da verdade, da bondade
e da beleza... sem organização
enganadora, com paixão
e razão, com espontaneidade.
Friday, April 26, 2013
"O EMPRESÁRIO de JOGADORES no LUCRATIVO MUNDO do FUTEBOL"
Autor: Elias Lopes Machoqueira
Professor, Licenciado em Educação Física pelo Instituto Piaget - Almada, Portugal. Especialização em Treinador de Futebol pela IBGM - Recife, Brasil
Sumário
I- A Figura do Empresário de Jogadores
1.1 Diferentes denominações
1.2 Origem e expansão
II - A evolução da Legislação Desportiva e o Desenvolvimento do Mercado de Transferências
2.1 A legislação desportiva no Brasil
2.1.1 O passe e a lei Pelé
2.1.2 O contrato de trabalho e a cláusula penal
2.1.3 O direito federativo (ou desportivo) e o direito econômico
2.2 Consequências da lei Pelé
2.3 O "caso Bosnam"
III - O Lucrativo Mundo do Futebol
3.1 Os lucros da FIFA
3.2 O Real Madrid, as transferências milionárias e os empresários
3.3Os magnatas no futebol
3.3.1 O conceito de Fair Play Financeiro
3.4 As receitas da Liga dos campeões da Europa
3.5 O poder da televisão
3.5.1 A venda colectiva de direitos de transmissão televisiva
3.5.2 Televisões dos clubes: um investimento a longo prazo
3.6 Evolução das receitas do mercado brasileiro de futebol
3.6.1 Os benefícios e os riscos da Copa 2014 no Brasil
3.6.2 Projeção da evolução das receitas no mercado brasileiro
3.7 Os adeptos como investimento futuro
3.8 Branqueamento de dinheiro e outros interesses
3.9 Casas de apostas desportivas e patrocínios nas camisolas
3.10 Arbitragem: atividade complexa e pouco lucrativa
IV - Empresários, Atletas, Clubes Profissionais e Mìdia
4.1 O empresário de jogadores na visão do atleta
4.2 O empresário de jogadores na visão dos clubes profissionais
4.3 Promiscuidade entre empresários e jornalistas
4.4 Os clubes e suas parcerias
4.5 Exploração do jovem atleta pelo empresário de jogadores
4.5.1 O aliciamento de adolescentes para jogar na Europa
4.6 Exploração do jovem atleta pelo clube de futebol
V - A FIFA, a CBF e o Governo Brasileiro na Busca de Soluções
5.1 Postura da FIFA em relação ao empresário de jogadores
5.2 A CBF e o Governo Brasileiro
VI - Empresário de Jogadores Reconhecido pela FIFA
6.1 O exame da FIFA
6.2 Empresário de jogadores: como ter sucesso na profissão
6.3 Dando credibilidade à profissão
VII - Conclusões
Mais informações: renatacoelho@bol.com.br
Motivo é
perda de energia
e beleza é
eternidade.
.
Verdade tendo pouco a ver
com opiniões
mas muito a ver
com espontâneas perceções.
.
Verdadeira revolução
sendo sem ilusão,
sem corrupção,
sem culto da personalidade,
sem nenhuma exploração,
com felicidade.
.
Havendo verdade, cuidado,
a mais pequena proeza,
palavra,som, gesto... tem significado
e tem beleza.
.
O culto da autoridade é a negação
da compreensão e da plenitude da ação;
o medo de sofrer gera a exploração;
e, crença em Deus é uma grande contradição,
sendo Deus o Todo, visível e invisível!
Thursday, April 25, 2013
VERDADEIRA REVOLUÇÃO
.
Imaginações
não são a Realidade,
e,identificações
são fugas e limitações.
.
Sem as fugas da organização,
da família, do clube, do partido, da nação,
dos conhecidos ficamos na solidão,
mas, é na solidão da verdadeira perfeição-
Deus mesmo.
.
E, em 25 de Abril
de 1775 nasceu Carlota Joaquina,
e, em 25 de Abril
de 1974 a Revolução dos cravos.
.
Esforço sendo ilusão
do tempo: Bangladesh,
Síria, África... Desce
e sobe, opressão e libertação!
Nem filosofia nem religião
mas amor e afeição
é que são
a solução.
.
O grande propósito e sentido
da vida sendo viver,
mas,plenamente viver,
não de modo falido.
.
A cerimónia
sendo morte, não vida,
tóxica amónia,
Realidade perdida.
.
Criatividade,
musicalidade,
objetividade,
sensibilidade.
