Monday, February 23, 2009

SEMPRE

Não sou teu,
tão pouco meu:
sou de paz,
deixo-te ser ás:
mas, não abuses,
nem me uses.
Bendita harmonia...
Não tenhas medo, Maria!
Abundância,
fragrância...
Diz não à ganância!
Sou teu amigo,
não sejas inimiga.
Nem um sequer,
oh mulher,
pode desaparecer:
voltará a aparecer.
Sempre.

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