D. Teresa
D. Teresa, filha de Afonso VI, rei de Leão, um dos reinos ao lado da Galiza e norte de Portugal que com Castela e outros originou a Espanha. D. Teresa casou com o Conde D. Henrique, da Borgonha, França. Na região da Borgonha há aliás uma bela cidade ribeirinha, de nome Montargis, como existe em Portugal a vila de Montargil, no concelho de Ponte de Sôr, perto da qual, Montalvo, Herculano diz ter havido uma colónia de Francos.
Diz-se também que D. Henrique veio, com o primo Raimundo e com outros nobres Francos para Portugal a fim de ganhar fama e fortuna e de combater os Mouros. Mouros ou árabes que, como sabemos, trouxeram para a Península Ibérica conhecimentos de matemática (numeração que usamos ainda), de hidráulica agrícola (picota) e árvores de fruto (citrinos, damasqueiros, etc.), mas que, como os cristãos, aliás, pareciam ter uma dificuldade: não conseguir ser árabes nas terras árabes, e, cristãos nas terras cristãs. Problema infelizmente ainda hoje por vezes existente nestas e noutras paragens.
Parece pois ter saído a sorte grande a D. Henrique, que deve ter feito por isso, materializada em D. Teresa e no Condado que esta terá recebido de seu pai, D. Afonso VI, Portugal quase nascente.
D. Teresa, na pintura acima sem dúvida identificada com uma beleza feminina portuguesa e até ibérica, de Leão, hoje Espanha, mãe de Afonso Henriques, é pois Mãe de Portugal. E, faz portanto sentido, pelo menos em parte, considerarmos os Espanhóis como irmãos. Outra questão será Castela, que parece sempre ter querido dominar toda a Península…
Entretanto, apesar disto, que sentido pode fazer para Portugal a integração Europeia, sem a integração Ibérica?
D. Teresa, filha de Afonso VI, rei de Leão, um dos reinos ao lado da Galiza e norte de Portugal que com Castela e outros originou a Espanha. D. Teresa casou com o Conde D. Henrique, da Borgonha, França. Na região da Borgonha há aliás uma bela cidade ribeirinha, de nome Montargis, como existe em Portugal a vila de Montargil, no concelho de Ponte de Sôr, perto da qual, Montalvo, Herculano diz ter havido uma colónia de Francos.
Diz-se também que D. Henrique veio, com o primo Raimundo e com outros nobres Francos para Portugal a fim de ganhar fama e fortuna e de combater os Mouros. Mouros ou árabes que, como sabemos, trouxeram para a Península Ibérica conhecimentos de matemática (numeração que usamos ainda), de hidráulica agrícola (picota) e árvores de fruto (citrinos, damasqueiros, etc.), mas que, como os cristãos, aliás, pareciam ter uma dificuldade: não conseguir ser árabes nas terras árabes, e, cristãos nas terras cristãs. Problema infelizmente ainda hoje por vezes existente nestas e noutras paragens.
Parece pois ter saído a sorte grande a D. Henrique, que deve ter feito por isso, materializada em D. Teresa e no Condado que esta terá recebido de seu pai, D. Afonso VI, Portugal quase nascente.
D. Teresa, na pintura acima sem dúvida identificada com uma beleza feminina portuguesa e até ibérica, de Leão, hoje Espanha, mãe de Afonso Henriques, é pois Mãe de Portugal. E, faz portanto sentido, pelo menos em parte, considerarmos os Espanhóis como irmãos. Outra questão será Castela, que parece sempre ter querido dominar toda a Península…
Entretanto, apesar disto, que sentido pode fazer para Portugal a integração Europeia, sem a integração Ibérica?
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