.
Razão
e coração,
português
e chinês.
.
Propósito só
sendo só conhecido,
só perto ou só
longe, aborrecido.
.
Ter Deus sendo ter
auto-amor
e amor
por todo o ser.
.
E, superstição,
carisma,
ilusão
e exploração
se vão...
Wednesday, April 24, 2013
Que adianta receber
o que se pede se ficar
tudo na mesma? Melhorar
é egoísmo reconhecer.
.
Uma coisa é nosso pequenino inconsciente
a agir, outra o Imensurável,
a Totalidade, o Amável,
a Serenidade, o Consciente.
.
Nem oração nem concentração
levam à compreensão
que é gozo, paz e libertação:
do bem, a fruição,
do mal, a libertação.
.
Medo sendo compreensão
deficiente da relação
ou isolamento:, não
vitória, portanto, mas compreensão e relação.
Tuesday, April 23, 2013
Consciência,
experiência
direta, atenção
a tudo, audição.
.
Imortalidade,
felicidade
do viver no presente,
não ausente.
.
Sem limitações,
sem ambições,
sem definições,
sem imitações,
com integrações,
com criações.
.
O prazer da violência,
do conflito não é
sem dor, eventualmente
muita dor: não é
.
assim com a alegria da mente
sem nenhuns rancores nem temores,
permanentemente
sem dores.
.
A exploração surgindo
quando se procura a satisfação
de necessidades que não
são verdadeiras necessidades.
"O EMPRESÁRIO de JOGADORES no LUCRATIVO MUNDO do FUTEBOL"
Autor: Elias Lopes Machoqueira
Professor, Licenciado em Educação Física pelo Instituto Piaget - Almada, Portugal. Especialização em Treinador de Futebol pela IBGM - Recife, Brasil
Sumário
I- A Figura do Empresário de Jogadores
1.1 Diferentes denominações
1.2 Origem e expansão
II - A evolução da Legislação Desportiva e o Desenvolvimento do Mercado de Transferências
2.1 A legislação desportiva no Brasil
2.1.1 O passe e a lei Pelé
2.1.2 O contrato de trabalho e a cláusula penal
2.1.3 O direito federativo (ou desportivo) e o direito econômico
2.2 Consequências da lei Pelé
2.3 O "caso Bosnam"
III - O Lucrativo Mundo do Futebol
3.1 Os lucros da FIFA
3.2 O Real Madrid, as transferências milionárias e os empresários
3.3Os magnatas no futebol
3.3.1 O conceito de Fair Play Financeiro
3.4 As receitas da Liga dos campeões da Europa
3.5 O poder da televisão
3.5.1 A venda colectiva de direitos de transmissão televisiva
3.5.2 Televisões dos clubes: um investimento a longo prazo
3.6 Evolução das receitas do mercado brasileiro de futebol
3.6.1 Os benefícios e os riscos da Copa 2014 no Brasil
3.6.2 Projeção da evolução das receitas no mercado brasileiro
3.7 Os adeptos como investimento futuro
3.8 Branqueamento de dinheiro e outros interesses
3.9 Casas de apostas desportivas e patrocínios nas camisolas
3.10 Arbitragem: atividade complexa e pouco lucrativa
IV - Empresários, Atletas, Clubes Profissionais e Mìdia
4.1 O empresário de jogadores na visão do atleta
4.2 O empresário de jogadores na visão dos clubes profissionais
4.3 Promiscuidade entre empresários e jornalistas
4.4 Os clubes e suas parcerias
4.5 Exploração do jovem atleta pelo empresário de jogadores
4.5.1 O aliciamento de adolescentes para jogar na Europa
4.6 Exploração do jovem atleta pelo clube de futebol
V - A FIFA, a CBF e o Governo Brasileiro na Busca de Soluções
5.1 Postura da FIFA em relação ao empresário de jogadores
5.2 A CBF e o Governo Brasileiro
VI - Empresário de Jogadores Reconhecido pela FIFA
6.1 O exame da FIFA
6.2 Empresário de jogadores: como ter sucesso na profissão
6.3 Dando credibilidade à profissão
VII - Conclusões
Mais informações: renatacoelho@bol.com.br
Autor: Elias Lopes Machoqueira
Professor, Licenciado em Educação Física pelo Instituto Piaget - Almada, Portugal. Especialização em Treinador de Futebol pela IBGM - Recife, Brasil
Sumário
I- A Figura do Empresário de Jogadores
