Tuesday, March 31, 2009

PARA QUÊ

Céu, paraíso, milénio...
Já estamos no milénio:
necesário arsénio
já não é, nem sequer génio.

Bates-me para voltar
para ti? Olha que não
volto: não sou de quebrar,
mas de construir, São!

É um lugar de passagem,
a terra? De dor no T ?
Que estupidez: de massagem
é que é, no "para quê"!
Bom fim de Mês!...

Porquê bom fim de semana,
e não mana,
bom fim de dia, de mês?
Se, tantos recebemos ao mês, Ana?
Se objectivo
é Jardim?
Bem sei, Serafim,
mas, é preciso trabalhar,
ensinar, mandar...
Pois é, por causa dos mandriões.
Pausa.
Isto é um jogo,
mentiroso até, por vezes.
Mas, bom jogador:
1) não faz dor;
2) dá prazer, recebe, dá...
3) sempre continuará;
4) no amar não desanimará;
5) aperfeiçoa, se afeiçoa;
6) é leal, com justiça, sem preguiça...
7)
FAZER...

Masoquista tanto prazer
pode ter em sofrer
que se mate sem o ver!
Já sádico nazi,
inquisidor ou outro que vi,
logo senti
que tinha prazer
em mal fazer!

Monday, March 30, 2009

KÓ-MI-KÓS! (Cómico)
CÓMICO
Termo de origem grega (kômikós), que chegou até nós pelo latim comicu-. De ampla aplicação, traduz, textualmente, a conciliação de ideias ou de situações aparentemente irreconciliáveis. Essa conciliação é produzida através de um raciocínio engenhoso com a intenção de produzir o riso através do texto literário.A matéria cómica presta-se a uma dupla interpretação e, por essa razão, produz no espírito humano uma dupla impressão: de lógica e, simultaneamente, de absurdo. O riso é o resultado da nossa aceitação de duas ideias ou situações aparentemente irreconciliáveis. O cómico visa normalmente a solução de uma tensão através do riso. David Fairley-Hills considera a incongruência como fonte do cómico já reconhecida pela tradição: “The comic […] arises from the incongruities between opposed ways of regarding the same ideas or images. That incongruity is a necessary ingredient of the comic has long been recognised. In Renaissance theories of the comic the role of incongruity was thought to be crucial. Hutcheson bases his understanding of the comic on the function of incongruities: ‘the cause of laughter is the bringing together of images which have contrary additional ideas, as well as some resemblance in the principal idea.’ ” (The Comic in Renaissance Comedy, Macmillan Press, London, 1981, p.20). Apesar de ser tradicionalmente associado à comédia, o cómico manifesta-se também em textos poéticos e narrativos. Por outro lado, o cómico não tem apenas um carácter lúdico associado ao prazer. O riso aparece muito frequentemente no texto literário associado a uma função didáctica, cumprindo a célebre máxima latina: “Ridendo castigat mores” (É com o riso que se corrigem os costumes). Entre as noções de cómico e comédia, podemos estabelecer algumas relações. De uma forma geral, a comédia provoca o riso pondo em relevo excentricidades ou incongruências de carácter, da linguagem ou da acção. Na comédia, normalmente coexistem os vários tipos de cómico. O predomínio de um deles torna possível estabelecer as seguintes relações: o chamado cómico de situação, que resulta do próprio enredo, é característico da comédia de acontecimento ou de intriga; o cómico de carácter, resultante do temperamento das personagens, caracteriza a comédia de caracteres; o cómico de costumes, que explora as convenções e falsos valores da sociedade, é relacionável com a comédia de sociedade ou de costumes. Nesta última e na comédia de caracteres, a sátira assume-se como uma das mais fortes manifestações do cómico. Além da sátira, podem também ser manifestações do cómico a ironia, o humor, a caricatura, o pastiche, a paródia, etc. Jean Sareil (1984) considera que uma das fontes privilegiadas do cómico textual consiste no recurso aos clichés, que tanto podem surgir tomados à letra como alterados. Na história da Psicologia, da Filosofia e da Teoria Literária, existem diversas tentativas de explicação do fenómeno do riso. Aristóteles, na sua Poética, considera que o cómico consiste no prazer de nos rirmos daquilo que é desagradável ou que tem defeitos. Segundo Kant, seria na contradição entre a expectativa e a realidade que residiria a essência do cómico. Já para Schopenhauer, este resultaria da incongruência existente entre uma ideia e o objecto real a que se pretende aplicar essa ideia. Por seu lado, Vischer sugere o absurdo e a incoerência como causas do cómico. O filósofo Francês Henri Bergson realizou um dos mais aprofundados estudos sobre o cómico. Na obra O Riso, encontram-se reunidos três artigos de fundamental importância para a compreensão dos mecanismos da comicidade. Bergson salienta que o cómico é um fenómeno exclusivamente humano, destacando ainda que este se dirige à inteligência. De acordo com esta teoria intelectualista, as emoções seriam um obstáculo à produção do riso. Seria assim necessária uma “anestesia momentânea do coração” (p. 19) para que o cómico produzisse o seu efeito. O vector essencial do pensamento deste filósofo consiste na ideia de que o riso tem uma função social (visa o aperfeiçoamento do Homem) e, por essa razão, o seu meio natural é a sociedade. Segundo este autor, “o riso deve preencher certas exigências da vida em comum, deve ter um significado social.” (O Riso, Guimarães Editores, Lisboa, 1993, p.21) Os vários tipos de cómico surgem categorizados na obra de Bergson de acordo com uma perspectiva que faz residir na fusão entre o “mecânico” e o “vivente” a essência da comicidade. Assim, o cómico das formas resultaria essencialmente da rigidez adquirida por uma fisionomia e o cómico dos movimentos teria origem nas atitudes, gestos ou movimentos mecânicos com carácter repetitivo. Bergson associa a este tipo de cómico os artifícios usuais da comédia, referindo como exemplos “a repetição periódica duma palavra ou duma cena, a interversão simétrica dos papéis, o desenvolvimento geométrico dos quiproquós” (p. 37). O cómico de situação resultaria da repetição insistente de determinada acontecimento ou da inversão dos papéis das personagens face a uma dada situação. Poderia ainda resultar daquilo que Bergson designa como “interferência das séries” (p.74), ou