Monday, December 31, 2007

O que é o tempo/espaço?

--- O tempo dos relógios e dos calendários é o da organização e da ordem?
--- O tempo da idade é o do nascimento, do crescimento, do envelhecimento, da morte, do renascimento…
--- Desejar que o(a) filho(a) seja mais feliz do que nós é sermos mais felizes também.
--- Desejarmos que todos os seres, sensitivos e não sensitivos, sejam felizes, também.
--- Não há um Deus fora de nós e de toda a realidade: Deus está presente!
--- A imagem e a realidade completam-se!
--- Adaptarmo-nos uns aos outros, ou impormo-nos uns aos outros?!
--- Tudo roda, se move e se desenvolve em espiral, e, do simples para o complexo, com sucessivos retornos\recuos e avanços?...
--- Ajudar o tempo a não parar, fazendo rituais de passagem de anos e outros tempos, como ele nos ajuda a nós… Gosto mesmo desta! É fundamental! Talvez mesmo divinal!
--- O tempo psicológico pode passar depressa demais, se há gozo, ou demorar uma eternidade, se há dor? Mas, o tempo real andará sempre à mesma velocidade, se é que anda!
--- Podemos estar fisicamente num local e mentalmente noutro. Quem o não sabe?
--- O bom, o belo e o justo são da vontade de Deus. Quem nos poderá impedir de os concretizar, mesmo se ausentes fisicamente, mesmo dormindo ou em fraqueza?

Sunday, December 30, 2007

NÚMEROS
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O queijo da serra e o vinho
De pias! Cerveja e tremoço!
E, por que sobre inveja ouço,
Se comer demais faz mal, povinho?
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Como falam os números: foi,
Em Évora, na ocupação
Filipina, que inquisição
Mais queimou! Deus todos abençoe!
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Mas, não me digais p’ ra esquecer
O passado, pois: carma existe,
Justiça triunfa e persiste
Passado ‘ té ela se fazer!
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Só interessam coisas profundas?
Não! As superficiais também.
Pois, se almas gémeas são cem
Ou mais! E, primeiras são segundas!

Friday, December 28, 2007

PRESENTE DIVINAL
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Comer carne faz mal,
Faz doer, mata… Final
Ponto devia ser, Al
Berto? À ‘stomacal
.
Dor e talvez anal,
Entretanto, o chá
Do hipericão dá
Alívio! Mahal!
.
Morrer pelo poder:
Grande estupidez!
Morrer p’ ra renascer:
Não é insensatez?
.
Viver, estar presente,
Perfeição atingir,
Ver o divinal ente:
Não é inteligente?
.
A pasta esqueceu;
Mas, ninguém lhe mexeu.
E, muito menos eu!
Por fim, apareceu.

Thursday, December 27, 2007

BÉLGICA
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Morrer pela verdade é
Um erro porquê? Talvez seja
Porque verdade erro beija.
Não imponhas pois tua fé!
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Nem sequer a tua ciência
Imponhas: há duas metades
Em todas as realidades:
Há que ter toda a pa-ciência!
.
Como é bonita a paz
E a união, com justiça:
Com a meditação, ou a missa,
Ou a mesquita… Tanto faz!
.
Assim inquisição não mais
Haverá, nem um só partido,
Nem P.I.D.E., nem um oprimido.
Belgas: governo precisais?

Tuesday, December 25, 2007

POTENTE
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Haviam os “balseiros”
Tomado do lugar conta;
Lá em cima, sobreiros
Bons e secos. Remonta
Olival a herdeiros
Velhos: envelhecido
Está, bom p ‘ra madeiros;
Mas, duro chão vencido
Hoje foi por potente
Tractor com “Tonho”, ido
Já; para “carraceiros”
Um festim! E, quem sente
Filho de boa gente
É. Há que olival
Podar e semear
Chaparros, pois, cortiça
Um bom dinheiro vale,
E, tradicional
Azeite faz cobiça!

Thursday, December 20, 2007

O PAI/MÂE
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O pai está sempre presente:
O pai cuidadoso, amoroso;
E a mãe também, no “Carvalhoso”:
Há ligação para o ausente.
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Ouve: ar condicionado,
Só com ar vivo à mistura;
E, filho\filha é ventura,
Mesmo que seja adoptado.
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Pai, herói, filho, poderoso;
Mãe extremosa, deleitosa,
(Não interpreteis mal), viçosa.
Todo se quer mui engenhoso.
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Bons e fortes antepassados
Dão bons filhos, os quais há
Que melhorar; não bastará
Ser sério… seremos julgados.
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Mais um dia passou: não fiz
Sofrer ao ser superior,
Com capacidade p’ rá dor
E prazer: sinto-me feliz.
.
Trato-te bem, tua belaz
Aprecio, te alimento,
‘ stou contigo em pensamento…
Fazes-me feliz com firmeza!...
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Só uma coisa interessa:
Não fazer sofrer e prazer
Dar; não mais nada p’ ra fazer;
Não mais nada que me impeça.
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Precisavas de mim e eu
De ti: sempre será assim.
Nunca digas: acabou. Vim
De ti; vens de mim. Não morreu.
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Tudo e todos belos somos,
Dependendo da circunstância;
Porém, inveja e ganância
No cabo do mundo as pomos.
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Recomeçou-me a doer
O estômago, e, paraste
De ressonar. E, ressonaste
Muito. Resolvi a comer.
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Como faz mal carne comer
De animais! Porque não vês
Tu isto? Pensa no que lês.
E, o vento chegou de vez.
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Ressonas como animal,
Não cessas de incomodar;
Como de ti irão gostar?
‘ inda irás acabar mal!!