1.1 Diferentes denominações
1.2 Origem e expansão
II - A evolução da Legislação Desportiva e o Desenvolvimento do Mercado de Transferências
2.1 A legislação desportiva no Brasil
2.1.1 O passe e a lei Pelé
2.1.2 O contrato de trabalho e a cláusula penal
2.1.3 O direito federativo (ou desportivo) e o direito econômico
2.2 Consequências da lei Pelé
2.3 O "caso Bosnam"
III - O Lucrativo Mundo do Futebol
3.1 Os lucros da FIFA
3.2 O Real Madrid, as transferências milionárias e os empresários
3.3Os magnatas no futebol
3.3.1 O conceito de Fair Play Financeiro
3.4 As receitas da Liga dos campeões da Europa
3.5 O poder da televisão
3.5.1 A venda colectiva de direitos de transmissão televisiva
3.5.2 Televisões dos clubes: um investimento a longo prazo
3.6 Evolução das receitas do mercado brasileiro de futebol
3.6.1 Os benefícios e os riscos da Copa 2014 no Brasil
3.6.2 Projeção da evolução das receitas no mercado brasileiro
3.7 Os adeptos como investimento futuro
3.8 Branqueamento de dinheiro e outros interesses
3.9 Casas de apostas desportivas e patrocínios nas camisolas
3.10 Arbitragem: atividade complexa e pouco lucrativa
IV - Empresários, Atletas, Clubes Profissionais e Mìdia
4.1 O empresário de jogadores na visão do atleta
4.2 O empresário de jogadores na visão dos clubes profissionais
4.3 Promiscuidade entre empresários e jornalistas
4.4 Os clubes e suas parcerias
4.5 Exploração do jovem atleta pelo empresário de jogadores
4.5.1 O aliciamento de adolescentes para jogar na Europa
4.6 Exploração do jovem atleta pelo clube de futebol
V - A FIFA, a CBF e o Governo Brasileiro na Busca de Soluções
5.1 Postura da FIFA em relação ao empresário de jogadores
5.2 A CBF e o Governo Brasileiro
VI - Empresário de Jogadores Reconhecido pela FIFA
6.1 O exame da FIFA
6.2 Empresário de jogadores: como ter sucesso na profissão
6.3 Dando credibilidade à profissão
VII - Conclusões
Mais informações: renatacoelho@bol.com.br
Monday, April 22, 2013
CAPELA de MARQUES FERNANDES
Esta Capela foi instituída por volta de 1630, como lemos no LIVRO Nº 3 [Bens e Obrigações – 1625-1661) do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Montargil (AHSCMM)]: " ... Marques Fernandes, solteiro, que morreu em casa de Diogo Ribeiro e deixou a esta casa vinte alqueires de centeio de renda no casal da machoqueira em duas terças que tinha nele com obrigação de duas missas rezadas cada ano".No ano de 1643 continuava a receita da renda dos 20 alqueires de centeio.Em 20-08-1647 recebeu o tesoureiro da "Casa", 600 réis da viúva da Machoqueira, (6 alqueires = 120 réis).Já por volta de 1645: "António Gil (tesoureiro da Casa) trouxe 20 alqueires de centeio da Machoqueira". Fonte destas últimas informações: Livros de Receitas e Despesas da mesma Santa Casa.Em 1868 mantém-se a renda de 20 alqueires: " Renda anual de 309, 3 Litros de centeio/20 alqueires, imposta na Sesmaria da Machoqueira, sita na freg. de Montargil, a qual propriedade, de que é dono Francisco Prates(meu trisavô paterno), confronta com Pernancha de Baixo, Antas, Pipa e Pego da Caldeira. Posse immemorial. Vale cento e trinta e três mil e duzentos réis (133$200)".E, em 1903: " Renda de cinco alqueires de centeio da Antiga medida ou (73, 440 L) com vencimento em 15 de Agosto, paga à Confraria do Santíssimo Sacramento da freg. de Montargil... imposta na herdade denominada "Sesmaria da Machoqueira" confronta: Nasc. Pipa; Norte, Pernancha de Baixo; e Poente Pego da Caldeira, supõe-se incorporada na herdade da Pernancha... rendimento colectável – 548, 275 réis. Art. 622 da Matriz Predial da freg. de Montargil – P. do Sôr."Em 1903 era enfiteuta do foro da S. da Machoqueira, António Lourenço de Oliveira.
