O belo acto
Natureza é beleza,
com toda a certeza:
fizeste casa na natureza,
mas, urbe é mais forte, Beleza!
Nascer o sol já não vês,
E os livres cantares
Das aves nos pomares
Não ouves… Inês…
Vem, vem ouvir as aragens
Movendo as frondosas,
firmes ramagens
nas Formosas!
Quem aponta
Verdade, ou idolatram
Ou maltratam:
Cuidado com afronta.
Um dia é sempre desigual
de outro dia e um momento
diferente de outro momento;
e, também assim mudamos, pessoal!
Só quando observados
E observadores abandonados
Estão de si próprios é que beleza
E amor são muito bem verificados.
Somente sem preconceito,
Sem imagem de permeio
o directo contacto veio.
Não foi, Feio?
E, só com directo contacto,
Na mesma intensidade
E nível, abunda o belo acto,
a grande originalidade.
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