seja, uma situação seria cómica quando pertencesse em simultâneo a duas séries de acontecimentos independentes e ao mesmo tempo se pudesse interpretar em dois sentidos opostos. O cómico de palavras teria origem na aplicação à linguagem dos processos de “repetição”, “inversão” e “interferência”. Ligado a este último tipo de cómico, estaria ainda a “transposição”. A paródia seria resultado de uma transposição do solene para o familiar. Por outro lado, o exagero resultante do processo de transposição da grandeza ou do valor dos objectos também poderia ser cómico. Bergson enquadra ainda neste processo a ironia e o humor. Concebendo a linguagem como uma obra humana, considera ser essa a razão por que ela pode produzir efeitos risíveis. Por fim, o cómico de carácter derivaria essencialmente da falta de integração da personagem na sociedade e de algo semelhante a uma distracção da própria personagem. Também de fundamental importância para uma tentativa de compreensão do fenómeno do riso é o estudo realizado por Sigmund Freud, intitulado Os chistes e a sua relação com o inconsciente. Nesta obra, que se centra numa expressão concreta do cómico – a anedota – Freud procede à abordagem dos mais importantes meios de criação da comicidade. Concebe o cómico como um meio de obtenção de prazer e de superação da dor. Considera que para a compreensão da natureza do cómico é essencial estudar os meios que servem para tornar as coisas cómicas. Faz referência sobretudo à caricatura, à paródia e ao desmascaramento, considerando-os fontes de prazer cómico que resultam da degradação. Freud refere-se ainda à “disposição eufórica” como sendo a condição mais favorável à produção do prazer cómico. Também favorável a esse prazer seria, segundo esta visão, a “expectativa” do cómico. Por outro lado, seriam condições desfavoráveis o trabalho intelectual e os afectos. Na obra The Art of Laughter, Neil Schaeffer desenvolve uma perspectiva de abordagem do riso que valoriza o papel do indivíduo no processo de criação da comicidade. Esse papel é, no entanto, definido de uma forma muito particular. Qualquer acontecimento está sempre sujeito a diversas interpretações, as quais dependem das instruções que presumimos estarem contidas nesse acontecimento ou que nós próprios impomos sobre o mesmo. É esse conjunto de instruções que, segundo Schaeffer, permite que o cómico se manifeste na mente daquele que observa, independentemente de o acontecimento ser literário ou natural. Schaeffer critica as teorias do riso que interpretam o cómico como meramente resultante de um trabalho de deformação da realidade por parte do artista. Dirige também a sua crítica à teoria que considera o riso uma reacção humana a tudo o que apresenta algo de risível. Opondo-se a essa perspectiva em que a imaginação tem um papel passivo, o crítico coloca a tónica não na valorização do objecto cómico, mas antes no sujeito que ri: “There can be nothing in nature that can be termed purely ludicrous without reference to the human nature that so perceives and laughs at it…” (The Art of Laughter, Columbia University Press, New York, 1981, p. 5). Os conceitos de incongruência e contexto são fundamentais na teoria desenvolvida por este crítico. Schaeffer defende que na origem do riso está uma incongruência apresentada num contexto do qual estão ausentes a moralidade ou a razão: “What the ludicrous context does is to suggest that for the purpose of pleasure, and during the extent of the ludicrous event, we may allow ourselves to suspend the rules by which we normally live – the laws of nature, the restrictions of morality, the sequences of logical thought, the demands of rationality – in short, we are encouraged to suspend the internal law of gravity, our seriousness.” (op. cit, p. 19). Schaeffer considera que o riso é o resultado de uma incongruência apresentada num contexto assim definido. As reflexões sobre o cómico contam já, de facto, com uma longa tradição, embora nem sempre abonatória. Na sua famosa obra A República, Platão condenava o uso do cómico nas suas diversas manifestações. Aristóteles, na Poética, dedicou a sua atenção não só à tragédia e à epopeia, mas também à comédia. Cícero - com os livros Brutus, Orator e, fundamentalmente, De Oratore – assumiu uma posição de relevo na teorização do cómico. Quintiliano forneceu-nos também um prestável contributo com a exposição que fez sobre o cómico no Livro VI, Cap. 3 - «De Risu» - da sua obra Institutio Oratoria.Intrinsecamente ligado à mente humana, o cómico tem surgido sempre associado ao Social. Como realça Wolfgang Keyser, “sem a uniformidade de disposição nos grupos não há cómico. É idiota […] aquele que, só para uso próprio descobre o cómico e ri sòzinho, sem que os outros, à sua volta, se apercebam do ridículo.” (Análise e interpretação da obra literária, Arménio Amado, Coimbra, 1970, p.302). E é só porque o cómico pode assumir uma dimensão social é que, aliado à sátira, pode cumprir uma função didáctica associada à correcção dos costumes. Aliás, essa tradição de pendor moral deixou fortes marcas na literatura portuguesa. Embora centrada em textos literários do século XV, a obra de Mário Martins intitulada O riso, o sorriso e a paródia na literatura portuguesa de quatrocentos é bastante elucidativa da função moralizadora do cómico, comprovando que o riso pode ser prazer e também aprendizagem.
Bib.: David Farley-Hills: The Comic in Renaissance Comedy (London, 1981); Henri Bergson: O Riso (Lisboa, 1993); J. Cândido Martins: Teoria da Paródia Surrealista (Braga, 1995);Jean Sareil, L’Écriture Comique (Paris,1984); Mário Martins: O riso, o sorriso e a paródia na literatura portuguesa de quatrocentos (Lisboa, 197; Sigmund Freud: Os chistes e a sua relação com o inconsciente (Rio de Janeiro, 1977); Neil Schaeffer: The Art of Laughter (New York, 1981; Wolfgang Keyser: Análise e interpretação da obra literária (Coimbra, 1970).
Catarina de Castro
http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/C/comico.htm
Não destruir
forças destruidoras:
construir mentes quietas,
tranquilizadoras:
querer o bem de etas
até: não morrer!
Por Monja Coen