Fonte destas 3 últimas informações: ANTT – Ministério das Finanças – Desamortizações e Foros – Inventários - Liv. 376Nota: Segundo a Torre do Tombo, o foro ou renda era inicialmente pago à Confraria do Santíssimo. Com as leis da desamortização, já no final do séc. XIX, as rendas e foros das Confrarias, da Igreja, passaram primeiro para a Misericórdia, e depois para a Junta de Paróquia (Estado).
Esta Capela foi instituída por volta de 1630, como lemos no LIVRO Nº 3 [Bens e Obrigações – 1625-1661) do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Montargil (AHSCMM)]: " ... Marques Fernandes, solteiro, que morreu em casa de Diogo Ribeiro e deixou a esta casa vinte alqueires de centeio de renda no casal da machoqueira em duas terças que tinha nele com obrigação de duas missas rezadas cada ano".No ano de 1643 continuava a receita da renda dos 20 alqueires de centeio.Em 20-08-1647 recebeu o tesoureiro da "Casa", 600 réis da viúva da Machoqueira, (6 alqueires = 120 réis).Já por volta de 1645: "António Gil (tesoureiro da Casa) trouxe 20 alqueires de centeio da Machoqueira". Fonte destas últimas informações: Livros de Receitas e Despesas da mesma Santa Casa.Em 1868 mantém-se a renda de 20 alqueires: " Renda anual de 309, 3 Litros de centeio/20 alqueires, imposta na Sesmaria da Machoqueira, sita na freg. de Montargil, a qual propriedade, de que é dono Francisco Prates(meu trisavô paterno), confronta com Pernancha de Baixo, Antas, Pipa e Pego da Caldeira. Posse immemorial. Vale cento e trinta e três mil e duzentos réis (133$200)".E, em 1903: " Renda de cinco alqueires de centeio da Antiga medida ou (73, 440 L) com vencimento em 15 de Agosto, paga à Confraria do Santíssimo Sacramento da freg. de Montargil... imposta na herdade denominada "Sesmaria da Machoqueira" confronta: Nasc. Pipa; Norte, Pernancha de Baixo; e Poente Pego da Caldeira, supõe-se incorporada na herdade da Pernancha... rendimento colectável – 548, 275 réis. Art. 622 da Matriz Predial da freg. de Montargil – P. do Sôr."Em 1903 era enfiteuta do foro da S. da Machoqueira, António Lourenço de Oliveira.
Fonte destas 3 últimas informações: ANTT – Ministério das Finanças – Desamortizações e Foros – Inventários - Liv. 376Nota: Segundo a Torre do Tombo, o foro ou renda era inicialmente pago à Confraria do Santíssimo. Com as leis da desamortização, já no final do séc. XIX, as rendas e foros das Confrarias, da Igreja, passaram primeiro para a Misericórdia, e depois para a Junta de Paróquia (Estado).
Mente é passado
simplesmente:
isto compreender
é oculto ver.
.
Resultado dominando
a ação não havendo
lugar para a inspiração,
para o exaltado.
.
Nada mais urgente
havendo
para fazer no presente
do que isto entender.
.
Verdadeira relação
não sendo possessividade
que é escravidão
mas criatividade,
.
Pensamento desimpedido,
não compelido
por ideia, tradição
ou habituação.
simplesmente:
isto compreender
é oculto ver.
.
Resultado dominando
a ação não havendo
lugar para a inspiração,
para o exaltado.
.
Nada mais urgente
havendo
para fazer no presente
do que isto entender.
.
Verdadeira relação
não sendo possessividade
que é escravidão
mas criatividade,
.
Pensamento desimpedido,
não compelido
por ideia, tradição
ou habituação.
Sunday, April 21, 2013
Como pensar
não o que pensar
é que é importante,
a própria ideia de mandar
sendo não natural.
.
O que é verdadeiramente
sábio não dá regras
para cada coisa e momento, refregas
não constando da sua mente.
.
Nem adoração
nem elogios
nem insultos,
só afeição.
.
Nem liderança, nem meditação,
nem prece, nem ritual,
nem auto-disciplina, mas, real,
serenidade e compreensão.
.
Vamos à Realidade e a Realidade
vem a nós, naturalmente, sem escolha, na totalidade
dos interesses logo que surgem sem rejeição nem identificação
com nenhum pensamento, ser, coisa ou pessoa.
.
Atentos a tudo/todos e todos os pensamentos
sem querer dominar ou justificar
é portanto o modo de pensar,
simples e feliz: só quando condenamos e comparamos
há caos e opressão de pensamentos.
