Friday, February 15, 2008

Com Echart Tolle e "O Poder do Agora",
E.T. – Título do Livro: "O Poder do Agora – Guia para o Crescimento Espiritual"
J.M.M. – Título do Livro: "O Poder do Agora – Guia para o Crescimento Espiritual e Material"
E. T. - "Você está aqui para permitir
que o objectivo divino do Universo se desenrole.
Compreende agora como você é importante?"
J.M.M. – "Existimos para ser felizes.
O objectivo divino e não divino só pode ser o gozo, a felicidade e o prazer universais de todos os seres, de toda a vida. Por isso, o prazer de um não pode ser à custa do prazer de outra. E, a coisa é de tal ordem, que o próprio cumprimento do dever dá prazer!
Lá porque o abuso de um prazer leva à dor, ninguém deve deixar de o procurar. É como os desejos: lá porque desejos errados fazem dor, não vamos anular os desejos, que são essenciais á vida: vamos é controlá-los!
A dor pode ser boa, actuar em nosso benefício, por exemplo, quando dormimos e não vemos que precisamos satisfazer necessidades básicas ela acorda-nos... Mas, em princípio, a dor é para evitar, claro. Tanto como os prazeres, a alegria, a felicidade, a paz, o gozo são para procurar...
E. T. – "Projectando-se num céu azul, os raios amarelo-alaranjados do pôr do Sol podem, em determinadas alturas muito especiais, brindar-nos com um raro momento de beleza, tão grande que momentaneamente nos achamos desorientados, com o olhar esgazeado. O esplendor do momento deslumbra-nos de tal maneira que a nossa mente, compulsivamente tagarela, nos concede uma pausa por forma a não nos afastarmos mentalmente do "aqui-e-agora" Banhada em lumninesência, parece abrir-se uma porta para outra realidade, sempre presente e no entanto raramente presenciada (ou experimentada, vivida).
Abraham Maslov chamou a isto "experiências culminantes, pois representam os momentos altos da vida em que alegremente nos vemos projectados para além dos confins do mundano e do vulgar. Como também lhes poderia Ter chamado simplesmente experiências "de relance"..." (pg. 13)
J.M.M. – Apoiadíssimo!
E. T. – "... Afinal de contas, quem no seu perfeito juízo faria mal a outrem se considerasse esse outrem parte de si próprio?... A medicina da terceira era do Dr. Larry Dossey, em que os pensamentos, as atitudes e as intenções de cura de um indivíduo podem influenciar a fisiologia de uma outra pessoa (em contraste com a da Segunda era, uma medicina orientada para a mente e o corpo) fundamenta-se em estudos científicos sobre o poder de cura da prece. Segundo os princípios da física que conhecemos e da mundivivisão da ciência tradicional, isso é negado. Contudo, a preponderãncia da evidência sugere que, na veradde, ele existe." (pg. 15)
J.M.M. - Ler verdades gloriosas como estas mexe com o rosto, com o ser, com o corpo... Esta física não parece ser a física quãntica...
E.T. – "... a Experiência Aspect , feita em França em 1982, demonstra que duas partículas quânticas que tenham estado ligadas entre si, quando separadas por grandes distâncias permanecem de certo modo ligadas. Se uma delas era alterada, a outra alterava-se – instantaneamente... No fundo, esta nova mundivisão implica ver-se a si próprio, aos outros e a toda a vida não através dos olhos do nosso pequeno eu terreno, que vive no tempo e nasceu no tempo, mas através dos olhos da alma, o nosso Ser, o Verdadeiro Eu..."
J.M.M. – Esta é a Física Quântica! Este é o grande E. Tolle!
E. T. – ""...Que razão tinha eu para continuar a viver com este fardo de infelicidade? Porquê continuar com esta luta constante? Sentia um profundo anseio pela aniquilação, pela não-existência, estava agora a tornar-se muito mais forte do que o desejo instintivo de continuar a viver.
"Não posso continuar a viver comigo mesmo." Era este o pensamento que se repetia na minha mente. Depois, de repente, dei-me conta da peculiaridade de tal pensamento. "Serei um ou dois? Se não posso continuar a viver comigo, é porque em mim deve haver dois: o "eu" e o "comigo mesmo", com o qual não posso viver". "Talvez", "pensei", "apenas um deles seja real"". (pg 23)
E. T. – "Todos aqueles que não encontraram a sua verdadeira riqueza, que é a radiosa alegria do ser e a paz profunda e inabalável que a acompanha, são pedintes, por maior que seja a fortuna material que possuam. Esses, para terem valor, segurança ou amor, procuram fora de si vislumbres de prazer ou de realização pessoal, enquanto que dentro de si próprios possuem um tesouro que não só inclui todas aquelas coisas, mas é também infinitamente maior do que tudo o que o mundo tem para lhes oferecer" (pg. 31)
J.M.M. – Ser sem ter, sem fazer é de facto pouco. E, o próprio Toole o reconhece, quando afirma, p.e., a propósito de Marco Aurélio: "... um dos pouquíssimos seres humanos que possuíram ao mesmo tempo o poder temporal e a sabedoria." (pg. 185)
E.T. – " Para descobrir se a sua vida é controlada pelo tempo psicológico, pode usar um critério simples. Pergunte: há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estou a fazer? Se não houver, é porque o tempo está a encobrir o momento presente e a vida é vista como um fardo ou uma luta.
Se não houver alegria, bem-estar ou leveza naquilo que está a fazer, isso não significa necessariamente que tenha de mudar aquilo que está a fazer. Mudar o modo como o faz pode ser o suficente. O como é sempre mais importante do que o que... Preste toda a sua atenção àquilo (a tudo) que se lhe apresentar no momento... Isto implica que você aceite inteiramente o que é... Assim que você honrar o momento presente, toda a infelicidade e todo o conflito desaparecerão, e a vida começará a fruir alegre e facilmente. Ao agir com consciência do momento presente, tudo o que você fizer ficará imbuído de uma sensação de qualidade, de cuidado e de amor – até mesmo o acto mais simples." (pg. 83)
JMM – Uma pequena dor pode originar tanto prazer... E, há que prestar tanta atenção ao modo como aos resultados, amigo T.! Quanto a prestarmos atenção ao que não nos interessa, é um erro. Duvido que o faças. Até porque, se eu prestar atenção a tudo, não fica nada para ti! E, mesmo a dor que dá prazer, só a aceito temporariamente. O grande prazer/alegria é o(a) que nasce do prazer, não a(o)que vem da dor!!
Há um conflito, uma tensão razoáveis, indispensáveis à vida, que nunca poderão desaparecer, que nunca desaparecem!!
Quanto à consciência do momento presente, há que saber o máximo e o mais importante possível do presente!!

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