15.2. 1440
A justiça régia perdoa a Rodrigo Afonso, morador em Montargil, pela morte de Frei Rodrigo, clérigo de São Bento da Ordem de Avis, contando não more em Montargil, onde o crime ocorrera, guardando às partes o direito de o demandar civilmente.
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo (daqui em diante ANTT) - Chancelaria de D. Afonso V, Liv. 20, fl. 46
Local de emissão: Lisboa (Lx)
20.6. 1440
30 homens são privilegiados e libertados por D. Afonso V, que forem viver e morar para o lugar de Montargil, que tenham aí a sua casa e sejam casados, isentando-os de terem cavalo e armas para serviço régio, de servir por mar e por terra, de ir com presos e dinheiros, de serem tutores ou curadores (salvo no dito lugar e termos), de pagarem diversos impostos...
Local de emissão: Santarém
ANTT - Chancelaria de D. Afonso V, Liv. 20, fl. 111
11.1. 1444
Gonçalo Pires, morador em Montargil, é substituído, devido a aposentação, no lugar de besteiro da câmara, por Diogo Afonso, morador na vila de Estremoz, por privilégio de D. Afonso V.
Local de emissão: Évora
ANTT - Chancelaria de D. Afonso V, Liv. 24, fl. 48
NOTA: Os besteiros eram soldados medievais equipados com bestas. Era normal em Portugal os besteiros terem montadas, provinham em regra dos chamados "Besteiros do Conto" ordenação antiga pela qual todos os concelhos do país deveriam possuir um determinado número de besteiros escolhidos entre os habitantes com posses para adquirir tal armamento, já que quem tinha dinheiro para adquirir uma besta tambem podia sustentar um cavalo ou outra montada, deslocavam-se a cavalo no terreno da batalha mas por regra desmontavam para combater. Acontecia ainda que os chamados "Cavaleiros Vilões" (milites villani) armavam-se frequentemente com besta, dado que era uma arma que qualquer pessoa poderia utilizar mesmo não sendo particularmente possante, montados numa pileca, com a besta, poderiam enfrentar um nobre cavaleiro de armadura montado num corcel de guerra.Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Besteiro14.1. 1454
Lopo Gil, filho de Gil Esteves, morador em Montargil, e de Catarina Vasques, mulher solteira, é legitimado por Afonso V.
Local de emissão: Sardoal
ANTT - Chancelaria de D. Afonso V, Liv. 10, fl. 1v.
28.10. 1477
Diogo da Costa, morador em Montargil, é nomeado por Afonso V para os cargos de tabelião do cível e crime e de escrivão da almotaçaria da câmara e dos orfãos de Montargil. No dia 29.10. 1477 o mesmo Diogo da Costa é ainda nomeado para o cargo de escrivão das sisas régias de Montargil, em substituição de Gonçalo Pires, escrivão do celeiro régio, de Almeirim, que renunciara.
Local de emissão: Santarém
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Afonso V, Liv. 18, fls 102 e 104
1481
Apresentação e registo do sinal público de tabelionado do provido no lugar, Pero Calça, vassalo régio, para o cargo de tabelião do cível e crime em Montargil, em substituição do anterior que renunciara por morar em Avintes.
Local de emissão: Sintra
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Afonso V, Liv. 18, fls 102 e 104
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11.3. 1498
Bartolomeu Fernandes, morador em Montargil, é nomeado escrivão das sisas do lugar e seu termo, em substituição de Diogo de Castro, que renunciou, por público instrumento feito por João Miguens, público tabelião no lugar, a 8 de Março de 1498, com mantimento de 55 reais e 1 preto por milheiro de tudo o que as sisas renderem até chegar á quantia de 1. 000 reais por ano. El-rei o mandou por D. Diogo Lopo, do seu Conselho, vedor da Fazenda. Francisco de Matos a fez.
Local de emissão: Lx
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 37, fl. 12v
8.11. 1501
Jorge, enviou dizer por sua petição que Aparício, outrossim homem solteiro, puseram fogo em a charneca de Montargil sem licença, por bem do que ora preso pelo Juiz de Montargil e fora entregue, assim preso, ao Juiz de Santarém, onde então estava preso. E pelo seu feito fora acusado e tanto processado que fora condenado por sentença do Juiz de Santarém em 2. 000 rs e para a arca dos cativos, e outros 1. 000 para as calçadas e despesas de Santarém e fosse preso até mercê del- rei, segundo a forma de ordenação, segundo o instrumento de sentença?, feito e assinado por Bartolomeu...
Local de emissão: Lx
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 46, fls. 105 – 105v
5.1. 1502
Gil Martins, morador em Montargil e termo desta vila, nomeado monteiro e guardador da mata da Ota, em substituição de João Franco, monteiro mor no Bairro, termo da vila de Alenquer, aposentado por 60 anos de idade...
Local de emissão: Lx
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 17, fl 110v
4.10. 1511
A Álvaro Pires Canhenho, morador em Montargil, de 40 anos de idade, privilégio de besteiro do monte em forma.
Local de emissão: Évora
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 29, fl. 29v
A Francisco Esteves Melro, morador em Montargil, de 30 anos de idade, privilégio de besteiro do monte em forma. Assinado por Garcia de Melo, anadel- mor
Local de emissão: Évora
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 7, fl. 3v?
4. 5. 1512
A Pero Annes Lionardo, morador em Amieira, termo de Montargil, de 30 anos de idade, privilégio de besteiro do monte ...
Local de emissão: Lx
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 7, fl. 23vv
10. 1513
Martinho Eanes, morador em Montargil, homem de 35 anos, quando do seu afilhamento?
Local de emissão: Lx
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 46, fl. 140
24. 4. 1514
A D. Rodrigo de Moura, confirmação da doação feita por D. Fernando, ensembra com dona Leonor, em santarém, a 17 de Junho de 1411 (AD 1373), a Rui Pereira, cavaleiro, alcaide do castelo de Santarém, de Montargil, que elevava á categoria de vila, eximindo-a da jurisdição de Santarém, para ele e Violante Lopes, sua mulher, e todos os herdeiros e sucessores, com todas as rendas e jurisdições, altos e baixos, mero e misto império, e com poder de pôr aí tabeliães. Ressalva contudo, os apelos de crime. Esta dioação fora já confirmada a dom Rolim, pai de Rodrigo de Moura, por carta feita por João Pais, em...
Local de emissão: Lx
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 15, fl. 158
A D. Rodrigo de Moura, por ser o filho mais velho de dom Rolim, confirmação dos bens de dom Judá, tesoureiro que fora de D. Fernando, que, por sentença foram confirmados e apropriados à coroa portuguesa por D. João I, Mestre de Avis e Regedor do reino porquanto achou que andava em serviço do rei de Castela. E querendo dispor dos bens, e porque Rui Pereira e Violante Lopes, sua mulher, serviram fielmente, para sua mantença e de seus filhos... o Mestre fez pura e irreversível doação dos bens de dom Judá e os punha em posse de Violante Lopes e...
Local de emissão: Lx
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 15, fl. 159
7. 11. 1520
Duarte Amado, morador em Montargil, recebe mercê do ofício de juiz das sisas do lugar de Montargil.
Local de emissão: Évora
Fonte: ANTT - Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 36, fl. 98