Dizem que certa feita um Buda foi parar no inferno e que os diabos fizeram de tudo para atentá-lo. Queriam vê-lo infeliz e sofrendo. Não conseguindo perguntaram-lhe: "Como você consegue ficar bem no inferno?". Buda respondeu apenas: "Ah! Aqui é o inferno?" E esses diabinhos ficaram com ele. Mais tarde um chefe diabo veio ver o que estava acontecendo e encontrou todos os diabinhos silenciosamente sentados em meditação, junto ao Buda. Ele conseguira transformar o inferno na Terra Pura. Buda não tentou destruir os demónios, não tentou acabar com o inferno. Apenas manteve a mente quieta e tranqüila. Nirvana é percebermos a transitoriedade de tudo que existe e sermos capazes de tranqüilamente agirmos para transformar as coisas de maneira que o bem seja comum a todos os seres.

http://www.monjacoen.com.br/buda_foi_ao_inferno.htm
Conexão da Semana:
A Purificação
de: 29/03 a 04/04

A porção da Torá desta semana continua especificando as regras para os sacrifícios. Como já dito anteriormente, é impossível entender estas porções sem compreender os códigos que se encontram por trás delas. E é a sabedoria da cabala que nos permite descodificar e extrair a imensa luz por trás de cada palavra da Torá.
A congregação é toda reunida para um ritual de purificação. Quase no final do texto encontramos:
E não morrereis, porque assim me foi ordenado.
A Torá nos ensina que a morte é muito mais do que algo que acontece no fim de nossas vidas. As energias de mortificação estão relacionadas aos movimentos destrutivos que passam por nossas vidas, sejam eles falta de saúde, falência financeira ou desentendimento afetivo. E é por isso que precisamos dedicar uma parcela de nossas vidas para um movimento de purificação, de contato com a Luz.
Nessa semana combatemos as energias destrutivas através da re-descoberta de nossa capacidade de amar e do fortalecimento de nossas inclinações mais positivas.

Shalom!


http://w0.mail.sapo.pt/imp/message.php?mailbox=INBOX&index=3133

Friday, March 27, 2009

O OBJECTIVO da ArTe

"... Se a realidade impressionasse directamente os nossos sentidos e a nossa consciência(!...), se pudéssemos entrar em comunicação (i)mediata com as coisas (e seres) e nós próprios (!...), julgo bem que a arte seria inútil, ou melhor, que todos seríamos artistas, porquanto a nossa alma vibraria então continuamente em uníssono com a natureza (e todo o existente)!..!... Os nossos olhos, ajudados pela memória seccionariam no espaço e fixariam no tempo quadros inimitáveis.Dum relance, o nosso olhar fixaria, esculpido no mármore vivo do corpo humano, fragmentos de estátuas tão belas como as da estatuária antiga. Ouviríamos ecoar no fundo nas (das) nossas almas como que uma música por vezes ( sempre) alegre, quase sempre (nunca) plangente (triste), sempre original, a melodia initerrupta da nossa vida interior (e exterior).... (Cheiraríamos somente os inebriantes cheiros das larangeiras, dos tremoçais, das rosas... dos mais bem cheirosos acepipes e jardins, e perfumes, e mulher...).. Entre nós ... e a nossa própria consciência, um véu se interpõe, espesso para o comum dos homens,LEVE VÉU,(Podendo-se ver,transparente)para o artista e para o PO-E-TA..."(Fecha os olhos:com menina dos olhos todo o cuidado é pouco:mas olhos entreabertos,por causa dos albertos,é que são certos, rouco!)Que fada teceu tal véu? Foi (é) preciso viver!.

(Mistério:Adoramos o mistério!)...

A sinceridade é comunicativa. O que o artista viu, não o veremos nós, é certo, da mesma maneira; mas se ele o viu inteiramente, o esforço que fez para desviar ou pôr? o véu, impõe-se à nossa imitação. A sua obra é um exemplo que nos serve de lição. E é precisamente pela eficácia da lição que se mede a verdade da obra. A verdade traz, pois, em si, um poder de convicção, de conversão mesmo, que é a marca pela qual a reconhecemos. Quanto maior for a obra e mais profunda a verdade entrevista, mais poderá demorar o seu efeito, mas/e mais esse efeito tenderá a tornar-se universal...Muito diferente é o objecto da COMÉDIA...""

Fonte: O RISO – ensaio sobre o significado do cómico, de Henri Bergson, da Guimarães Editora, 1993 - Lisboa

Nota: o que está entre parêntesis é...Mistér.o ... Mistério.!...
GÉNIO(a)

Pedro(filho) é genioso,
engenhoso, local,
glorioso!Dina é verdadeira,
bordadeira, local
e universal, genial!
Crsito é Joaquim ido,
de Flora: Quim é divertido!
Bergson é entendido,
filha, misteriosa...
Filha(mulher) é gloriosa!
Génio(a) é universalmente
superior, quase divinamente.!
CADELA

Outro vector dessa
divinal comédia: pobres e ricas gentes
levando à Cena igual peça,
com trajes diferentes!

E, criança não gosta, não,
que se riam dela...
Mas, se como o do animal é tão
impróprio seu acto, o da cadela!...

O melhor mesmo é para a palhaçada
tudo levar, evitando a grande alhada...
Mas que grande açorda!!

Thursday, March 26, 2009

DIVINAL

Se é secreto
não fAz mal?
Vai-te rectro,
deixa de ser animal!