Saturday, April 20, 2013
Um mundo de conversa e de ruído
é um mundo de mal
em que som é mais real
do que ser e coisa.
.
Velocidade, como tudo,
não se querendo nem
a mais nem
a menos.
.
.Falamos e lemos
mas se não compreendemos
nós próprios nossos próprios males
por experiência própria e direta não nos curamos.
.
Não havendo limite para a compreensão
de nós mesmos e de tudo e todos;
pensamento de organização
e de grupo não sendo clareza mas confusão.
.
E viver sendo o mais
importante e sagrado, não
ver, saborear, cheirar,
ouvir, tocar...
.
Repetição, mesmo da verdade,
não é a verdade:
não se repete a verdade
que é permanente novidade!:
.
Estamos enraizados
na Novidade eterna
e terna.
.
Vida sendo união\fusão,
não crença/fé, não
padrão mas originalidade
e pureza em cada momento.
.
E energia, não
do conflito do pensamento
mas do não conflito.
Da permanência na verdade de que:
controlador é controlado,
observador é observado
e pensador é o que é pensado.
Friday, April 19, 2013
A ação provocada
pela escolha parcial procurando
ganho vai gerando
vazio e dor pela dualidade criada.
.
Mesmo pensando que se escolhe o essencial
como escolha parcial nasce da atração
e da repulsa, da carência e do medo,
apenas se cria outro não essencial.
.
Num momento querendo
isto porque dá gozo, no momento
seguinte já não querendo,
por empanturramento.
.
Dualidade é prazer
e dor: só prazer
é unidade.
.
Se escolho A fico
em oposição
com B: escolhendo todos fico
com todos em paz e união,
o que não quer dizer injustiça.
.
A suposição da permanência
e da centralidade também é separação,
intervalo de tempo, aflição,
deficiência...
Causa da contradição
podendo residir no inconsciente,
mergulhamos neste para sua observação
plena sem justificação nem condenação.
.
A palavra repete-se,
a experiência, a verdade
não. O dualismo mata
mas totalidade é felicidade.
.
Repetir o não
compreendido não
interessa, algo sempre novo,
belo e bom sendo grande atenção.
Thursday, April 18, 2013
SEM FIM
.
Não há fins,
objetivos a alcançar:
há vidas a viver
com descansar.
.
Portanto, não
luta, mas realização,
riqueza,
plenitude e beleza.
.
A realização, o presente
são o tudo, a eternidade, a felicidade;
o fim, a finalidade
não sendo nada, são a infelicidade.
.
Onde há finalidade
não falta especialidade
para orientar e explorar,
o próprio auto-explorar.
.
Só sem finalidade
pode haver originalidade
a cada momento, criatividade,
solução e felicidade.
.
Nem a expressão
nem a procura
portanto mas a realização
e a compreensão.
.
Não havendo fim nem
princípio para natureza
nem para os ditos irracionais,
só para os pobres racionais.
.
Racionais, quer dizer:
confusos em direção
à culminação
da ilusão...
.
Não há fins,
objetivos a alcançar:
há vidas a viver
com descansar.
.
Portanto, não
luta, mas realização,
riqueza,
plenitude e beleza.
.
A realização, o presente
são o tudo, a eternidade, a felicidade;
o fim, a finalidade
não sendo nada, são a infelicidade.
.
Onde há finalidade
não falta especialidade
para orientar e explorar,
o próprio auto-explorar.
.
Só sem finalidade
pode haver originalidade
a cada momento, criatividade,
solução e felicidade.
.
Nem a expressão
nem a procura
portanto mas a realização
e a compreensão.
.
Não havendo fim nem
princípio para natureza
nem para os ditos irracionais,
só para os pobres racionais.
.
Racionais, quer dizer:
confusos em direção
à culminação
da ilusão...
Há animais com mais felicidade
do que homens: critério não
é evolução ou civilização
mas felicidade.
.
Viste um touro
e desenhaste sua cabeça,
desenho que deu um som que é A ...
Mas, nada há como ver o touro,
ou não ver!
.
Não havendo mundo
natural e mundo
fabricado
mas mundo unificado,
Totalidade.
.
Coisas e acontecimentos
não podendo ser ilustrações
de palavras que também
não são ilusões.
Wednesday, April 17, 2013
O que urge é simplicidade
não erudição e habilidade
intelectual: ser de mente
simples é ver diretamente.
.
E ver diretamente
sendo experiência
direta é a ciência
verdadeiramente.
.
