Wednesday, April 30, 2008

Plano
Estratégico
de
Desenvolvimento
do
NorteAlentejano

(Alguns Projectos)

"... 1.2 – Criação do Pólo Tecnológico de Portalegre
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A criação desta infra-estrutura de suporte ao desenvolvimento do empreendedorismo em estreita ligação com o meio universitário permitirá incrementar as actividades direccionadas para a investigação e o desenvolvimento criando criações para a fixação de projectos de alto valor acrescentado e que sejam uma alavanca para toda a região no que diz respeito à inovação. Encontram-se já estruturadas algumas ideias, nomeadamente a realidade virtual, o aproveitamento energético da biomassa e a instalação de laboratórios de apoio à certificação de produtos. A prestação de serviços por esta via permitirá o aparecimento de novas sinergias dirigidas a sectores dotados de alta tecnologia e grande componente científica.
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1.3 – Criação do Centro Tecnológico da Cortiça em Ponte de Sor
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A necessidade de promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico do ‘cluster’ da cortiça deverá ser feita em estreita ligação com a indústria transformadora e próxima da principal área de produção que se localiza no concelho de Ponte de Sor. Esta vantagem competitiva deverá ser explorada e devidamente dotada de uma extensão universitária que consiga dar resposta por um lado aos problemas do montado, do sobreiro e à especificidade desta produção, e por outro à investigação tecnológica na qual as empresas aí localizadas já dedicam um amplo esforço pelo que importa absorver o conhecimento existe, criar sinergias, investigar, desenvolver e difundir o conhecimento.
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1.4 – Construção da Barragem do Pisão/Crato
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A construção da Barragem do Pisão/Crato torna-se fundamental não só para a dinamização do sector primário (agricultura e pecuária) mas também para o abastecimento público de água no âmbito do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento do Norte Alentejano. O corpo da Barragem situar-se-á no Concelho do Crato e o perímetro de rega no concelho de Alter do Chão. A implementação deste empreendimento carreará para o território mais-valias óbvias, nomeadamente ao nível da empregabilidade decorrente dos empregos directos e indirectos que acabará por gerar.
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"O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Capoulas Santos desloca-se hoje (às 12h00) à aldeia do Pisão - Crato, dia em que é lançado o concurso para elaboração do projecto para a construção da rede de rega do empreendimento hidro-agrícola do Pisão, que recebe o nome da aldeia que ficará totalmente submersa, aquando do enchimento da barragem.
Trata-se de mais uma barragem cuja construção se encontrava adiada há cerca de 4 décadas. A barragem e respectiva rede de rega, orçarão em cerca de 13 milhões de contos repartidos pelos ministérios da Agricultura e do Ambiente. Fonte: http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2002/0228b.htm "
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Designação do Sítio:
Couto dos Endreiros 2
CNS:
12522
Tipo de Trabalho:
Prospecção
Ano do Trabalho:
2003
Projecto:
EIA - Barragem do Pisão, Crato
Estado:
Relatório Aprovado
Objectivos:
Identificar elementos patrimoniais na área de influência do paredão e albufeira da Barragem do Pisão, para prever impactes negativos e preconizar, o mais atempadamente possível, as medidas de minimização tidas por convenientes.
Data de Início:
01/05/2003
Data de Fim:
30/06/2003
Resultados:
Foi relocalizada e fotografada a anta que se encontra em boas condições de preservação.
Arqueólogos:
Luciana Paula Ribeiro de Jesus/Responsável
Fonte: http://www2.ipa.min-cultura.pt/pls/dipa/build_ficha?xcode=2325324&type=T&pagetitle=Trabalhos
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É UM IMPERATIVO REGIONAL !