FICO! FICO?
diz Primeiro do Brasil,
o Quarto de POR Tugal,e,
elevo MONTEARGIL até aos CÉUS, Eanes Gil !

E, aproximo BRASIL
verde, AMARELO, samba,
FREVO, Forró,... caramba!
E, cachaça, e ouro e MIL

MAS, ACIMA DE TUDO,
A Divina Comédia:
Pesa-a, toca-A, mede-a...
Não és o GRANDE SORTUDO?

Distracção não...
que pode ser a morte
do ArTiStA, mas, se não vão
rir sem a distracção, ou Vão?
Deus não tem prazer na morte dos ímpios!

Bíblia
MúsIC(s)
www.myspace.com/samasatimusic. Samasati é um projecto de música do mundo em que se procurou criar pontes entre sons e palavras das tradições indiana, ...------Yolanda - Dança Oriental em Portugal Aulas e Espectáculos ...Yolanda. Licenciada em Política Social, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, estudou também teatro, música e dança, ...www.yolandadance.com/yolanda.htm - 8k------------Benjamim Taubkin e Núcleo de Música do Abaçaí : Núcleo Contemporâneo... mulheres devotas do Divino Espírito Santo, que cantam e tocam a percussão . ... O grupo investiga diversos tipos de manifestações da cultura tradicional brasileira, ... que reúne nove músicos de sete países da América Latina. ... Trabalho autoral que busca uma nova linguagem dentro do universo da canção. ...--------Segreis de D. Dinis on MySpace Music - Free Streaming MP3s ...MySpace Music profile for Segreis de D. Dinis. Download Segreis de D. Dinis Classical / Acoustic / Celtic music singles, watch music videos, listen to free ...www.myspace.com/segreis - 131k---------Fado Coimbra Serenata Monumental Queima
4 min 52 seg - 16 Mai 2007 - "Serenata da Queima das Fitas" while listening to "Fado of Coimbra"(typical song from Coimbra sang by students of this Portuguese University ...www.youtube.com/watch?v=f3WGttZdksg
  • Fados de Coimbra
    7 min - 1 Ago 2007 - Fados de Coimbra ... Fados coimbra ...www.youtube.com/watch?v=kCOMgO_nEYk
  • CoimbraInformações sobre o grupo de fado: discografia, recursos em vídeo.www.fadodecoimbra.com/ - 3k - Em cache - Páginas semelhantes
  • Verdes Anos - Fado de CoimbraWebsite dos Verdes Anos inclui notas sobre a história do Fado de Coimbra, o Grito Académico, bem como MP3, videos e contactos do grupo de Fados de Coimbra ...www.verdesanos.com/ - 8k - Em cache - Páginas semelhantes
  • http://montargilforum.com/ncforum/showthread.php?t=4560&page=3
    CortiçaPlano de apoio é apresentado hojepor LusaHojeO presidente da câmara de Santa Maria da Feira defende que o futuro do sector da cortiça depende de uma grande campanha internacional de promoção da rolha e espera que essa medida esteja no plano de apoio que hoje será apresentado.Alfredo Henriques contou à Lusa que foi essa a ideia que defendeu junto de José Sócrates, durante a recente visita do Primeiro-Ministro ao distrito de Aveiro.Para o autarca, a crise no sector da cortiça deriva principalmente do facto de 30 por cento do mercado de vedantes já ser constituído por produtos em materiais alternativos (como plástico, silicone e metal).O problema deve ser encarado como prioritário pela sua repercussão na balança do mercado externo: "A Auto-Europa é responsável por 4,6 por cento das exportações portuguesas, mas mais de 50 por cento disso é material importado. O sector da cortiça só representa 2/3 por cento das exportações mas é tudo produto nacional".Importa, portanto, "apoiar uma grande campanha a nível internacional" que apele "ao uso do produto natural que é a rolha de cortiça".Alfredo Henriques recorda que a campanha protagonizada pelo treinador José Mourinho tinha objectivos idênticos mas acrescenta: "O que era necessário era fazer uma campanha muito mais forte, em todo o mundo, com bastantes mais meios financeiros, e foi isso que propus ao senhor Primeiro-Ministro".Segundo o presidente da Câmara da Feira, José Sócrates "deu indicações expressas ao Ministro da Economia para tratar deste assunto" e o resultado é o Memorando de Medidas de Apoio ao Sector da Cortiça, que é hoje apresentado em Santa Maria da Feira.O documento será assinado pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, e pelo secretário Adjunto da Indústria e Economia, António Castro Guerra, sendo que ambos participam, às 11:00, na abertura oficial da ENEfeiras - Educação, Negócios e Emprego, no pavilhão de exposições do Europarque, também em Santa Maria da Feira.Tags: EconomiaPinho "dá" 180 milhões para cortiçaIlçídia pintoApós... é hoje a vez de a cortiça conhecer o pacote de medidas para revitalização...O plano... assenta em: apoio ao financimaento, à exportação de cortiça e promoção externa, ajustamento ao perfil industrial e tecnológico do sector e estímulo ao emprego e qualificação...In : dn
    última edi??o de JMM : Hoje ?s 03:22 PM.
    http://www.blogger.com/publish-confirmation.g?blogID=3707424445939860595&postID=5460198452746705192&timestamp=1238065132898&javascriptEnabled=true

    Wednesday, March 25, 2009

    COMÉDIA

    A trágico-comédia
    é logo a perfeita?
    Não. Nem dor nem tragédia
    são precisas, oh Seita.

    "Sinta-se livre de pelos
    por mais tempo: novo deo
    dove!": e cómico pelos
    seus próprios defeitos, Leo,

    se ri, e, se corrige
    com alegria, prazer.
    E não se aflige.
    Como contradizer?