E a simplicidade
que é felicidade
é pela compreensão
nomeadamente da nossa temerosidade,
da nossa busca de autoridade
que é exploração.
Não agressivamente
ativos
mas vigilantemente
passivos:
flexivelmente
compreensivos.
.
Sem disciplinas
nem práticas nem contas,
dando-nos conta
momento a momento,
do nosso pensamento
e sentimento.
.
Consciente e inconscientemente,
racional e intuitivamente,
privada e publicamente,
conhecida e desconhecidamente.
NÃO BASTA um pouquinho
de Atenção para ver que aquele bichinho/porquinho,
à nossa semelhança, quer viver
e não morrer?
.
E no entanto, o homem continua a matar
como se não fosse morrer...
Apesar do Um(a) não morrer
e poder matar!
.
Negação e afirmação,
simplicidade e complexidade,
sempre como sendo
a primeira vez, morrendo e vivendo.
.
Sem prémio nem castigo,
sem coragem nem medo, sem
cargas amargas nem com
esperteza: sem digo.
.
Sem escolher, sempre com a verdade,
a simplicidade sempre novas
e limpas, sempre com a criatividade:
só na criatividade há felicidade.
.
amando
Tuesday, April 16, 2013
A RAZÃO
sendo limitada,
é quando intuição
tem entrada.
.
Já o dominador
simples complica
por ser enganador,
explorador.
.
Quanto menos auto-consciência
da beleza, da afeição,
da virtude mais tranquilidade,
mais utilidade.
.
Tribo, clube, nação,
igreja, associação
só são úteis em união,
não em conflituação.
Monday, April 15, 2013
INTUIÇÃO
.
Esperanças, predileções, anseios não são intuição;
compreensão não é sem ação;
intuição não pode ser sem pensamento;
e, temos de começar por compreender
as coisas simples ao nelas pensarmos
se queremos chegar a compreender
o mistério.
.
Agora começar pelo mistério
para tentar chegar
ao óbvio é desilusão,
hipocrisia e falsidade.
.
Nem tão pouco a vida é só
mistério a compreender pela intuição:
temos de usar todos os sentidos,
razão e intuição!
AFETO
.
O afeto é a natureza
e a beleza
das coisas ao nascer,
e, todos\tudo está sempre a nascer.
.
Na cerimónia
as pessoas pensam
estar a difundir força
e a receber força
mas não estão.
.
Fazer só porque alguém
manda não presta senão
for correto e justo e se não
compreendermos que o é.
.
Quando uma pessoa não confia
em si própria aparece sempre
alguém sugerindo que sabe/pode
mais do que ela: é o princípio da exploração,
até dos "honestos"!
.
Querer obter
é limitação e não viver:
substituir é estupidez
e inteligência é estupidez reconhecer.
.
Cerimónia é falsidade,
antinaturalidade e exploração
que nada tem a ver com a compreensão
do mágico e do misterioso...
A VERDADE
.
A verdade não tem
partido, é inatacável
e não tem
fundamento em opinião.
.
Verdade é duradoura
e nova a cada instante
e não tem a ver com auto-proteção,
procura de segurança, auto-preservação.
.
A verdade não
tem aspetos, é completa e integral,
e, onde há verdadeira afeição
não se fala de tolerância.
.
Afeição não tendo nada a ver
com crença, coisa artificial:
precisar de acreditar em Deus
por não O vermos é negar o integral,
fixação num único sentido
o que impede os demais sentidos e o ver.
ÊXTASE
.
Êxtase não é sensação
nem é por procuração:
êxtase é o novo de momento
a momento.
.
Experiência|sensação
é sempre velha, repetitiva
e mecânica e não
é a Realidade.
.
Deus, a Realidade
é criatividade
na qual o novo
pode surgir a cada momento.
.
A procura da sensação,
do sensacional
sendo a ilusão que impede a manifestação
do novo a cada instante.
.
Sensação repete-se, novo não;
sensação morre, novo não;
sensação é mais dor do que prazer, novo não;
sensação é da memória, novo não...
Sunday, April 14, 2013
INVESTIMENTO
.
Pré-ocupação
é preocupação,
opinião é divisão
e ambas são aflição.
.
Não há fins definitivos
por estarmos todos
unidos com todos
e tudo.
.
Sem opinião não há divisão
que é morte e dor
mas há atenção
que é gozo e amor.
.
E, sem investimento
que se veja
nem que seja
com "euro-suis", não há livramento.
DÚVIDA É CERTEZA,
silêncio é beleza
e compaixão é sem direção,
sem motivo, sem exclusão.