TRÊS DIAS
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Ser político é resolver
Comuns problemas: dar, receber,
Gostar, amar, ser amado, ver
Trabalho recompensado, crer.
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Se todos comem, como deixar
Completamente de a comer,
A carne? Mas, não farei sofrer
Nem o animal. Só se matar.
.
Há uma velocidade certa,
E a vaidade não vale nada;
E, ciência multiplicada
Tem de ser, ciência correcta.
.
Mas há coisa como um bom lar,
Uma boa família, bons pais,
Bons filhos, um bom nome? Que mais
Pode o “experto” desejar?

Sunday, December 16, 2007

GANHAR…
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Reencarnar a bébé voltar
É pouco? Com Bethoven não foi,
Que, tão novo foi génio dar.
Mas, Pessoa vários não foi?
.
Ganhamos sempre, se não queremos
Ganhar em demasia: um só
Jamais poderemos ser: Seremos
Felizes sendo justos com dó.
.
Pessoas não valem mais que terra:
Sem bom território é vil
O viver; também sem plantas; erra
Quem não faz concelho Montargil!

"O QUE CARACTERIZA A BELEZA É A INOVAÇÃO", de Baudelaire, citado por Niemyer, em RTP Memória.
Livro de VISITAS

Visitei hoje EXPOSIÇÃO
Em Alhos Vedros,
Sobre O Ciclo do Pão,
No Moinho de Maré.
Nos Sábados, Domingos
e Feriados, até
13 de Março de 2008,
Das Catorze às Dezanove, são:

“Muito interessante e importante.
Merece ser permanente. Uma lição.
Fazer aqui a farinha e o pão
Atrairá ainda mais o visitante”

Thursday, December 13, 2007

RESTAURAÇÃO
.
Fernando, o Formoso,
No-lo deu, o Concelho
De Montargil, já velho
De anos, ‘ té glorioso.
.
Era p’ ra ser eterno;
Mouzinho e a Ponte
De Sôr o ArgilMonte
Roubaram, até terno.
.
Não é impunemente
Que se rouba e Deus
Se contraria. Meus
Votos são que em mente
.
Tenhas, oh Montargil:
‘ inda és Freguesia;
Unos na poesia
Valemos bem dez mil!!
.
Poder há que usar
Para ser exemplar,
P’ ra tudo restaurar,
‘ té p’ ra ladrões amar.
.
E tu, bela Lisboa:
P ‘ra que nada te doa
A MonteArgil vai, doa
Dinheiro, obra boa.
.
E tu, lá de S. Bento,
Tem também bom intento,
Vê se ganhas alento,
Deixa de ser tão lento!
.
Deixa de ser tão fraco,
Deixa de enganar.
Onde irás parar?
Não te matará naco?

DOUTOR MORTE
.
Para muitos semeei;
E, num lado semeamos,
Para que nesse colhamos
E, noutro. Também amei.
.
Aos doentes as bananas
Se dão: doentes estamos
Todos; mas nós melhoramos
Tu também, se não enganas.
.
O animal não tem alma?
Mas, há animais melhores
Do que pessoas! Que melhores,
Que vejas tudo com calma.
.
Um doutor há na Suiça
Morte: ajuda doentes
Incuráveis, com ingentes
Sofreres, a morrer. Chiça!
.
Ajudem é a viver;
Digam para não fazer
Mal a nenhum ser e ter
Amor ‘té por ele, o Morrer!

Monday, December 10, 2007

DOUTOR MORTE
.
Para muitos semeei;
E, num lado semeamos,
Para que nesse colhamos
E, noutro. Também amei.
.
Aos doentes as bananas
Se dão: doentes estamos
Todos; mas nós melhoramos
Tu também, se não enganas.
.
O animal não tem alma?
Mas, há animais melhores
Do que pessoas! Que melhores,
Que vejas tudo com calma.
.
Um doutor há na Suiça
Morte: ajuda doentes
Incuráveis, com ingentes
Sofreres, a morrer. Chiça!
.
Ajudem é a viver;
Digam para não fazer
Mal a nenhum ser e ter
Amor ‘té por ele, o Morrer!

Saturday, December 08, 2007

SÓ UMA FAZ MAL
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A questão é só uma:
Fazer sofrer o menos
Possível os pequenos
E Deus: ser bom, em suma.
.
Só uma coisa faz
Mal: é fazer sofrer,
Com directo morrer
Ou não, tal tanto faz.
.
Não, não; não quero nada;
Quanto mais queremos
Pior: que respiremos
Basta; que goze fada.
.
Morreu de quê? De mal
Fazer. Tão bom de ver.
Há que não esquecer
Nunca pois hospital.
.
Não te respondo: vês
Como eu vejo, sabes
Que já vi isso; cabes
Ao lado: um, dois, três…
UM(a) SÓ
.
Melhorar a semente
É urgente: doente
Curar também. Sintoma
Tratar é pouco: toma
As devidas medidas
Preventivas, com idas
Às verdadeiras causas,
Não descorando pausas.
Matas para comer
E p’ ra te defender...
Pões muitos a sofrer...
Como te vai deixar
Então dor? E, roubar
E mesmo explorar
Mais baixo sem parar
Tem de causar mal ‘star
A todos, pois, Um somos
Só, em infindos tomos.

Tuesday, December 04, 2007

PRAZERES
.
Como tudo na vida,
O maior dos prazeres
Muda conforme lida,
De pessoas e seres.
.
O desagradar pode
Ser preciso, e, Deus
Vê tudo e acode
A maltratados seus.