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Defende a Comissão Concelhia do Crato do PCP
A Comissão Concelhia do Crato do Partido Comunista Português (PCP), congratula-se, em comunicado que nos enviou, com o prosseguimento dos estudos que viabilizem a construção da Barragem do Pisão, no concelho do Crato, construção que os comunistas consideram ser "um imperativo regional"."A 20 de Abril de 2007, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, através de Despacho publicado no Diário da República, determinou que o Instituto da Água (INAG), retome os estudos preliminares necessários para a viabilidade da construção da Barragem do Crato (Pisão), estudos esses com incidência do impacte ambiental e o estudo do modelo de financiamento e gestão do empreendimento.O Secretariado da Comissão Concelhia do Crato do PCP congratula-se com a intervenção expressa no Despacho citado, mas chama a atenção para o facto, sobre essa matéria, de há muito que vêm sendo realizados estudos e mais estudos e, de forma continuada, vem sendo anunciada a construção da Barragem, esperando que esta não seja apenas a expressão de mais uma mera intenção.Porque de intenções não concretizadas neste Concelho, estamos todos já fartos!Por isso, o PCP exige que dos estudos agora retomados, seja dado conhecimento público, em prazos minimamente credíveis.No Concelho do Crato já assistimos a todo o tipo de promessas e compromissos nunca cumpridos, a partir de “lobbies” partidários renascidos sucessivamente no tempo, com fins exclusivamente eleitoralistas!"

Fonte: http://jornaldenisa.blogspot.com/2007/06/construo-da-barragem-do-piso.html
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1.5 – Criação de Parques Empresariais dotados com Centros de Apoio à Criação de Empresas
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Todos os concelhos da sub-região deverão ampliar os seus espaços de localização empresarial, dotando-os de serviços adequados e de Centros de Apoio à Criação de Empresas ou ‘ninhos’ de empresas. Ao disponibilizar espaços infra-estruturados aumentamos o nosso potencial de atractividade ao exterior e activamos o espírito empreendedor endógeno. Por outro lado os chamados ‘ninhos’ de empresas ou os Centros de Apoio à Criação de Empresas proporcionam as condições propícias para que as ideias se transformem em produtos e os produtos em negócio. Desta forma apoiaremos a fixação de jovens e promoveremos o auto-emprego, reduzindo a dependência por vezes extrema do sector público enquanto entidade empregadora.
Neste capítulo dever-se-á ainda atender à recuperação dos sectores industriais essenciais à imagem da região, nomeadamente as conservas de carnes, os queijos, os frutos e a olivicultura. A nível da transformação, torna-se imperativo aumentar a capacidade produtiva do sector das carnes, evitando a ‘transferência’ das mais-valias associadas. Toda a fileira agro-alimentar, apoiando a produção, transformação e comercialização, nomeadamente dos produtos com nome protegido, deverá ser valorizada através de acções de marketing e distribuição que facilitem a sua chegada aos mercados.
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1.6 – Fomentar a Qualificação e Articulação da Oferta Turística
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O Norte Alentejano exibe apreciáveis potencialidades de desenvolvimento turístico, em certos nichos de mercado, na riqueza do património e na paisagem. A situação actual revela, no entanto, uma grande distância entre a oferta real e a oferta potencial, pelo que importa prosseguir o esforço de afirmação económica desta actividade, articulando e qualificando a oferta, desenvolvendo estratégias promocionais conjuntas, articulando organizativamente os diferentes sectores (hotelaria, restauração, eventos…) e reforçando as ligações entre as produções locais e os mercados. No domínio da qualificação importa aumentar os níveis de formação dos agentes do sector e melhorar os padrões de qualidade das estruturas de alojamento.
Neste domínio assume particular importância o apoio ao Termalismo e a valorização turística das albufeiras e espelhos de água.
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1.7 – Desenvolver um programa de inovação e marketing territorial
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Torna-se essencial desenvolver um programa de promoção territorial e inovação centrado nas valências existentes e nas áreas ambiental, agro-alimentar, florestal e turística. Os objectivos deste programa passam fundamentalmente pela promoção do território (património natural e produtos) com base nas suas especificidades próprias e diferenciadoras, pela criação de uma unidade de marketing territorial que se articule com entidades de referência nacional na área da inovação e da propriedade intelectual e pelo apoio à promoção no exterior de unidades e projectos de I&D que se desenvolvam na região em estreita articulação com o meio universitário.
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1.8 – Promover as iniciativas conducentes à produção e utilização de energias renováveis
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Dever-se-á promover uma adequada política de promoção dos investimentos associados à produção de energias renováveis, nomeadamente a energia solar, a biomassa e os biocombustíveis. O potencial de energia eólica deverá também ser avaliado, tendo em conta as características do território.