    Tuesday, March 24, 2009

    RecenTE HIStória do SEX
    Revista Estudos Feministas
    doi: 10.1590/S0104-026X2008000200032
    RESENHAS
    A construção social do prazer
    Silvia Liebel
    Université Paris XIII
    O orgasmo e o Ocidente: uma história do prazer do século XVI a nossos dias.
    MUCHEMBLED, Robert.
    São Paulo: Martins Fontes, 2007. 377 p.
    (Tradução de Monica Stahel do original L'Orgasme et l'Occident: une histoire du plaisir du XVIe siècle à nos jours. Paris: Seuil, 2005).
    Traduzido no Brasil dois anos após seu lançamento na França, O orgasmo e o Ocidente é o segundo livro de Robert Muchembled publicado no país, que começa a receber a produção de um autor destacado na historiografia francesa contemporânea. Voltada ao percurso do prazer ao longo dos últimos cinco séculos nos discursos religioso, literário e político, essa obra analisa comparativamente França e Inglaterra e, no século XX, os desdobramentos da revolução sexual nos Estados Unidos, enfatizando o impacto da volúpia nas mentalidades.
    Seguindo sua análise em Uma história do Diabo, (1) de como o medo do Maligno construiu uma identidade coletiva da Europa ocidental, estimulada pela descoberta do Novo Mundo e pelas reformas religiosas, nessa nova obra Muchembled explora como o prazer, seja em sua busca, seja em sua repressão, não apenas impulsionou indivíduos, mas também dinamizou os países abordados. Observa-se, após cada voga repressiva, um período de busca pela libertação das amarras impostas e uma conseqüente revitalização intelectual, e desse desequilíbrio entre sublimação do prazer e hedonismo ressalta-se a construção dos comportamentos.
    Diferentemente de Michel Foucault, (2) o autor foca nos meados do século XVI, a partir da conjunção de esforços entre Igreja e Estado no sentido de controlar os corpos e disciplinar as consciências de seus sujeitos, uma intensa repressão do prazer, recuada apenas a partir da década de 1960. Seguindo essa evolução, a obra divide-se em três partes, correspondentes à concepção da sexualidade no mundo ocidental: séculos XVI e XVII, com o binômio prazer e dor; do século XVIII a 1960, quando, após uma "liberalização dos costumes" nos primeiros cem anos, manifesta-se um retrocesso com o puritanismo; e a partir de 1960, quando o autor dedica-se à contraposição entre um hedonismo europeu e a continuidade do modelo repressor nos Estados Unidos.
    A primeira fase, marcada pela acentuada desconfiança em relação ao feminino e intensamente influenciada pelo discurso religioso, apresenta no extremo da suspeição as pretensas bruxas. Observa-se nas transcrições dos interrogatórios uma sexualidade profundamente deturpada, traduzida em coitos dolorosos com íncubus (demônios masculinos) e esterilidade. A ansiedade provocada pelo corpo feminino, cuja luxúria é disseminada na iconografia, pode ser também observada no interesse suscitado pelas dissecações, quando são buscadas respostas à natureza considerada fria e úmida das mulheres, além de sua vinculação ao pecado original.
    Paralelamente a esse cenário, delimita-se a imagem da esposa centrada na procriação sem recurso ao prazer dentro do casamento que, por si só, é o destino dos incapazes de viver virtuosamente. No início do século XVII, os cânones anglicanos e católicos quanto ao casamento refletem uma mesma intenção ordenadora e, em ambos os lados do canal, intensifica-se a vigilância moral nas paróquias, revelando a importância do policiamento através do olhar externo previamente ao recalcamento. Nesse sentido, a própria exigência da confissão desde o Concílio de Trento contribui decisivamente para o enraizamento da culpabilidade nos católicos, que têm suas práticas sexuais questionadas pelos confessores.
    No entanto, apoiado em fontes jurídicas francesas e inglesas, o autor revela que o rigor moral apregoado pelos discursos eclesiásticos não se enraizou nas comunidades imediata e intensamente segundo o apelo dos reformadores. Assim, ressalta-se a necessidade de distinção entre os discursos e as práticas, considerando-se, sobretudo, que uma rígida normatização moral é lentamente difundida a partir do grupo em que se difunde primariamente, para apenas paulatinamente atingir outros escalões sociais.
    Muchembled dá novos contornos à tese de Max Weber de que o protestantismo traçou os rumos do capitalismo nascente, pois seria no esforço em direção ao autocontrole e à depuração do sexo que reside a originalidade da Europa ocidental moderna. Seguindo o pensamento de Norbert Elias sobre a civilização dos costumes, (3) o historiador francês enfatiza o papel desse processo no campo afetivo e na inibição da volúpia, para reforçar a teoria da repressão sexual enquanto um motor ocidental.
    O enquadramento juvenil é, para o autor, essencial nesse cenário, e os adolescentes constituem um grupo socialmente definido4 muito antes do adequamento de sua sexualidade delimitado por Foucault no século XIX. Em meio à reforma dos costumes e ao avanço da moralização, torna-se indispensável restringir a sexualidade dos jovens que, ademais, vêem progressivamente seus círculos e práticas de solidariedade reduzidos. Assim, encontramos um propulsor fundamental na delimitação das práticas lícitas que buscam o prazer.
    Nos grandes centros, ao mesmo tempo que se exalta o modelo conjugal para procriação, entrega-se o prazer à marginalidade, disseminando-se junto às práticas extraconjugais as DST e a ilegitimidade. Assim, evidencia-se que o prazer, mesmo obtido dentro do casamento, condena a mulher, pois está relacionado às prostitutas. O modelo de masculinidade difundido acaba por remodelar a própria relação entre homens, pois o fantasma da homossexulidade começa lentamente a se materializar na esfera pública, passando mesmo a amizade masculina à suspeição. Disseminam-se dicursos contra o "vício solitário", e nessa campanha Maurice Daumas ressalta a intenção de se eliminar a sodomia através da perseguição à masturbação e do enfraquecimento dos laços masculinos.(5)
    Constata-se que, embora no campo discursivo o prazer não deva ser almejado, sob pena da perdição eternal, ele não deixa de ser explorado e encontra então novos meios de expressão que se chocam com a ortodoxia. Na época barroca, o orgasmo ou 'pequena morte' situa-se paradoxalmente tanto no campo demoníaco quanto, para escritores como Corneille, no campo místico. Em meio à disseminação dos manuais de boa conduta, o lançamento, em 1655, do célébre manual de conduta erótica L'École des filles, (6) cuja abordagem do orgasmo feminino virá a chocar os espíritos decorosos - sem deixar de ser um sucesso editorial -, aponta para uma 'virada pornográfica', observada na França e na Inglaterra.
    Chocando-se com a acentuação do disciplinamento nas grandes cidades e a própria concentração do poder real, a pornografia manifesta-se em meados do século XVII como um exutório, pois, nas palavras do autor, "é justamente o jogo entre a autoridade e a transgressão que lhe dá vida e lhe confere um status cultural importante, como testemunho da discordância entre os princípios e as realidades" (p. 158). Contudo, apesar de sua indecorosidade, a pornografia nesse momento endossa os papéis sociais atribuídos aos géneros, sem questionar-lhes a validade.