.
Para todos|tudo olhar
é que é olhar,
e, para lá dos sentidos
é com todos os sentidos
e mais algum.
.
Sem conflituação
sendo com pouco pensamento
e com muita afeição
que não é sentimentalismo.
.
Esforço sendo distorção
impeditiva da grande visão
e memória a carga
da opressão.
.
Solucionar
estando no problema, não
fora do problema,
não no associar.
.
E, o silêncio da beleza
sendo o da compreensão
não o do desejo
nem o da imposição.
.
Visão futura sendo projeção
do condicionamento
do passado, contradição
impeditiva do feliz momento.
silêncio é beleza
e compaixão é sem direção,
sem motivo, sem exclusão.
.
Para todos|tudo olhar
é que é olhar,
e, para lá dos sentidos
é com todos os sentidos
e mais algum.
.
Sem conflituação
sendo com pouco pensamento
e com muita afeição
que não é sentimentalismo.
.
Esforço sendo distorção
impeditiva da grande visão
e memória a carga
da opressão.
.
Solucionar
estando no problema, não
fora do problema,
não no associar.
.
E, o silêncio da beleza
sendo o da compreensão
não o do desejo
nem o da imposição.
.
Visão futura sendo projeção
do condicionamento
do passado, contradição
impeditiva do feliz momento.
Saturday, April 13, 2013
VIR a SER
é vir a morrer
e fingir não é viver:
viver são união e separação
unidas, intensas.
.
Compreensão do desequilíbrio
é cessação do desequilíbrio
e compreensão do equilíbrio
é equilíbrio.
.
Pensar é agir
e agir é pensar:
pensamento sendo resposta
à sensação da ação.
.
Desafio
sendo desequilíbrio
e equilíbrio
nem quente nem frio.
.
E espontâneo sendo global
e parcial;
natural e artificial;
amoroso e menos amoroso.
.
Exigir
sendo infantilismo,
pouco brilhantismo,
medo, pouco agir.
Friday, April 12, 2013
RESPONSABILIDADE
.
Sem relógio/calendário viver
não é irresponsabilidade
mas não ganância, amabilidade,
não inveja, liberdade,
não conflito, paz e prazer.
.
Conflito não é só agressão
mas também resistência à agressão
e, só na serenidade
há responsabilidade.
.
Sendo compreender,
que não é sem tranquilidade,
sempre o mais importante, pois,
compreender é fazer.
Thursday, April 11, 2013
ESQUECENDO-NOS
.
Tempo é memória,
não havendo memória
não existindo tempo, mas realidade,
êxtase, totalidade e felicidade,
que são intemporalidade.
.
Reunindo o que talvez não
seja para reunir também
sendo infelicidade,
pelo menos se é por egocentricidade.
.
Com intemporalidade
não sendo imortalidade
mas sendo compreensão
do que é o tempo.
.
Acontecendo a grande
e instantânea revolução
da imortal afeição
com esta compreensão.
.
E, se dor foi de repelão
porque há-de ser
necessário tempo para deixar de o ser?
Milagre? Milagre é a compreensão.
.
Como sem tempo
se vai?
Como sem
tempo veio,
esquecendo-nos,
distraindo-nos.
.
Dor também não
gosta de ser dor, dor
mais pequena do que prazer
sendo prazer no Prazer
do viver e morrer.
Wednesday, April 10, 2013
Tuesday, April 09, 2013
MARAVILHOSO
.
Temporal e intemporal,
absoluto e relativo
é o que é toda a realidade e
é o que nós somos também.
.
E, tudo é rico, poderoso,
belo e maravilhoso
quanto todos isto profundamente compreendemos
com todos com quem vivemos.
.
Verdadeiramente o tempo não
existindo, sendo um falso resultado da divisão:
ter isto bem presente a todo o momento
é a eternidade do grande contentamento.
.
Que interessa perdermos ou não
o comboio?
Urgente é nenhuma divisão,
nem a do trigo e do joio!
.
Viva pois a união a todo o momento
com todo o movimento
bondoso, belo e justo, sem exitação,
com exaltação!
Monday, April 08, 2013
Sunday, April 07, 2013
NATURAL
.
Registar e dar
nome é continuar
o vir a ser
e não ser,
que é compreender.
.
Pensamento é reação
à sensação
ou à memória ativada,
não sendo sem condicionamento,
a memória.
.