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1.9 – Construção da interligação em Banda Larga (Fibra Óptica)
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Trata-se de um investimento estruturante e que permitirá alcançar altos níveis de atendimento no que respeita à qualidade e fiabilidade das comunicações. Tal investimento permitirá uma grande vantagem competitiva no que diz respeito à atractabilidade do território em sectores chave de grande componente tecnológica e de I&D.
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2 – Promover a abertura ao exterior
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2.1 – Modernização da Linha do Leste e do Ramal de Cáceres
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A electrificação e modernização da linha do leste permitirá a criação de um corredor ferroviário, atravessando transversalmente o Distrito de Portalegre, ligando as três cidades (Ponte de Sor, Portalegre e Elvas) e possibilitando a interligação da linha do Norte com a Plataforma Multimodal de Elvas, a linha de transporte de mercadorias proveniente de Sines e o TGV. Através deste corredor, devidamente optimizado poderão conseguir-se algumas vantagens competitivas de escoamento de produtos e de localização industrial, principalmente no que diz respeito à indústria ‘pesada’, interligando a produção industrial com os grandes corredores ferroviários de transporte de mercadorias da Europa e do Mundo através da interligação com Sines.
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2.2 – Construção da Interligação do A23 ao A6
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Esta é outra importante infra-estrutura que permitirá colocar Portalegre no mapa das auto-estradas do país através da sua ligação aos dois importantes corredores rodoviários que limitam o Distrito, um a Norte e outro a Sul. Importa interligá-los criando um corredor longitudinal que ligue todo o trânsito proveniente da Vilar Formoso, Guarda e Castelo Branco ao Distrito de Portalegre reforçando por um lado as ligações com o Médio Tejo e a Beira Interior e por outro lado possibilite também desta forma a ligação à Plataforma Multimodal de Elvas;
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2.3 – Concretização do IC13 desde a sua origem até à ligação à fronteira dos Galegos
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A conclusão do IC13 e a concretização do seu traçado até à ligação com Espanha através da fronteira dos Galegos, torna-se extremamente importante para a criação de um corredor rodoviário entre à Área Metropolitana de Lisboa e o Norte Alentejano, que atravesse transversalmente o Distrito e com ligação a Espanha e que por outro lado interligue Ponte de Sor e Portalegre reforçando as ligações entre as duas cidades. É de salientar aqui alguns importantes ‘clusters’ que se vêm desenvolvendo em ambas as cidades e que tendem a reforçar as suas ligações: o da cortiça e o da indústria de componentes para automóveis.
Neste traçado, consideramos importante que se construa uma ponte alternativa à Ponte de Vila Formosa (ponte romana datando do Séc. II) e que escoa ainda hoje todo o tráfego entre Ponte de Sor e Alter do Chão.
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2.4 – Construção de IC que interligue Ponte de Sor e Elvas
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Na estruturação equilibrada do território importa melhorar a interligação entre Ponte de Sor e Elvas atravessando o Distrito a Sul, por Avis, Fronteira e Monforte. Desta forma a ligação entre as três cidades fica optimizada criando-se um importante corredor de desenvolvimento a Sul extremamente importante para um território equilibrado.
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2.5 – Construção de uma infra-estrutura aeroportuária (aeronaves de médio porte) para passageiros e carga
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A dotação do Norte Alentejano de uma infra-estrutura aeroportuária equipada para permitir a frequência por aeronaves de médio porte, para passageiros e para carga torna-se importante para o desenvolvimento da região. O aeródromo de Ponte de Sor (em fase de conclusão), torna-se uma importante infra-estrutura para assegurar as ligações rápidas através de aeronaves de pequeno e desejavelmente de médio porte e que, para além de assegurarem um serviço regular, poderão ser aproveitadas do ponto de vista turístico e como apoio ao combate de incêndios.