    Os libertinos inauguram então o segundo período abordado pelo autor, no qual as relações, outrora embasadas em prescrições religiosas e judiciárias, além do controle familiar, são refundadas sobre a razão, o saber médico e uma nova percepção do amor. O princípio da inferioridade feminina encontra a partir desses elementos duas expressões: a esposa, que deve ser confinada ao lar para a proteção de si mesma, e a perdida, conjunção das faces negativas até então projetadas sobre todas as mulheres. O duplo padrão prega a separação entre procriação e prazer para o exclusivo benefício masculino, fundamentada não mais no temor das penas infernais, mas na razão médica.
    A disseminação do amor romântico até às regiões mais distantes dos grandes centros a partir de meados do século XVIII obtém alguns resultados importantes analisados pelo autor: crescem as separações por incompatibilidade na Inglaterra no mesmo período e diminuem drasticamente os processos por traição, pois a infidelidade passa a perturbar a esfera privada mais do que a colocar em causa a estrutura social em questão. No entanto, como Anthony Fletcher (7) já apresentou anteriormente, a concordância dos cônjuges esconde uma armadilha para as mulheres que, ao dar seu aval na união, não deixam de se submeterem aos maridos, mas o fazem através do consentimento àquele que, em teoria, foi por elas escolhido, e recebem continuamente um modelo comportamental adequado através de uma literatura específica.
    O puritanismo ultrapassa os limites do reinado de Vitória (1837-1901) e, fomentado pelos filósofos, é ado(p)tado pelas burguesias enquanto um modelo de vida diferenciador dos demais grupos sociais. A necessidade despertada de "triunfo sobre o vício", do qual despreende-se o autocontrole, conduz a um recalque dos prazeres, e Muchembled enfatiza o processo de elevação do constrangimento, decorrente da sublimação dos instintos pelo habitus, que situa o limiar da transição rumo à inculpação pessoal.
    Não admira, portanto, que nesse cenário se desenvolva a Psicanálise, para desenraizar os traumas gerados pela repressão sexual sofrida desde a infância. Do mesmo modo, com o início da transformação das mentalidades vitorianas, também as autoridades médicas começam a manifestar-se mais expressamente sobre as "anormalidades" como o homossexualismo, o sadismo e o masoquismo, e a masturbação cede espaço nos debates.
    Esse processo, no entanto, não se desenrola sem reclames dos moralistas, cuja concepção de mundo fundamentada no duplo padrão começa a ruir com a quebra de tabus, o que afeta notadamente o desequilíbrio da relação entre os g(é)êneros nos grupos trabalhadores. A lei sobre o divórcio, em 1884 na França e em 1920 na Inglaterra, assinala uma ruptura primordial nas estruturas sociais patriarcais, que recebem contínuos abalos em suas fundações. Ademais, os anos seguintes à Primeira Guerra Mundial, com a busca de alívio das tensões, são decisivos na proliferação de práticas voltadas ao prazer e de grupos marginalizados.
    Muchembled atribui um papel capital na esteira das transformações à publicação, em 1948, do primeiro relatório de Alfred C. Kinsey, um anúncio da era de libertação feminina do que o autor classifica como "tirania da sexualidade obrigatoriamente fecundadora" (p. 308). Apesar da importância inegável das etapas seguintes, tendo em vista o longo período histórico abordado, elas compreendem um espaço proporcionalmente reduzido na obra: a pílula anticoncepcional criada na década de 1950 e difundida a partir da década seguinte e, na década de 1970, o avanço das demandas e conquistas feministas e, mais lentamente, homossexuais, além do peso da legalização do aborto pela Suprema Corte Americana em 1973, elementos essenciais no progresso em direção à igualdade dos géneros, o que inclui a busca pelo prazer.
    A diferença de mentalidade entre os dois pólos analisados, a Europa ocidental e os Estados Unidos do século XX, aponta não somente uma diferença de valores fundada sobre distintas bases culturais, mas também diferenças internas. Mesmo caracterizando a maior permissividade erótica européia, o autor não deixa de considerar as peculiaridades próprias à Europa nórdica e à França, além da divisão americana entre o Sul tradicionalista e os estados do Nordeste e Nova York. E é o individualismo em marcha nessas áreas que antecipa a liberdade sexual, lembrando-se ainda que, apesar dos imperativos do mercado, que ditam a atual expansão do erotismo, tradições seculares não são repentinamente obliteradas, e não deixarão de influenciar as gerações futuras na definição de seus papéis
    O autor finaliza discorrendo sobre questionamentos essenciais no início do novo século, quando mais uma vez os jovens do sexo masculino se vêem atingidos pelas mudanças, situando-se no limiar entre uma secular tradição machista e as exigências de respeito à igualdade pelas mulheres. Sobre as ruínas do patriarcalismo, minorias outrora marginalizadas conquistam seu direito à existência aberta e à cidadania, mas são sobretudo as mulheres as beneficiadas pela promoção do prazer, libertas da tutela patriarcal e da procriação obrigatória.
    Definindo a sexualidade como "a chave da civilização moderna" (p. 346), Muchembled se propõe a trilhar um percurso percorrido por Michel Foucault, no qual confessamente se inspira, mas que com ele não se estagnou. Mais do que discorrer sobre a historicidade do prazer nos últimos cinco séculos, de modo inovador Muchembled desenvolve uma teoria da sexualidade explicativa da expansão européia na Modernidade.
    Notas
    (1) MUCHEMBLED, 2001.
    (2) FOUCAULT, 1976.
    (3) ELIAS, 2003.
    (4) O autor trabalha mais especificamente o assunto em MUCHEMBLED, 1988.
    (5) DAUMAS, 2007, p. 327.
    (6) O livro apresenta a educação sexual de Fanchon por sua prima, Susanne, com detalhes de sua iniciação e busca pelo prazer.
    (7) FLETCHER, 1995.
    Referências bibliográficas
    DAUMAS, Maurice. Au Bonheur des Mâles. Adultère et cocuage à la Renaissance 1400-1650. Paris: A. Colin, 2007. [ ]
    ELIAS, Norbert. La Civilisation des mœurs. Paris: Pocket, 2003. [ ]
    FLETCHER, Anthony. Gender, Sex & Subordination in England 1500-1800. New Haven, London: Yale University Press, 1995. [ ]
    FOUCAULT, Michel. Histoire de la Sexualité. Paris: Gallimard, 1976. t. 1. [ ]
    MUCHEMBLED, Robert. L'invention de l'homme moderne. Cultures et sensibilités en France du XVe au XVIIIe siècle. Paris: Fayard, 1988. [ ]
    ______. Uma história do Diabo: séculos XII-XX. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2001. [ ]
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    GLOSSÁRIO
    Volúpia: prazer sensual; grande prazer moral\espiritual; deleite – do lat. Volupia (mitol.) a deusa do prazer.
    Sublimar: tornar sublime; levantar bem alto; elevar; exaltar; engrandecer; purificar; atingir o maiuor grau de perfeição; apurar-se; exaltar-se
    Hedonismo: doutrina que atribui ao prazer uma predominância, quer de facto quer de direito; sistema moral que considera o supremo bem que a vontade deve atingir; tendência para agir de maneira a evitar a dor e a atingir o prazer...
    Voga: moda
    Sodomia: cópula homossexual masculina
    A DOR e o PRAZER:

