Sunday, January 06, 2008

A COVA
.
Estranho: cova tão
Grande, e, não avi!
E, lá dentro caí!
Não tenho culpa, não!
.
Que grande perdição!
Uma eternidade
Para sair! Mas, há-de
‘inda lá ‘star? Que não
.
A vejo finjo: caio
Lá dentro outra vez.
Mas a culpa, não vês,
Não é minha. Só saio
.
Depois de muito sofrer
Ainda. Vou de novo.
Vejo cova, e, povo,
Caio! Mas, a correr
.
Saio! Olhos abri!
Eu sei onde estou,
Mas, eu culpado sou!
Novamente corri…
.
‘inda lá está cova,
Mas, já passei ao lado.
E, amanhã bocado
Ando em rua nova.

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