CAUSA1 – EFEITO2 – CAUSA3 – EFEITO4...
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Ainda haverá arranque de dentes algures no mundo por doerem? Recordo-me de quando, adolescente, me arrancaram não um, mas dois (o Dr. Martins, a enfermeira e eu enganámo-nos no dente que doía e lá foram dois...). Isso é mau para quem os arranca e para quem os deixa arrancar, e, comer em excesso ou de menos ou coisas impróprias também não é bom.
Também não nos podemos descuidar com o cuidado por crianças, jovens, velhos, órfãos, viúvas...

Tudo começou(ça)(çará) no pai e na mãe;
Tudo(todos) nascem, vivem, morrem e renascem;
Todos são, foram ou serão filhos e pais;
Só mais uma coisa interessa saber: vivermos bem,
Perfeitamente, causando o mínimo de dor a todos os
Seres sensitivos, sofrendo o menos de dor possível,
Causando o máximo de gozo, usufruindo do máximo de felicidade possível.

SABER OU NÃO SABER

Há partes de incerteza no futuro, como por exemplo (c.p.e.) saber se nos vai sair o euromilhões ou não, e, no passado, c.p.e., saber todos os seres/pessoas que fomos, mas, tal é pouco se não nada importante para a nossa felicidade.

MONTARGIL

http://www.montargilforum.com/memberlist.php?mode=joined&order=ASC&start=50

A função da abelha mestra não é mandar, mas, pôr os ovos. E, a abelha ao descobrir uma multidão de flores fornecedoras de pólen e requerendo polinização não fica a comer até cair para o lado, antes vai avisar, com dança, as demais.
Quanto aos humanos, até pode ser que a democracia seja a melhor forma de governo, mas também tem de ser perfeita: por exemplo, não se pode entender o sistema multipartidário como uma extensão do individualismo exacerbado, fomentador da discórdia ao invés da paz. É que, digam o que disserem, jamais da guerra pode vir bem algum. Como dizia Gandhi: da teoria do olho por olho e dente por dente só pode resultar a cegueira de todos os envolvidos.

A pessoa que deseja a felicidade de todos os seres – todos os seres procuram ser felizes – fica só no meio da multidão de todos os seres, e, muito feliz! Procuramso, todos os seres, ser felizes, mas, só quando assim procedemos o somos verdadeiramente.
Não precisamos de ninguém que mande, todos sabemos o que fazer para o nosso bem e de todos os seres.
Temos de ter sempre presente o passado e o futuro, para que só haja um bom presente.
Não é preciso fazermos mais nada, basta desejarmos que todos os seres sejam felizes!

Quem não tem filhos biológicos pode sempre ter filhos espirituais, mas, o ideal, claro, é o filho espiritual corresponder ao biológico. E, a nossa grande família são todos os seres, animados e inanimados, vivos, mortos e por nascer, apesar de também existirem as famílias menores, não menos importantes.
Como são boas e belas a união, o amor e a paz entre todos nós, mesmo com os menos dotados e prendados numa ou outra coisa, mas, certamente mais dotados noutras! E, a prática da respiração, do comer, da deslocação, do ouvir, do tocar, do fazer, do pensar, do dormir conscientes é também muito boa!
Temos de evitar o que/quem é mau, que faz sofrer injustamente, não propriamente o que é negativo, e realizar o que\quem é bom, dá gozo, justiça e prazer. E tu, jovem, procura falar/escrever/fazer abertamente, sem medos, melhorando sempre a forma de expressão, que deve ser entendível, variada, agradável, construtiva, não violenta, divertida mesmo!

Quem não tem filhos biológicos pode sempre ter filhos espirituais, mas, o ideal, claro, é o filho espiritual corresponder ao biológico. E, a nossa grande família são todos os seres, animados e inanimados, vivos, mortos e por nascer, apesar de também existirem as famílias menores, não menos importantes.
Como são boas e belas a união, o amor e a paz entre todos nós, mesmo com os menos dotados e prendados numa ou outra coisa, mas, certamente mais dotados noutras! E, a prática da respiração, do comer, da deslocação, do ouvir, do tocar, do fazer, do pensar, do dormir conscientes é também muito boa!
Temos de evitar o que/quem é mau, que faz sofrer injustamente, não propriamente o que é negativo, e realizar o que\quem é bom, dá gozo, justiça e prazer. E tu, jovem, procura falar/escrever/fazer abertamente, sem medos, melhorando sempre a forma de expressão, que deve ser entendível, variada, agradável, construtiva, não violenta, divertida mesmo!