    Sou o teu outro lado,
    prazer, dor: até há
    dor de prazer, oh Fado,
    e prazer de dor, Pá!

    Vamos então trocar,
    prazer, eu estou farta
    de sofrer: teu lugar
    me dá, diz irmã Marta.

    E Maria, prazer
    do Espiritual
    diz: há que converter
    dor em prazer, sem mal..

    Não vá já ao doutor,
    procure o prazer:
    mas cuidado, Senhor,
    cumpra o seu dever!

    Já o dever da dor
    é avisar, se dormes:
    não durmas, meu amor,
    tanto: olha p'ra Tormes!

    Somos uma, um só
    já: 'spírito carnal
    somos, e, tornedó
    comemos, espiritual!

    Tornedó não, prazer:
    olha que tu doer
    me fazes e sofrer
    ambos vamos, morrer!

    Mas passas a prazer,
    oh dor, oh vaca,...
    Homem serás! Dor: e ter-
    te-ei como cão, Caca!

    Escaravelho caca
    ama, e, descansar
    também é prazer, Vaca.
    Boi vou continuar?

    Que conversa é essa?
    Vamos mas é parar
    mesmo, e, vá lá, peça
    a Deus p'ra bem sonhar!!

    ...
    Prazer: também já fui
    dor,querida. Tu deves
    converter-te; anui
    a este bem. Percebes?

    Não leves a mal, dor,
    mas vou pôr o prazer
    em vez do sofredor:
    dor é menor prazer!

    A palavra amiga,
    a mão na mão, na testa,
    o beijo da formiga...
    Pequena, grande festa!

    Impressão sensorial,
    contacto com macio,
    duro, belo, sensual,
    bem cheiroso, frio,

    quente, apetitoso,
    potente, seguro,
    rico, não vergonhoso,
    que partilha, maduro...

    Correcta pressão,
    dor,é fundamental
    para mim; dor: e horror
    findar é essencial.

    E boa adaptação
    à função e dimensão
    científica, São,
    faz plena conversão...

    Monday, March 23, 2009

    O PRAZER DE...

    O prazer e a dor,
    escondidos ou abertos...
    O prazer, doutor:
    o prazer Albertos!

    O prazer do bebé
    do prazer dos pais;
    o prazer de até
    ver nascer sem ais.

    O prazer que suplanta
    a dor; alegria dinâmica
    como a da planta
    saudável, adâmica!

    O prazer da força
    e de ver a fortaleza;
    o prazer de corça
    ajudar à realeza!

    O prazer de dar
    prazer, de sem dor
    viver, de calar
    sobre dor, doutor.

    O prazer de con-viver,
    até com inferior,
    a fim de ser,
    lavrador, superior!