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3 – Melhorar o Ambiente e a Qualidade de Vida
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3.1 – Renovação das redes de distribuição de água e saneamento
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Este projecto visa a renovação das redes de abastecimento de água e saneamento em ‘baixa’, algumas delas datando dos anos 50 e que, no caso das redes de abastecimentos apresentam perdas significativas, em alguns casos da ordem dos 40 a 50%.
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3.2 – Estimular a valorização, criação e divulgação do património natural e cultural
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Pretende-se: Recuperar, revitalizar e valorizar os espaços urbanos e os centros históricos mais antigos; Promover as Aldeias histórico-turísticas; Recuperar, beneficiar e valorizar as muralhas, fortificações e castelos; Promover o passado histórico-religioso e os vestígios romanos e pré-históricos existentes; Recuperar e viabilizar as actividades artesanais; Valorizar a Coudelaria de Alter e seu aproveitamento para fins turísticos; Recuperar a paisagem e os recursos do Parque Natural da Serra de São Mamede; Criar Centros de Estágios Desportivos; Dar continuidade e divulgar a candidatura de Marvão a Património Mundial.
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3.3 – Recuperação e valorização dos núcleos urbanos
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O Norte Alentejano possui uma grande riqueza arquitectónica e patrimonial inserida nos seus núcleos urbanos. Por outro lado alguns dos centros apresentam grande desorganização funcional e na maior parte dos casos as construções necessitam urgentemente de obras de conservação e restauro, sob pena de ruína. Esta preocupação com o ordenamento urbano é uma preocupação pública que deverá estabelecer políticas que visem um adequado programa de conservação das construções para que todos os centros urbanos se apresentem perfeitamente recuperados e dotados de equipamentos adequados. Tal só será possível com uma dotação importante do investimento para esta necessidade.
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3.4 – Apoiar a construção de habitação a custos controlados
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Esta medida destina-se essencialmente aos jovens pois é sabido que um dos principais constrangimentos à fixação dos jovens no nosso território, para além da escassez de oferta de trabalho, é o elevado custo da habitação. Neste sentido importa promover programas de apoio à construção de habitações a custos controlados, destinados a jovens da região ou do exterior que pretendam fixar-se aqui, nomeadamente aqueles que surjam integrados em projectos empresariais de relevo. Não é tolerável que jovens residentes noutras regiões do país, não se sintam atraídos por aceitar emprego no nosso Distrito por não conseguirem encontrar habitação a custo moderado.
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3.5 – Apoiar a criação de Infra-estruturas de Apoio aos Idosos
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Sendo o Distrito que regista a maior percentagem de idosos em relação à população activa, o Distrito de Portalegre poderá transformar esta realidade numa vantagem competitiva, apoiando a construção de infra-estruturas de apoio a idosos, numa actividade geradora de emprego e com grande potencial de atractividade exterior.
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3.6 – Melhorar o Parque Escolar do 1º Ciclo
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Torna-se necessário estabelecer um plano de investimento para recuperar, conservar e adequar as actuais escolas do ensino básico, algumas delas já bastante antigas, dotando-as de condições de conforto adequadas e de meios computacionais suficientes. Este esforço deverá ser efectuado tendo em conta as necessidades e acções inventariadas no âmbito da elaboração das Cartas Educativas.
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3.7 – Conservar e manter as estradas e caminhos municipais
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As estradas municipais ou desclassificadas constituem importantes eixos de ligação entre os diferentes municípios e lugares e aumentam a permeabilidade do território devendo ser recuperadas e mantidas em boas condições, sob pena de se transformarem em constrangimentos importantes ao desenvolvimento económico e à qualidade de vida das populações. É portanto necessário estabelecer um importante plano de recuperação e manutenção destas infra-estruturas.
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3.8 – Criação de ciclovias
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A criação de ciclovias e de vias de circulação pedonal, torna-se importante do ponto de vista da prática desportiva e também pelo fomento do transporte em bicicleta que, substituindo o automóvel contribui para a melhoria do ambiente e para racionalizar os custos de transporte. Deve portanto ser promovida a construção de ciclovias e de espaços de circulação pedonal...."

Fonte: http://www.google.com.br/search?q=plano+de+rega+do++alentejo+-+crato+e+alter+do+ch%C3%A3o&hl=pt-PT&start=20&sa=N

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