TUDO É GRANDE
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Tudo tem vida, tudo é grande,
E, é dar prazer que interessa,
Prazer sem dor, a este e essa,
A vivas e mortos: pare, ande.
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Dias, meses, anos, muitos anos:
Eternidade; paz, amizade,
Justiça, bondade, não maldade;
Vivermos bem, sermos mais que manos.
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Só a violência é dor;
Andemos de plena consciência;
Procuremos a omnisciência
Possível, com um computador.

Profunda e vastamente
Sensíveis e conscientes;
Pequenos omniscientes,
Tudo controladamente.
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Sem medo, prudentemente
Avançando, recuando,
Olhando e recordando:
Fraco corpo, grande mente.
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Bom fim de semana novo;
Para todos há vitórias,
Para todos há histórias:
Somos todos reis e povo

A pobre formiga caiu dentro do pacote da bebida de soja que ficou inadvertidamente aberto, e, morreu. Mas, pequeno e grande, todos têm direito a viver e a serem felizes. Devemos tratar todos os seres sensitivos com amor, como a filhos, como a nós próprios. E, quem deve ganhar é quem faz mais e melhor. Nada de justiça por linhas tortas.

Cada vez que a dor vem, eliminamo-lo e às suas causas; e, em cada momento fazemos o que mais contribui para o bem estar.
Se não ganhamos numa coisa, ganhamos noutra: nós ganhamos sempre.
Há tanta coisa que as pessoas fazem que as prejudicam, e isto apesar de todos procurarem ser felizes!

Fazer coisas perfeitas...
Pessoas que só prejudicam?
Pessoas que não aprendem a melhorar o funcionamento das coisas?

Eliminar, ajudar a minorar sofrimentos da forma certa já causa prazer: o alívio da dor já é um pequeno prazer.
Não temos forçosamente de aprender sofrendo: basta acreditarmos na experiência de familiares e amigos, para evitar/fugir do sofrimento.
É bom eliminarmos todos os sofrimentos possíveis, nossos e de todos os seres sensitivos, mas, ainda é melhor espalharmos a felicidade e o prazer certos e necessários por toda a parte.
O nosso inimigo não são só é a ignorância, a incompreensão, o sofrimento... mas também quem os encarna.E, podemos ser o nosso próprio inimigo...

FELICIDADE
Que tu, amigo(a) sejas sempre feliz. Como posso eu sê-lo, se tu não o fores?
Que tu, adversárioo(a) sejas sempre feliz também. Como posso eu sê-lo, se tu o não fores?
E, como podemos ser felizes? Obviamente, desejando e fazendo a amigos a inimigos e a nós coisas que façam bem e não mal à nossa alma e ao nosso espírito, que são um, como nós o somos.

De modo algum e por algum momento devemos/podemos ver-nos ou deixarmo-nos ver isolados, sós ou em grupo, no mundo, no universo.
Costuma dizer-se que uma das razões por que a dor não pode acabar no universo é por ela ter uma função para o bem estar, por nos poder alertar para acção a realizar a fim de evitar pior mal estar, mas, não tem de ser assim: aprendida a lição, não é necessária a repetição da mesma.
Se pensamos que o espírito pode ser independente da matéria e energia, viver sem elas, caímos no erro oposto dos que desprezam as coisas da alma e do espírito. Seguramente que a pessoa mais feliz é a que está sempre em espírito/corpo/matéria.
A não violência não pode ser confundida com a não acção, nem a acção com a violência.

ZERO
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Curvo igual a recto,
Zero igual a rezo,
Meço igual a peso,
Adulto mesmo que feto.
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Confio e desconfio,
Sou um contigo e vou
E não vou: se desejou
Bem, venceu o desafio.
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Todos sabemos fazer
Objectos pelos sentidos
E almas apetecidos:
Façamo-los sem temer.
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Somos e não somos zeros;
Tudo nasce com o eros;
Somos e não somos meros
Homens: não sejamos neros.

O SUFICIENTE
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O suficiente não basta,
Mas, cuidado com derrapagens;
Estão todos certos, mas, gasta
E repõe em ambas as margens.
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Suficiente é perfeito:
O suficiente em tudo,
Para todos: feito, desfeito,
Com medida certa, sortudo.
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Para trás e para a frente,
Para um lado e o outro,
Cabelo comprido ou rente,
Com camelo grande ou potro.
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Com seriedade, rigor,
A sorrir ou rir, sempre mais,
Melhor, procurar, com amor
Suficiente, e sem ais.
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Com entendimento e sem
Entender: tudo é saber:
Intuição e razão; nem
Corpo nem alma esquecer.