    Prazer em conhecer
    doutor(a) do prazer
    de(a) graça; de SER
    TOTALMENTE!!
    Conexão da Semana: A Aproximação
    De 22 a 28/03
    Existem importantes códigos por trás da porção da Torá desta semana, que fala de sacrifícios. É preciso entender que a palavra hebraica para sacrifício, Korban, está relacionada também à idéia de aproximação.Assim, o que a Torá realmente quer nos dizer, é sobre a importância de sacrificarmos uma porção de nossa alma animal, instintiva e por isso muitas vezes dominada pelo desejo de receber só para si.Que nessa semana possamos transcender, alcançar uma visão mais elevada, e assim nos aproximarmos mais uns dos outros. Fazemos isto dedicando nosso tempo e atenção ao compartilhar. E de fato, não há nada mais gratificante do que levar algo ao outro.Shalom!Atenção: Nos dias 06 e 13 de Abril realizaremos um novo curso de iniciação à Cabala no Rio de Janeiro. Ótima opção para quem deseja se aproximar dos ensinamentos da Cabala.[]s Ian Mecler.
    Fonte:http://w0.mail.sapo.pt/imp/message.php?mailbox=INBOX&index=3096
    Não separem, por favor, o que Deus não separa, artificial ou acção do homem, do natural, por exemplo. Uns fazem-no por egoísmo, outros por ignorãncia. Isto é, para alguns, a sua acção em benefício próprio é tão ou mais valiosa que a da natureza e quase a identificam com o agir divino. Mas, a a acção de outros, imitando por assim dizer a natureza, talvez por inveja, consideram-na errada.Não devia, entretanto ser claro que o agir conjunto de Deus, natureza (tanto de todos os animais e demais seres vivos como do dito inanimado) e homem deveria ser sempre no sentido de acabar com todo(s) o(s) sofrimento(s) na terra e no universo, e, incrementar todo(s) o(s) prazere(s)?Além do mais, obras e acções imperfeitas tanto as podem fazer a natureza como nós. Mais uma razão pois para não separamos um da outra.A acção perfeita, que é sem dor, e é a fonte de todo o bem estar, gozo e prazer é pois sempre a do Conjunto Deus, homem e natureza.

    Sunday, March 22, 2009

    PADRE...

    Padre de coleira,
    perdão, colarinho,
    branco (carinho),
    mas, não é foleira?

    Ingénua impressão,
    imediata, original,
    não racional,
    sem reflectir, só visão,

    que vê no corcunda,
    no coxo, no careca?
    Distracção, hipoteca
    única, profunda!

    Friday, March 20, 2009

    RISO

    Buda, Gioconda...
    Sorriso, riso...
    Não tão sério, friso,
    é que é cavalgar onda!

    Dois jovens sobre andas
    metálicas, com molas...
    Tecnologia com esmolas,
    enérgica edp. Não me desandas!

    Mulher de bibe
    com emblema de infantário
    da Mouraria... Obituário...
    Não tão sério, NIB!

    Homem pequeno, não anão:
    sorriso respeitoso,
    não vergonhoso:
    sentado eu, anão já não!

    Monday, March 16, 2009

    Internet: Criada em 1989 pelo físico britânico Tim Berners-Lee

    A web já tem 20 anos.Uma das maiores revoluções tecnológicas de todos os tempos, a web (a rede da internet), celebrou ontem 20 anos. Se o Mundo fica hoje à distância de um clique é graças à ferramenta informática criada a 13 de Março de 1989 pelo físico britânico Tim Berners-Lee. O objectivo do cientista era relativamente humilde. Berners-Lee pretendia desenvolver uma ferramenta informática para que a comunidade internacional de físicos de partículas, espalhada pelo Planeta, pudesse divulgar os seus conhecimentos científicos de forma mais rápida e simples.O génio, então com 34 anos, estava tão certo do potencial da sua ideia que sabia fazer sentido ambicionar que a mesma servisse o intercâmbio de informação em todos os sectores da sociedade.O conceito-chave da proposta do pai da web é o ‘hipertexto’, ferramenta a partir da qual fazemos clique sobre uma informação que nos interesse para chegar a outra direcção onde obtemos mais dados e assim continuar a navegar na internet.Esteve para se chamar ‘mina de informação’, mas em 1990 acabou por ser baptizada de World Wide Web, traduzindo 'um sistema universal de informação vinculada', como lhe chama o autor, Tim Berners-Lee, hoje com 53 anos.‘Vago, mas emocionante...’ Foram as palavras que Mike Sendall, um dos directores do Centro Europeu de Investigações Nucleares (CERN), Suíça, escreveu na margem do documento do projecto apresentado pelo jovem físico. Ontem, durante as celebrações, os cientistas do CERN vestiram uma camisola com a mítica frase.Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=4A16D4A5-70FB-4C30-975E-3DA3FEC5AB4A&channelid=00000092-0000-0000-0000-000000000092

    Friday, March 06, 2009

    Tuesday, March 03, 2009

    0 = 2

    Número é realidade,
    força, e, nada diferença
    é entre a igualdade
    oposta: nada é, e tensa!

    Sol na eira, chuva na horta
    é possível com a elipse,
    de dois centros; e, está à porta
    o novo mundo, sem eclipse.

    Pela subtração sucessiva
    ascendemos 'spiritualmente
    e p' la maneira aditiva
    descemos materialmente.

    Número não existe sem
    coisa ou ser: oposto pois
    seu complementar sempre tem:
    e, menos um mais um, igual a dois!

    Sunday, March 01, 2009

    MAIA

    Mais veloz que a luz:
    pensamento... Acção,
    materialização
    do Tejo a Ormuz,

    de Londres ao Brasil...
    E, quem em Portugal
    nasce, ou para mal
    ou para bênçãos mil!

    Àurea proporção,
    o número divino,
    fi, pi pi, judeu hino,
    criador, criação!..

    Maia, a sincronia,
    sem dor, a azinheira,
    cipreste, cordilheira,
    agreste harmonia.

    Patos, as migrações,
    andorinhas, primavera,
    aeroporto, vera...
    Nenhumas aflições.

    América, capital
    pena e assucena,
    flor de lis, grande cena,
    Eve, pitada de sal.

    Assobia, encanta,
    "enchantée" = encantada,
    romântica e fada,
    gótica, manto, manta...

    Tudo encadeado,
    grande música, fado,
    Coimbra, acabado,
    silva e enganado.