NÃO é TEMPO, o AGORA:
o Agora é beleza,
unidade, amizade,
felicidade e realeza.
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O medo pré-ocupa-se
e preocupa-se,
o Vivo sem medo ocupa-se:
é o presente não instrumentalizado,
atentamente amado.
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O próprio tempo amando
ele não nos fica separando 
da Realidade,
da felicidade.
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Sem fundo condicionador,
sem fazer parar, sem destruir,
sem fazer dor,
com todo o amor.
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O médico, o cirurgião
e o doente são
o mesmo, um todo,
assim  como o analisador
e o analisado:
separação, toda a separação
sendo ferir
e pecar sendo separar/matar/dividir.
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E, paraíso é deixar 
de analisar, de examinar,
de avaliar, de dissecar,
de conclusões tirar.
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Belo à vista,
bem cheiroso ao nariz,
agradável, interessante,
vivificante,
perfeito.
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Há tempos que por aqui não vejo
tão bem tantas taínhas:
de repente um peixe espalmado
rápido, fugaz... E, bem parado
numa pedra, um caranguejo.
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Agradável brisa desencalorando,
imaginação se concretizando,
amando e muita gente
na praia do Barreiro contente.
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Vivendo,escrevendo,
corrigindo-me
e corrigindo
em absoluta liberdade,
não ferindo. Sem falar
ou falando.
Se alma gémea não existindo
sendo como se existisse.
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Agricultura no Terreiro 
do Paço? Passo.
E, até macrobiótica
mas não comida sem dor e com amor.
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Libertando também plantas da opressão
da forçagem da exploração
que não liberta da opressão
da fome africana e não só. 
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Jogando sem jogar
o jogo do malandro:
contando, dividindo, multiplicando,
separando (contradição aparente) e amando:
vêm chegando: ensalivando, ensalivando....
Não sendo isto que é amanhã mas aquilo.
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Vida sendo infinitamente muito mais do que sentidos:
como por exemplo: andar, sonhar, amar,
desejar o bem, a justiça e o bom, limpar,
pensar... Mas, tudo começando nos sentidos, amando.
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E é estúpido
e bruto, ou não?
Caladinhos 
não é malcriadinhos
e amor é perdão.
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Só a falta de amor
nos fazendo desatentos,
a falta de preocupção
quanto baste com toda nação
e ser sendo sem desculpa:
somos infinitos sentidos.
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Sesta, sexta, testa
alta, dança, cansa, 
toca, filosofia, Portalegre, 
Mangerona, Prata\Prates, alegre.
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Ambição
e capacidade,
para mais e para menos,
estando em igualdade
sendo perfeição.
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Não esquecendo nunca o tao,
podendo sempre pau
cair até no maior santo
mas desatento ou sem alento...