OUSANDO
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Independentes e dependentes;
Com condição e sem condição
Amando; prestando atenção
E sendo atendidos: carentes.
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Cantando, chorando e sorrindo;
Aceitando, dando, rejeitando;
Espalhando beleza, ousando
Amar sem limitação: sorrindo.
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Com jeito e sem jeito amando;
Bem desejando e bem querendo;
Com corpo, mente e alma sendo;
Dormindo: com mando e sem mando.

INTERDEPENDÊNCIA
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Somos interdependentes
E somos indestrutíveis;
Somos todos consumíveis,
E somos inteligentes.
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Somos vida, somos morte;
E somos inconsciente
E consciente potente:
Fazemos a nossa sorte.
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Incluímos, excluímos,
E, abrimos e fechamos;
Damos e abençoamos,
Estamos, vamos e vimos.

CARNE E ESPÍRITO
Que parvoíce combater, frontal ou lateralmente, as coisas da carne: só temos que ser felizes na carne e no espírito!
Não tenhamos contudo ilusões: o engano, a opressão, a injustiça e a hipocrisia jamais darão a felicidade verdadeira.
E, um animal evoluído, que é o que nós somos, sabe bem que já foi um animal menos evoluído, por isso não faz mal injustamente nem a animais nem a pessoas.

MEMÓRIA
Não convém esquecer-nos de nenhum dos bons e grandes momentos passados.
O SORRISO DE BUDA
A respiração, o sorriso e a caminhada conscientes, a consciência plena, são para praticar sempre.
TEMPO E ESPAÇO
Um momento, um dia, uma semana, um ano…são sempre a continuação de outro momento, outro dia, outra semana, outro ano…separá-los, ou antes, querer separá-los, já que separá-los não é possível, é um erro causador de sofrimento, pois, só vivermos de acordo com a realidade nos faz felizes. O mesmo para o espaço.

JUSTIÇA
O que é um exagero, como o ódio ou o amor incondicional, como pode ser justo?
O QUE INTERESSA
Pouco interessa preocuparmo-nos com o futuro, o ganhar ou o perder, o ir/vir antes ou depois... O que interessa é vivermos bem o momento presente, com amor, justiça e a acção\omissão certa.
CONSCIÊNCIA PLENA
Estarmos sempre calmos é possível e condição para vermos com os olhos da compreensão e da justiça plenas.
PORQUE FAZEM MAL
As pessoas/animais fazem mal por estarem a sofrer: alguém tem de começar a fazer o bem, não incondicional.

AMOR CONDICIONAL
O caminho da felicidade é o do amor condicional, não incondicional, mais não seja por uma questão de eficiência, de não desperdício, como não me canso de afirmar.
O ódio não faz ninguém verdadeiramente feliz, mas o amor faz.
PAZ
Não é só a inveja que pode levar à guerra, o medo também.
Como pode uma guerra levar à paz verdadeira?
Gandhi disse: “olho por olho só torna todo o mundo cego”.
“ O ódio não pode ser detido pelo ódio; a violência não pode ser combatida com a violência; a única forma de evitar a violência e o conflito é abraçando a prática da paz, pensando e agindo com compaixão, amor e compreensão” – Thich Nhat Hanh

AMOR INCONDICIONAL
“Convençam-se, quando se sentarem junto de um moribundo, de que se encontram ao lado de alguém que tem um verdadeiro potencial para vir a ser um buda. Imaginem a natureza de buda dessa pessoa como sendo um brilhante espelho sem mácula, e que toda a sua ansiedade e dor não passam de um fino nevoeiro cinzento sobre esse espelho, que pode ser limpo rapidamente. Isto ajudá-los-á a vê-la como sendo digna de amor e perdão, e a envolvê-la no vosso amor incondicional, atitude que permitirá que ela se abra convosco de modo extraordinário.
O meu mestre Dudjom Rinpoche costumava dizer que ajudar um moribundo é como estender a mão a alguém que está prestes a cair, para a segurar. Por intermédio da força da paz e da profunda atenção compassiva da vossa presença, ajudá-lo-ão a despertar as suas próprias forças. A qualidade da vossa presença num momento tão vulnerável e extremo como este é da maior importância” In: pg. 253 de “O LIVRO TIBETANO DA VIDA E DA MORTE”, de Sogyal Rinpoche, da Prefácio