Se não houvesse Deus, não existia a palavra Deus; se não houvesse adivinhar, não existia a palavra adivinhar. Mas, claro que o crescimento e a evolução, de tudo e todos são uma realidade.
O acidente, fonte de dor, acontece quando estamos divididos entre dois desejos, o que não convém, portanto.
O que é ganância para uns pode não o ser para outros: depende de como se utilizam os ganhos\doações.
Mais cedo ou mais tarde, as pessoas que não comem carne a não ser em último caso, vão ver, pela dor, que estão erradas. Admitir a dor como necessária à existência ou valorização do prazer, só mesmo passageira, muito passageiramente.
Não aceitar o sofrimento está certo: o que está errado é rejeitar ou ter medo do prazer que não leve à dor.
Realmente não podemos desistir de vencer e de sermos felizes no presente, como que adiando sempre a felicidade e a vitória.
Também não podemos enaltecer a fraqueza, a pobreza, a resignação, a derrota.

Epicuro: “ As acções humanas estão voltadas no sentido de evitar a dor e procurar o prazer... A deliberação de acções, meios e fins é governada pelas orientações que se formam com base nas experiências de dor e prazer... Podemos mesmo deixar de lado muitos prazeres quando é maior o incómodo que os segue... A prudência permite o discernimento na escolha entre o que nos faz bem e o que nos faz mal. ATARAXIA = tranquilidade de espírito ”.

Nietzsche: “O cristianismo concebe o mundo terreno como um vale de lágrimas, em oposição à felicidade do mundo eterno do além... Criaram a ficção do pecado porque não podiam participar das alegrias terrestres e da plena satisfação dos instintos da vida... Bom (bonus), em latim também significa guerreiro... “

Platão: “Ignorando a dor, os deuses não podem ter prazer”.