Ilimitada,
miraculosa,
não condicionada
é a intuição
espontânea com razão
que é afeição
libertadora pensada
quanto basta.
.
Sem conflito,
sem contradição
entre desejo e acção
sendo sem euzito...
.
Já o outro, todo o outro,
é igual a nós,
não inferior
ou superior a nós.
.
Agora, se inseguros
procuramos noutros nossa segurança,
haverá sempre algum(a)
que se aproveite
da nossa insegurança.
.
O que não quer dizer
isolamento,
claro, mas relacionamento
sem imagem, sem passado do doer.
.
Clareza, saúde, inteligência,
ordem, bem estar, felicidade, ciência
surgindo quando compreendemos
a desordem e a estupidez em que vivemos.
.
Como seja artificial
valorizar
mais do que natural
ou desvalorizar...
.
Registar e dar
nome é continuar
o vir a ser
e não ser,
que é compreender.
.
Pensamento é reação
à sensação
ou à memória ativada,
não sendo sem condicionamento,
a memória.
.
Ilimitada,
miraculosa,
não condicionada
é a intuição
espontânea com razão
que é afeição
libertadora pensada
quanto basta.
.
Sem conflito,
sem contradição
entre desejo e acção
sendo sem euzito...
.
Já o outro, todo o outro,
é igual a nós,
não inferior
ou superior a nós.
.
Agora, se inseguros
procuramos noutros nossa segurança,
haverá sempre algum(a)
que se aproveite
da nossa insegurança.
.
O que não quer dizer
isolamento,
claro, mas relacionamento
sem imagem, sem passado do doer.
.
Clareza, saúde, inteligência,
ordem, bem estar, felicidade, ciência
surgindo quando compreendemos
a desordem e a estupidez em que vivemos.
.
Como seja artificial
valorizar
mais do que natural
ou desvalorizar...
Saturday, April 06, 2013
RICO(a)
.
Continuar sem alinhar
na crítica, no mexerico,
na pequenez... É amar,
é recuperar, é ser rico.
.
Desejar mal
para se beneficiar
é mal
encontrar.
.
Eventualmente
vão-se embora
os bons, ficando gente
menos boa que chora.
.
Mas, perfeito
não se cansa
do|de quem amansa
com muito jeito.
.
Procurar é não
encontrar: encontrar
é ser encontrado,
amado.
.
Só o amor não cansa,
compreende,
vende
e dança.
.
Planta alimenta,
ave alegra,
pai/mãe contenta,
e... desfaz-se a refrega.
.
E, se o inteligente mostrar
interesse, estúpido
não vai largar
por pensar que inteligente vai assim ficar!
.
Continuar sem alinhar
na crítica, no mexerico,
na pequenez... É amar,
é recuperar, é ser rico.
.
Desejar mal
para se beneficiar
é mal
encontrar.
.
Eventualmente
vão-se embora
os bons, ficando gente
menos boa que chora.
.
Mas, perfeito
não se cansa
do|de quem amansa
com muito jeito.
.
Procurar é não
encontrar: encontrar
é ser encontrado,
amado.
.
Só o amor não cansa,
compreende,
vende
e dança.
.
Planta alimenta,
ave alegra,
pai/mãe contenta,
e... desfaz-se a refrega.
.
E, se o inteligente mostrar
interesse, estúpido
não vai largar
por pensar que inteligente vai assim ficar!
VENCIDO(s)
.
Aceitando, observando
sem destruir nem transformar,
completamente estando
com o receado
este passa a amado
e é melhorado.
.
Muitos(as) querem e competem
pelas já conhecidas(os)
nem que seja só para confirmar
que só monotonamente se repetem...
.
O eu divide e faz sofrer
seja qual for a sua atividade:
sem eu é sem escolher,
é sem esforço e sem luta,
é com amor e com tranquilidade.
.
Mais do mesmo
mesmo por outro é
mais velho e não novo: novo é
não competidor, não açambarcador e é:
gracioso, belo, amoroso, bem cheiroso, equilibrado,
não medroso, com vero prazer, variado...
.
Dois e mais
se juntam para vencer/ofender
o que não mais
se ofende, e, são "vencidos".
.
Calculismo, astúcia,
conseguir é contradição e sofrer
por ser mui pequeno e divido,
quando somos infinitos e tudo é unido.
.
É por isso que vero prazer
nem é sequer só comunicar
mas meditar, estar
e não estar, amar...
.
Entre-tanto(s), enorme, inspirada
música vem, na tranquilidade,
para o vencido que vence por vencer
não querer.
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