Thursday, July 01, 2010

Fim do eu igual
a fim do tempo,
da monotonia,
da recordação,
da tradução,
do (re)conhecimento,
da repetição enfadonha,
da identificação...
Sem acção do eu,
a renovação,
o sempre novo,
a criatividade,
a originalidade,
o amor, a amizade,
a totalidade...
Sem a autoconsciência do eu,
o pleno amor
em toda a relação.
Instantaneamente,
sem procurar,
sem desejar...
e, o eterno novo amar.

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